Annyeong haseyo! 
Tudo bem com vocês?
Hoje eu trago para vocês esta indicação de um suspense/triller para quem gosta de enredos para além dos romances, “A Bloody lucky day”, com o incrível Yoo Yeon-seok, que outrora foi um pediatra fofo e neste é um psicopata sanguinário e muito bem interpretado, ele arrasa sempre!! Só de tê-lo no elenco já é um bom motivo para assistir, mas não o único.
O elenco todo é muito bom. Temos a brilhante Lee Jung-eun, de “Parasita” e vários outros dramas, uma queen que está simplesmente sensacional como uma mãe justiceira e visceral que vai ao extremo para capturar o assassino de seu filho. Temos, também, Lee Sung-min, que eu não me lembro de ter visto nada com ele e que me irritou bastante durante metade do dorama, por causa da indecisão e medo constante de seu personagem, mas passada essa fase, o homem mudou. Fiquei fã desse senhor.
Afinal, bons atores são assim, né? Nos fazem ter sensações como se fossem reais.
Ficha Técnica
Drama: A bloody lucky day
Hangul: 운수 오진 날
Roteiro: Aporia (webcomic)
Direção: Pil Gam-sung
Protagonistas: Lee Sung-min, Yoo Yeon-seok e Lee Jung-eun
Gênero: Drama/Suspense/Thriller
Duração: 10 episódios
País: Coréia do Sul
Lançamento: 2023
Disponível: Telegram e Fansubs
Sinopse
Oh Taek, um motorista de táxi comum, que sofre com grandes dívidas e está desesperado para quitá-las e poder reaver o convívio com a sua família, recebe uma proposta irrecusável de um passageiro que promete lhe pagar um valor alto se ele o levar à cidade de Mokpo. Como essa proposta foi feita logo após ele ter tido um sonho considerado de grande sorte, já que sonhou com porcos, ele imagina ter sido um sinal de mudança na vida dele que, de de fato muda, mas não para melhor. Ele aceita a oferta e só então percebe que o seu generoso passageiro é um serial killer!
Será tarde demais quando Oh Taek perceber a viagem aterrorizante que ele embarcou?
Fonte: Adaptado de https://asianwiki.com/A_Bloody_Lucky_Day
Protagonistas
Geum Hyuk-soo (Yoo Yeon-seok) é um homem estranho, ele é o passageiro que oferece uma alta quantia para que o taxista o leve a Mokpo que fica distante de Seul. Após ter sofrido um acidente de ônibus, ele tem como sequela a capacidade de não sentir medo e nem dor, já que uma parte importante de seu cérebro foi afetada. Segundo ele, essa consequência do acidente é para ele uma espécie de super poder. Antes de ficar sequelado, ele já era problemático, um sociopata que se apaixonou, na época do ensino médio, por outra sociopata, e juntos eles faziam maldades, se divertindo com isso. Ele só começa a matar depois que sofre o acidente, ou é nisso o que ele quer que acreditemos.
Oh Taek (Lee Sung-min) era um pai de família que tinha um bom emprego. Tudo era belo em sua vida, até que foi enganado por um colega de trabalho que o deixou completamente arruinado financeiramente e, consequentemente, destruiu sua família, já que, depois da falência ele foi abandonado. Cheio de dívidas, ele se tornou motorista de táxi e é assim que ele conhece Geum Hyuk-soo.
O Sr. Oh Taek é um homem muito gentil, bondoso e ingênuo, que está no fundo do poço e se torna presa fácil de um assassino em série que adora bagunçar com psicológico dele.
Hwang Soon-kyu (Lee Jung-eun) não aceita o fato do filho, Nam Yoon-ho (Lee Kang-ji), ter sido declarado morto por suicídio e continua investigando as circunstâncias de sua morte. Quando ela descobre que ele foi realmente assassinado por Geum Hyuk-soo, ela tenta convencer a polícia, mas em vão. É quando ela decide ir atrás das pistas que podem revelar o responsável pela morte de seu filho.
Desenvolvimento
A história começa com um sonho do Sr. Oh Taek, no qual ele se encontra feliz e satisfeito de estar na praia com a sua esposa e filhos, fazendo um passeio agradável. Tudo corre bem, até que o sonho se torna um pesadelo com muitos porcos. Na Ásia, sonhar com esses animais significa que a pessoa terá muita sorte nos próximos dias, por isso, nosso sonhador acorda todo feliz e contente e a primeira coisa que ele faz é uma aposta na loteria e depois vai trabalhar.
Ele é um motorista de táxi e, nesse dia, ele tem muitos clientes que provam que a sorte dele está em alta, inclusive, em meio a esses vários passageiros, ele encontra Geum Hyuk-soo, que está disposto a pagar uma alta quantia para ele o levar a uma outra cidade.
O Sr. Oh Taek, o taxista, está precisando muito de dinheiro, já que ele faliu após cair em um golpe. Ele está cheio de dívidas e separado dos seus familiares, o que lhe causa muito sofrimento. Como se tudo isso já não fosse o bastante, o filho dele acaba pegando o dinheiro que a mãe economizou para pagar a faculdade da filha. O filho pede ajuda ao pai, que não tem o valor, mas ainda assim, promete que irá solucionar essa questão.
Enfim, ele precisa de dinheiro e o passageiro estranho oferece uma boa quantia se ele o levar até a cidade de Mokpo, que fica a quatro horas e meia de distância de Seul, e o taxista aceita. É aí que as coisas começam a ficar estranhas, tensas e perigosas.
O passageiro estranho começa a conversar com Oh Taek e, durante o diálogo, o passageiro parece aterrorizante, com comentários e expressões que causam arrepios e pânico, não apenas no motorista, eu fiquei bem tensa também, cruzes!!
Conforme a viagem vai acontecendo, o passageiro sanguinário vai contando a sua macabra história de vida, como ele conheceu sua alma gêmea, tão louca quanto ele, as travessuras que faziam juntos, a sua primeira vítima fatal, que era o namorado da sua alma gêmea… Nesse momento, o motorista já está com bastante medo e pede para que façam o restante da viagem em silêncio.
A expressão do olhar do Geum Hyuk-soo, por si só, já causa arrepios. Nosso ingênuo motorista não faz ideia de que seu macabro passageiro já fez outra vítima durante a parada que fizeram para o descanso, porque a diversão dele é matar as pessoas, esse é o super poder dele.
Apesar do Sr. Oh Taek ter percebido que na roupa de seu passageiro havia respingos de sangue, ele imaginou ser o sangue do próprio Geum Hyuk-soo, de quando ele esfaqueou a sua própria mão para provar ao motorista que não podia sentir dor ,devido a um acidente que sofreu e que o deixou imune ao medo e as dores. E é nesse clima gostoso que seguem a viagem.
O silêncio dentro do carro não dura muito tempo, pois Geum Hyuk-soo quer falar, e o que ele revela deixa o motorista ainda mais tenso. O passageiro conta que, desde que fez a sua primeira vítima fatal, ele sofre alucinações e elas são representadas pela primeira vítima fatal dele, o que o incita a matar. Parece ser algum tipo de esquizofrenia ou uma outra condição psicológica, já que durante as alucinações o rosto das pessoas fica deformado.
Paralelamente à história desses dois, existe outro personagem: uma mãe desesperada, que sabe que seu filho foi uma das várias vítimas de Geum Hyuk-soo. Estou falando da Sra.Hwang Soon-kyu, que está no encalço do algoz de seu filho, pois ela sabe que o filho não tirou a própria vida como a polícia acredita, e sabe também quem é o assassino.
Por essa razão, ela não desiste de encontrar o responsável pelo assassinato de seu Yoon-ho e decide ela mesma investigar e trazer as provas que a polícia não conseguiu encontrar. É assim que ela acaba descobrindo que quem ela procura está dentro do táxi do Sr. Oh Taek e que ele está tentando fugir do país através do porto que fica em Mokpo, ela sabe que se ele embarcar em um navio nunca mais conseguirá fazer justiça pelo seu filho.
Voltando ao táxi, as coisas por lá vão ficando cada vez mais sinistras e o taxista tenta chamar a atenção de outro carro, o que resulta em mais uma carnificina e tortura psicológica.
Em meio a todo esse caos, o passageiro sanguinário continua contando a sua história como se nada demais tivesse acontecido. O seu relato é bem cínico, ele desdenha da polícia, já que desde o seu primeiro assassinato, apesar de ter sido uma morte suspeita, nada foi feito, ninguém conseguiu chegar a ele porque acharam que se tratava de um acidente.
Aliás, esse é o modus operandi dele, ele mata, mas faz tudo parecer suicídio ou acidente. Tem uma crítica nesse discurso dele, né? Ele mesmo diz que quando aceitou que matar era o seu destino, ele começou a escolher quem seriam as suas vítimas, escolhendo os excluídos da sociedade, já que se trata de pessoas que não importam a ninguém.
Ele testa sua teoria e vê que dá certo, que ele pode matar quantas pessoas quiser dentro desse perfil que ninguém se importa, muito menos a polícia, pois como ninguém reclama o sumiço daquelas pessoas, acabam não se empenhando e esquecendo os casos. Com isso, ele apenas confirma a sensação de impunidade e, com ela, a tranquilidade para continuar matando… até que ele começa a perder o encanto.
Em meio a esse relato, ele confessa que por causa do tédio ele decidiu mudar o perfil de suas vítimas, foi quando ele se deparou com o filho da Sra. Soon-kyu, Yun-ho, um menino amado pela mãe, admirado na vida acadêmica, cheio de vida e sonhos. Ele queria saber qual seria a sensação de matar alguém que era amado e a forma como ele decidiu acabar com a vida do garoto foi cruelmente elaborada; ele stalkeou o menino, disseminou boatos maldosos na internet para acabar com a reputação dele, ao mesmo tempo que o dopava para que ele alucinasse, e tudo isso sem ninguém desconfiar de nada, até que o garoto não aguentou e surtou, atentando contra a própria vida.
Ele foi bem sádico e cruel porque, além de ter enlouquecido o garoto, ainda foi dar o ar da graça no velório dele, cumprimentando a mãe de sua vítima, tudo para se deliciar com o sofrimento dela.
Aqui eu preciso fazer o seguinte comentário, durante todo o k-drama a gente tem que comprar os absurdos do enredo, já que se trata de uma história embasada em uma Webtoon, né gente?
Uma observação na narrativa dele me pegou, quando ele diz que usou os internautas para fazerem o trabalho dele, que apenas criou um rumor venenoso e deixou o ódio internético seguir o seu fluxo, culminando na morte de uma pessoa. Nesse caso, quem foi o real assassino? Ele teve a ajuda dos internautas nesse assassinato. Essa é uma crítica pesada.
Com o avançar da história, lá pelo terceiro episódio, eu já estava achando que tudo estava com cara de fim de dorama porque, finalmente, a mãe convenceu o detetive de que o médico Geum Hyuk-soo era o assassino de seu filho. Aliás, não descobriu apenas isso, mas que ele era um serial killer que já havia matado muitas pessoas, inclusive, era o responsável pelas mortes recentes na rodovia a caminho de Mokpo. O Sr. Oh Taek conseguiu fugir do psicopata, foi socorrido pela polícia e, aparentemente, o próximo a ser pego seria o agora procurado assassino em série.
Cheguei até a pensar… Poxa!!! Mas, já?! Tudo tão rápido! O que será que nos resta nos próximos capítulos? Já estava até triste, quando o episódio acaba incrivelmente incrível, porque apesar de não ter uma explicação plausível, a gente tem que embarcar no enredo para se divertir, o assassino faz contato com o taxista através do telefone da filha dele e é aí que a brincadeira começa.
A partir desse momento vem o plot twist. A escolha do Sr. Oh Taek lepara var o Geum Hyuk-soo até Mukpo não foi aleatória, o maluco já sabia de quem era ele, porque conhecia a filha do taxista, ele namorava com ela. Eles se conheceram no enterro do filho da Sra. Hwang Soon-kyu, ele achou que ela seria uma ótima próxima vítima, já que ela se encaixava no novo perfil que o atraia, ela era boa, calorosa, amorosa e isso é algo que incomodava o assassino.
Com o passar do relacionamento dos dois Geum Hyuk-Soon cogita o possibilidade de não matar sua namorada, a filha do taxista, ele parece se afeiçoar a ela, se é que isso é possível, né? O que desanda é que ela acaba descobrindo os segredos dele e por essa razão ele fez alguma coisa com ela, porque ela fica desaparecida durante boa parte da história. Para continuar com seus joguinhos psicológicos, ele acaba enredando o pai da garota, o Sr. Oh Taek, e é assim que ele convence o taxista para levá-lo para sua fuga do país.
A partir daí, vamos percebendo que tudo com esse assassino é meticulosamente premeditado, que tudo que ele fez até o momento em que o motorista se rebelou e a polícia passou a persegui-los estava dentro de seus planos. O Sr. Oh Taek passa a ser chantageado pelo Geum Hyuk-soon, já que apenas ele sabe do paradeiro da filha do taxista, dessa forma, ela é usada como moeda de troca para a fuga do criminoso.
Neste contexto, o motorista não vê outra saída além de colaborar com os planos do serial killer, assim ele acaba se tornando seu cúmplice. Escolha feita, ele tem que lidar com as consequenciais dela. E fica o questionamento: quais vidas valem mais? A da filha ou as das outras vítimas? Acho que nessa hora somos naturalmente egoístas quando queremos proteger o que é nosso, né?
Todo o discurso e as justificativas dos crimes do Geum Hyuk-soon têm predominantemente essas questões éticas e morais. Ele, agindo por puro egoísmo, faz com que o cidadão médio tenha que escolher dentro dos seus princípios e valores o que seria mais ético e moral, essa costura psicológica que o assassino faz com o motorista revela muito das questões internas desse pai, dos arrependimentos, dos fracassos e de se questionar se ele realmente é uma boa pessoa e que agora tem a chance de fazer algo bom pela sua filha, mesmo que para isso ele tenha que ir contra suas crenças.
Vemos um pai e uma mãe que estão dispostos a fazer tudo que está ao seu alcance para proteger seus filhos. O pai quer salvar a filha que ele espera que ainda esteja viva; a mãe quer que a justiça seja feita ao seu filho, aliás, a atriz que interpreta a Sra. Hwang Soon-kyu está excelente nesse papel, ela passa para a gente a ansiedade, a aflição e a angústia que qualquer mãe que estivesse em seu lugar sentiria, essa personagem representa a resiliência, a persistência e o amor incondicional de uma mãe, ela não mede esforços para encontrar a verdade por trás da morte de seu amado filho. Ela consegue convencer e mobilizar a polícia sobre o verdadeiro assassino, e não para por aí, ela continua seguindo as pistas para encontrar e parar o fugitivo, ela não desiste.
Esta história é cheia de reviravoltas, depois do episódio quatro é só “eita atrás de vish”, esse serial killer é muito estratégico, cruel e ama desestabilizar o psicológico das pessoas. Sabe aqueles vilões que não têm nada de bom, nenhuma qualidade? Pois esse é o Geum Hyuk-soon. Porque existem alguns vilões que a gente consegue ter até uma simpatia pelo trauma, pela história, mas esse não. Ele é um predador manipulador que obtém o seu prazer perverso através da dor que causa nos pais que perdem os seus filhos por suas mãos.
Conforme a o enredo vai evoluindo, a gente vai achando que tudo está encaminhando para um fim justo, que ele será pego, que a filha será salva, mas aí…..bam! Outra reviravolta! Mais um assassinato bizarro de tão cruel. Saber que ele já havia matado a filha do taxista nem era surpresa, porque nesse momento da história a gente já percebeu que misericórdia e compaixão não fazem parte desse maníaco, mas descobrir que o tempo todo ela estava com eles foi triste demais, angustiante, e quando a gente acha que Geum Hyuk-soon não pode mais nos surpreender, ele nos entrega outra bomba: ele usa a identidade de outra pessoa!
Esse personagem é um grande mentiroso; como todo bom manipulador, ele usa os fatos ao seu bel prazer, só para aumentar a sua macabra satisfação; quando revela a verdade às suas vítimas, o nível de maldade dele está acima da média.
Eu preciso mais uma vez enaltecer a atuação do Yoo Yeon-seok, ele se transforma em cena, a expressão, o olhar, o sorriso, a mudança de humor, ele nos convence facilmente de que aquele que está ali é realmente um sanguinário. O ator que faz o taxista também está esplêndido, ele vai evoluindo e mudando no decorrer da trama, de um homem bom, ingênuo, otimista e gentil para um homem amargurado, obstinado, duro e sedento por vingança.
Este dorama é bem irônico, a começar pelo nome que faz referência a um dia de sorte sangrento, mas o que a gente descobre é que ter ganhado na loteria foi bem pouca sorte frente a todo infortúnio que sucedeu na vida do Sr. Oh Taek, o sonho com os porcos pode até ter dado a ele a vontade de jogar na loteria, o que lhe rendeu o prêmio máximo, mas em troca ele perdeu quase toda a sua família, ganhou um trauma que o mudou para sempre, mas, também, afetou a vida do complexo assassino que, no auge da sua arrogância e prepotência, imaginou ter traçado um plano infalível só para descobrir que a sorte dele também ia mudar.
E já nos episódios finais, quando a gente só acha que as coisas vão se encaminhar para o fim, temos mais reviravoltas! E mais reflexões! Vemos um Sr. Oh Taek vingativo e amargo, e ao mesmo em que eu fico triste por ele ter sido corrompido por toda a tragédia, eu também entendo a sede por vingança que ele sente, afinal, o responsável pela morte da filha e da esposa dele conseguiu se safar tranquilamente, vivendo uma boa vida, enquanto a do taxista se esfacelou, porque apesar dele não ter morrido, ele também não seguiu com a vida dele, esqueceu até que tem outro filho. O que o manteve vivo foi a sua sede por vingança!
Nos dois últimos episódios, temos ótimas cenas de tensão, suspense, angústia e aflição. A história se encaminha para o final que parece que será surpreendente. Até o último momento, o assassino mostra sua crueldade e obstinação, aliás, ele não se chama Geum Hyuk-soo, esse era seu cúmplice, que ele matou por raiva e quis incriminá-lo por tudo, por todas as mortes e reiniciar uma vida nova, normal e de cidadão de bem.
Seu nome é na verdade Lee Byong-min, um CEO riquíssimo e próspero da indústria farmacêutica e que possuia pais que foram abusivos com ele. O pai é um velho quee mora em um retiro para idosos e não gosta do filho, a mãe é uma juíza que sabe de todos os podres do filhos e o acoberta. Sangue ruim.
E conforme as coisas vão se desenrolando, o detetive vai sacando quem é o verdadeiro criminoso, a esposa de Lee Byong-min começa a desconfiar dele. Lee Byong-min parece ter sumido com a nora do Sr. Oh Taek e é com esse sentimento de busca frenética e ansiedade que o episódio final se desenvolve. O ator que faz o taxista tá dá um show, muito convincente.
O final foi o que a gente esperava de um final, o vilão pagou por seus crimes. O motorista, apesar de ter sido impulsionado pela vingança conseguiu focar o seu ódio só a quem de fato a merecia, ele não perdeu a sua humanidade. A gente pode pensar que foi um exagero, mas a dor que esse homem sentiu foi demais. O Lee Byoung-min foi cruel com todas as suas vítimas, mas uma hora a conta chega e a dele chegou com juros! Não vou contar como foram os detalhes, assistam! Vale muito a pena.
No final, o detetive acabou evitando que o motorista acabasse o fim de seus dias na cadeia. Ele passou um tempo por lá e voltou para a sociedade, principalmente, para a sua família. E, dessa vez, ele pode ser feliz e de alma leve, porque o algoz de sua vida estava fora de circulação. Foi um final muito bonito, bem ao estilo “Cold case”, me emocionei. E ele teve uma netinha, parece que a vida lhe presenteou com uma outra menininha na família. Excelente dorama.
Apesar de só ter 10 episódios, este dorama é muito intenso, detalhista, – tem que prestar atenção nas entrelinhas, elas estão lá por um motivo – a cada episódio findado eu me sentia exaurida, sugada com a sensação de que já tinha assistido a sete temporadas!! Falo isso como um elogio, a história é ótima!! Ah, a casa do Lee Byong-min é a mesma do filme “Parasita”. A fotografia deste dorama foi sensacional, cada cena muito bem trabalhada para nos passar todas as sensações.
Aqui me despeço de vocês. Aos que vieram em busca de conhecimento pela história espero ter saciado sua curiosidade, aos que já assistiram, o que acharam?
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Se você assistiu a “A bloody lucky day”, deixe sua opinião nos comentários.
