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5 dicas de livros chineses – Parte 3


Annyeong haseyo!

Tudo bem com vocês?

Hoje eu trago a terceira parte de uma lista com cinco livros chineses para vocês mergulharem mais na cultura chinesa.

 

1. Macaco – uma jornada para o oeste, de Wu Cheng’en

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A trama deste célebre romance chinês é constituída por um relato histórico; o da incrível caminhada realizada no início do século VII pelo monge Hsüan Tsang, que viajou para a Índia com a finalidade de buscar as Escrituras Sagradas do budismo. Wu Ch´ êng-ên, que viveu entre 1505 e 1580, retomou, adicionando seu próprio toque de delicadeza e humor, o ciclo de lendas que floresceram durante séculos em torno da peregrinação de Hsüan Tsang, chamado Tripitaka neste romance. O resultado é uma mistura atraente de absurdo e profundidade, religião e história, sátira antiburocrática e poesia pura. Enquanto a história conta a viagem de Tripitaka para a Índia e o que acontece nesse percurso, seu verdadeiro tema é a peregrinação do homem através da vida, com os companheiros Macaco, Porcoso e Areioso, simbolizando os diversos elementos da natureza humana.

2. O criptógrafo, de Mai Jia

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Um dos livros mais vendidos na China, O criptógrafo revela o mundo misterioso da Unidade 701, uma agência de inteligência chinesa cujo único objetivo é contraespionagem e quebra de códigos.

Ao receber a tarefa de quebrar o indecifrável código PURPLE, o gênio da matemática Rong Jinzhen se vê obrigado a abandonar a bem-sucedida carreira acadêmica para servir à inteligência chinesa. Jinzhen sobe na hierarquia para eventualmente se tornar o maior e mais celebrado criptógrafo da China ― até que comete um erro. Tem início, então, sua derrocada por uma espiral de mistério e loucura.
Com um ritmo de tirar o fôlego, a obra-prima de Mai Jia combina elementos de ficção histórica e espionagem para nos apresentar um lugar desconhecido, intrigante e autêntico. O criptógrafo é uma narrativa inesquecível e emocionante sobre brilhantismo, insanidade e fragilidade humana.

“Uma mistura de suspense de espionagem, saga histórica e quebra-cabeças matemáticos que, de alguma forma, se unem em uma narrativa poderosa. Totalmente original.” ― Financial Times

O criptógrafo se destaca entre os romances chineses por seu ritmo, vivacidade e pelo frescor da história.” ― The Economist

 

3. O ensandecido, de Ha Jin

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Perto de seu exame de admissão ao doutorado em literatura na Universidade de Pequim, o jovem Jian Wan é escalado pelo Partido Comunista para acompanhar o professor Yang, seu orientador, durante o período de recuperação depois de um derrame. No leito do hospital, o professor delira e faz revelações que, aos olhos de Jian – futuro genro e aluno predileto do mestre -, compõem um retrato da situação política e cultural da China contemporânea. Aos poucos, a trama ultrapassa o delírio e vai se conectando à realidade. As alucinações do professor rompem a censura imposta pelo regime, revelando o sentido profundo do que acontece na sociedade chinesa pós-Revolução Cultural, em que os indivíduos têm sua vida privada e pública devassadas pelo Estado. Nascidas de meditações e recordações emocionadas, as falas do professor mostram para Jian uma nova faceta da vida. Neste romance desconcertante, Ha Jin expõe as engrenagens da ditadura chinesa, mas também aponta um possível escape para os que vivem sob as amarras do totalitarismo.

 

4 Compre-me o céu, de Xinran

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Este livro fala de homens e mulheres nascidos na China depois de 1979 – as gerações recentes criadas sob a política do filho único. Dentro de suas famílias, são vistos como príncipes, mas tanto afago os tornou isolados, confusos e incapazes de lidar com a vida prática. Do filho de um executivo incapaz de arrumar a própria mala ao aluno de doutorado que superou a extrema pobreza, Xinran mostra como essas gerações encarnam os medos e as esperanças de um grande país num tempo de mudanças sem precedentes. É um momento de fragmentação, em que o capitalismo convive com o comunismo, a cidade com o campo e as oportunidades do Ocidente com as tradições do Oriente. Por meio das fascinantes histórias de filhos únicos, capturamos uma faceta decisiva da China contemporânea.

 

5 Flores matinais colhidas ao entardecer, de Lu Xun

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Este livro inaugura a Série Clássicos da Literatura Chinesa, fruto de uma parceria da Editora com o Instituto Confúcio da Unicamp. A obra reúne dez textos em prosa escritos em 1926. Conhecida como coletânea de textos reminiscentes, traz registros de memória que ilustram os caminhos trilhados e as experiências adquiridas pelo autor, da infância até a juventude. São, ao mesmo tempo, retratos vívidos do cotidiano do final da dinastia Qing até o início da República na China. Clássico da prosa moderna chinesa, o livro conta ainda com prefácio e posfácio do próprio autor, além de uma apresentação e um texto introdutório, que situam o autor e a obra.

Lu Xun (1881-1936) nasceu em Shaoxing, na província de Zhejiang, China. Em 1904 ingressou na Faculdade de Medicina de Sendai, quando começou a participar de uma série de movimentos revolucionários em prol da nação chinesa e da democracia. Em 1911, escreveu seu primeiro conto em chinês clássico, “A nostalgia” (“Huaijiu”), considerado um texto pioneiro da literatura moderna da China. Ocupou cargos administrativos, como ministro adjunto do Ministério da Educação, e foi professor em diversas universidades.

 

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