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Saiba tudo sobre o dorama “Hyper knife”



Annyeong haseyo! 

Tudo bem com vocês?

Vamos acompanhar nesta história a multifacetada Park Eun-bin na pele da psicopata neurocirurgiã Jung Se-ok, e a relação doentia que a une ao seu antigo mentor, Choi Deok-hee, levando a situações extremas. Mais um sucesso de interpretação dessa dupla.

 

 

Ficha Técnica

Drama: Hyper knife/Traição e Redenção
Hangul: 하이퍼 나이프
Direção: Kim Jung-hyun
Roteiro: Kim Sun-hee
Protagonistas: Park Eun-bin e Sol Kyung-gu
Gênero: Thriller/Suspense/Policial/Médico
Duração: 8 episódios
País: Coréia do Sul
Lançamento: 2025
Disponível: Disney +,Telegram e Fansub

 

Sinopse

A Dra. Jung Se-ok é uma neurocirurgiã brilhante assombrada por uma tragédia passada. Privada de sua licença médica, ela recorre à realização de cirurgias ilegais, nas sombras, movida por uma sede insaciável de ultrapassar os limites da neurociência. Quando seu caminho se cruza novamente com o de seu antigo mentor, que arruinou sua carreira,  o renomado mas enigmático Dr. Choi Deok-hee, velhas feridas são reabertas e um perigoso jogo de poder e vingança se inicia. À medida que Jung Se-ok se aprofunda em procedimentos inovadores, mas eticamente questionáveis, ela enfrenta as consequências morais das suas ações, confundindo os limites entre a necessidade médica e a ambição pessoal.

 

Fonte: Adaptado de https://filmow.com/traicao-e-redencao-t367459/

 

Protagonistas


Jung Seok (Park Eun-bin) é uma jovem médica que perde sua licença,depois de ir contra seu antigo Mestre, e se torna uma fora da lei realizando várias cirurgias ilegais. Destemida, louca, mas altamente calculista, a fria cirurgiã não dá ponto sem nó.

 

 

Choi Deok-hee (Sol Kyung-gu) é um renomado neurocirurgião, que enfrenta uma doença grave que pode o impossibilitar de continuar desempenhando suas funções e destruir, de vez, sua carreira. Para se curar, necessita da ajuda da pupila que ele destruiu.

 

Faca de dois gumes

 

Vamos começar pelo enredo da série, que é um convite irresistível: a relação conturbada entre dois gênios da neurocirurgia, a Dra. Jung Se-ok e seu antigo mentor, Choi Deok-hee. Mas esse reencontro vai muito além da medicina, já que, anos atrás, Choi Deok-hee destruiu a carreira promissora de Jung Se-ok, sua pupila, ao expulsá-la de sua sala de cirurgia.

Tempos depois, o reencontro entre os dois soa mais caloroso do que no passado, pois cada um está em uma fase diferente da carreira. Enquanto Jung Se-ok vive de cirurgias clandestinas, Choi Deok-hee mantém sua fama, mas enfrenta uma doença grave. A protagonista, então, tem a chance de extravasar toda a raiva acumulada contra o antigo mentor, em forma de vingança. Uma verdadeira obsessão. Uma relação simbiótica, em que eles se atacam e se protegem o tempo todo.

Confesso que me apaixonei de cara pelo papel de Park Eun-bin. Sei que sua personagem trilhou um caminho obscuro, mas aquele mestre realmente acabou com a vida dela e destruiu seus sonhos. A atriz dá um show de interpretação, com seus trejeitos e o olhar assustador da personagem que encarna. Claro que a produção e o elenco do drama são fundamentais para o sucesso da história, que ainda fecha com chave de ouro graças à fotografia de cair o queixo e à trilha sonora de arrepiar os cabelos.

O contexto também é incrível, pois a série aborda o lado mais sombrio da medicina, retratando clínicas ilegais, decisões éticas extremas, o peso de salvar vidas em meio ao caos e o custo de se vingar de alguém que você um dia respeitou. Sem contar a frieza de eliminar, literalmente, qualquer um que atravesse o seu caminho. É muita loucura junta!

Se você gosta de doramas que não subestimam a inteligência do espectador, Hyper Knife é para você. Como todo bom suspense, a narrativa não entrega tudo de bandeja. Aos poucos, pistas são reveladas, memórias ressurgem, alianças são quebradas e novas conexões se formam. Tudo é altamente interligado, até que o espectador consiga montar o quebra-cabeça completo.

Nesta história, ninguém é 100% bom ou ruim. Cada personagem carrega um passado obscuro, uma motivação oculta, segredos que nunca podem ser revelados e razões que justificam suas escolhas, mesmo as mais questionáveis. Nada é previsível, do início ao fim.

 

Ter a faca e o queijo na mão

 

Falar sobre os pontos negativos de um drama que, na minha opinião, não teve nenhum, é difícil. Revisei todos os episódios e não consegui encontrar nada. O realismo das cenas violentas me chocou um pouco, afinal, esse não é o estilo que mais me atrai. No entanto, também me surpreenderam, porque eu ficava completamente vidrada, querendo desvendar todos os mistérios de uma vez só. São muitas charadas a serem respondidas.

Conforme a trama se desenrola, é impossível não se impressionar com a forma como as histórias dos personagens se entrelaçam, fazendo todo sentido no desfecho.

Hyper Knife não é aconselhável para quem tem estômago fraco ou não gosta de violência. É um thriller repleto de ação, suspense e reviravoltas incríveis. Como podem ver, só consigo tecer elogios para essa obra.

 

Espelho, Espelho meu, quem é mais psicopata do que eu

 

Brilhante a sacada que eles tiveram ao mostrar que os protagonistas são iguais em sua essência, mas ocupam lados opostos do tabuleiro. É essa briga de gato e rato que apimenta a trama. Jung Se-ok passa boa parte da história tentando provar ao seu mestre que vai realizar sua vingança, custe o que custar, mas só ela pode fazê-lo. Quando Choi Deok-hee se encontra em perigo ou encrencado, ela faz de tudo para defendê-lo e livrá-lo das ameaças. E a recíproca também é verdadeira.

Um dos elementos que mais me prendeu foi o fato de que apenas Se Ok seria capaz de salvar o “Doutor Demoníaco”. A cirurgia de que ele precisava era extremamente arriscada e tinha baixíssima taxa de sucesso, até porque o objetivo do mestre era piorar de propósito, para ser operado em estado crítico e, de preferência, morrer na mesa de cirurgia. Tudo isso para acabar com a soberba da pupila e provar que ela não era infalível. Mas, com a autoconfiança que Jung Se-ok possuía, isso se tornou impossível.

As histórias dos personagens secundários também movimentam a trama e provam que tudo está conectado às vidas dos protagonistas, às decisões que tomaram e aos caminhos que seguiram. As formas drásticas com que a pupila e seu mestre lidam com as situações confirmam que suas personalidades são idênticas, principalmente na maneira de agir e remover qualquer obstáculo que possa impedir seus objetivos. Tiro, porrada e bomba! Não há um único episódio sem tensão e expectativa.

 

Uma escolha perfeita da diva

 

Em uma entrevista a um meio de comunicação coreano, Park Eun-bin revelou que se baseou no transtorno do espectro antissocial para compor as características de sua personagem, com a diferença de que a neurocirurgiã consegue sentir empatia e outras emoções mais palpáveis, o que a torna ainda mais complexa.

Outra situação que engrandece a trama é a relação de Jung Se-ok com seu assistente, Seo Yeong-ju (Yoon Chan-young). Ela salvou a vida dele, e ele tenta conviver e compreender os motivos por trás de suas atitudes durante toda a obra. Apesar de não concordar com ela, não a abandona e a segue como um fiel escudeiro. Essa lealdade e dependência ajudam a trazer um lado mais humano, e até mesmo divertido, para a protagonista.

É importante destacar que o drama não possui nenhum romance. Portanto, para os amantes do gênero que esperam ver o amor florescendo, aconselho nem dar o play.

As relações são complexas e as divisões morais, tortuosas. Você imagina que vai se sentir horrorizada, mas o contrário acontece: acaba torcendo para que os protagonistas vilões se deem bem. Uma verdadeira loucura, parece até que sofremos uma lobotomia!

O final deixa um gostinho de quero mais, e por isso acredito em uma nova temporada. Fica no ar o suspense sobre se a cirurgia do médico foi ou não um sucesso, mas, pela minha interpretação, o colorido completo da tatuagem de Jung S-ok (já que, no início da trama, apenas um dos cérebros estava colorido) e o pé misterioso na cena pós-créditos me fazem acreditar que sim.

 

Considerações finais

 

A narrativa intensa e as reviravoltas emocionantes fizeram com que os fãs elaborassem diversas teorias sobre a obra, além de resultarem em uma excelente recepção crítica do público. Uma verdadeira obra-prima, um drama realmente fora da caixa, que lembra a produção americana de Quentin Tarantino de 2003, Kill Bill, que também conta com duas partes.

Não é uma obra clichê; é bem diferente dos dramas aos quais estamos acostumados. Apesar de não ser o estilo que mais gosto, fiquei muito feliz por ter começado a assistir e me surpreendido com os caminhos que a história tomou. É notável como traição e redenção andam de mãos dadas. Por isso, super indico!

 

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