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Resenha do dorama: A shop for killers



Annyeong haseyo! 

Tudo bem com vocês?

Galera, hoje eu trago a resenha do novo K-drama do eterno raposo, Lee Dong-wook. Aliás, que dorama bom! Enredo bem construído, história bem amarrada, personagens femininos fortes e bem executados, um elenco impecável! É uma trama muito bem contada, os atores deram conta do recado e a direção foi incrível. O final pode ter sido polêmico, mas eu estava empolgadíssima para assistir e não me decepcionei! Vamos às considerações?

 

 

Ficha Técnica

Drama: A shop for killers
Hangul: 킬러들의 쇼핑몰
Roteiro: Ji Ho-jin
Direção: Lee Kwon
Protagonistas: Kim Hye-joon e Lee Dong-wook
Gênero: Ação/Mistério/Triller/Drama
Duração: 08 episódios
País: Coreia do Sul
Lançamento: 2024
Disponível: Fansubs, Telegram e Disney+

 

Sinopse

O único familiar vivo de Jeong Ji-an, seu tio, morre repentinamente. Só então ela descobre que ele tinha uma loja suspeita. Quem era o tio dela e que tipo de loja ele gerenciava? Antes que Ji-an possa entender o que está acontecendo, ela é atacada por homens desconhecidos que estão atrás dos produtos do tio. Agora que está sozinha, será que vai conseguir sobreviver?

 

Fonte: Adaptado de https://br.mydramalist.com/744135-the-killer-s-shopping-mall

 

Protagonistas

 

Jeong Jin-man (Lee Dong-wook) é o misterioso tio de Jian. A vida dele é cercada de situações estranhas e perigosas, e os amigos deles também são pessoas, no mínimo, suspeitas. Ele não fala sobre ele e a forma como ele ensina a sobrinha a viver é pouco ortodoxa. Ele a coloca em situações perigosas para que ela vença seus medos e saiba como sair vitoriosa dessas situações desafiadoras. Ele acaba morrendo de uma forma suspeita e, com a morte dele, Ji-an vai entender a vida do tio.

 

 

Jeong Ji-an (Kim Hye-jun) é a famigerada sobrinha. Ela nunca entendeu muito bem o tio e menos ainda o seu método de educá-la, mas ela aprendeu a vencer seus medos durante o tempo que viveu com ele, inclusive, conseguiu vencê-los depois que o tio morreu, porque os seus ensinamentos de vida continuaram reverberando ao longo da trama.

 

 

So Min-hye (Geum Hannah) é a minha personagem favorita! Amo o tanto que ela é destemida, forte e independente. A sua história não nos foi revelada em detalhes, mas ela foi resgatada por Jin-man em uma de suas missões. Parece que ela foi vítima de tráfico humano e acabou como prostituta, mas era extremamente habilidosa com o uso de armas, venenos e artes marciais. Após seu resgate, ela desenvolveu fortes sentimentos por Jin-man e é nítida a gratidão, o respeito, a adoração e a admiração que ela tinha por ele, e talvez tudo isso foi confundido com amor. De qualquer forma, ela e o Jin-man tinham a sua história.

 

 

Pasin (Kim Mim) é outro personagem que me conquistou muito. Adorei! Ele era um dos ex-mercenários do Grupo Babilônia e era da equipe do Jin-man. Ele também não tem muito de sua história revelada, mas era um amigo leal do nosso Tio do Crime. Ele também teve papel fundamental na educação e proteção da Ji-an, ele era o mestre dela, ele a ensinou a lutar e a protegeu durante os ataques. Um assassino muito do carismático. Os amigos do Jin-man era ótimos!

 

Desenvolvimento

 

A história começa de um jeito diferente, como se já tinha começado e a gente pegou no meio do caminho, por isso, a cada grande acontecimento éramos brindados com um flashback explicativo dos personagens e, assim, mostrando partes que geraram atos no presente.

Pois bem, a primeira cena nos mostra um lugar ermo com uma casa parcialmente destruída, uns alertas de treinamento militar, alguns homens se aproximando do imóvel e um atirador ao longe alvejando a casa. Dentro do recinto se encontra uma bagunça! São estilhaços, destruição e três pessoas que estão visivelmente sitiadas. São elas: Park JI-bin (Bae Jeong-min), um homem jovem desmaiado, Jeong Ji-an, uma jovem mulher apavorada, e SoMIn-hye, uma mulher mais velha que está ferida, mas menos abalada.

 

 

Nesse momento já entendemos que o alvo é a Ji-an, mas ainda não sabemos o motivo, aliás, nem a própria Jian está entendendo o que está acontecendo ou o motivo daquele ataque. Em meio ao visível pânico ela tenta se acalmar e é quando ela lembra da voz e dos ensinamentos que o seu tio lhe deu, que só os fracos se desesperam e gritam quando estão com medo, as pessoas fortes mantêm o equilíbrio mesmo em pânico. Lembrando disso, ela se move dentro da casa e é alvejada pelo atirador que, por pouco, não a acerta!!

 

 

Isso lhe traz outra lembrança do tio, um ensinamento a respeito de “pontos cegos” e é aí que ela entende que terá que cruzar a sala para descobrir de onde vêm os tiros, já que ela nem imagina que uma horda de mercenários estão se aproximando do local onde ela está.

 

 

Ela identifica a direção do atirador e, com uma arma que encontra sob o sofá da sala, ela atira na direção do atirador externo e quase o acerta! E é assim que esse dorama nos é apresentado! Nessa hora sacamos que a trama se desenrolará de maneira não linear, o que eu amo, porque nos deixa mais alertas, mais instigados e envolvidos na história, mantém a curiosidade sempre lá em cima.

 

 

Nessa hora eu já estava meio que me sentindo a Ji-an, queria saber o que estava rolando e tudo parecia ser por causa do tio dela, o tio que havia morrido recentemente e ainda não nos haviam apresentado. Sua apresentação já começa com o flashback da Ji-an. Ela estava na delegacia por causa de uma surra que ela deu em um tarado, a polícia a informa que o seu responsável precisa ser contatado, no momento em que ela liga para o tio recebe a notícia de sua morte!!

 

 

Ela se choca ainda mais quando descobre que seu tio cometeu suicídio, o que não fazia muito sentido para ela, já que Jin-man era um homem aparentemente forte, seguro, misterioso, frio, rígido e muito autossuficiente para atentar contra a própria vida (guarde essa informação). Quando ela vai fazer o reconhecimento do corpo, vê que que seu tio era cheio de velhas cicatrizes e tinha uma tatuagem com o nome “Murthehelp”, e ela acaba se questionando e percebendo que não sabia muito sobre a vida de seu tio.

 

 

Aliás, eu achei estranho o fato de o policial que vai com ela no reconhecimento do cadáver a questionar se ela acreditava no fato do tio ter se matado. Eu achei muito suspeito, mas no decorrer da história vamos entendendo que tudo que se refere à vida de Jin-man é bem estranho e suspeito. Seguindo essa linha de mistério, Ji-an pega um táxi para ir ao funeral do tio e o taxista é meio esquisito também, e um fato o deixa mais estranho: ele, aparentemente, conhecia Jin-man e tinha por ele um grande apreço. No funeral, alguns amigos de seu tio comparecem e o ônibus que leva o cortejo tem por motorista um homem corpulento que é gentil com a Ji-an, mas é também misterioso. Não esqueça dessas pessoas, pois elas não apareceram à toa nas cenas.

 

 

Finalizados os serviços fúnebres de seu amado tio, Ji-an volta para a casa onde morou com ele e onde ele tirou a própria vida. Até esse momento da trama, a sobrinha não chorou, não se desesperou, não se lamentou, ela estava apenas existindo e em choque. Quando ela está prestes a entrar na casa, um homem jovem aparece na porta e oferece ajuda, ela não sabe quem é ele e a gente também fica desconfiado dele, mas ele refresca a memória de Ji-an e diz que eles estudaram juntos na infância e que ele trabalhava com o tio dela na loja dele, porque Jin-man era um comerciante. Pois bem, esse moço se apresenta como Bae Jeong-min e ela parece reconhecê-lo depois de tantos anos. Ele é o homem desmaiado no início do dorama.

 

 

Eu confesso que achei ele bem suspeito e pouco confiável de cara! Piorou muito quando ele se ofereceu para limpar o banheiro onde o Jin-man havia se matado, mas a Ji-an não achou nada de mais e acabou deixando ele fazer o serviço. Durante essa limpeza, ele encontrou um celular do tio e o entregou à sobrinha. Esse moço acaba se revelando um hacker, um expert em computação e, através desse celular, ele descobre que o tio de Ji-an tinha um site de vendas de armas na Dark Web e mostra tudo para a Ji-an, que fica estarrecida e, a priori, não acredita que seja um site verdadeiro.

 

 

Enquanto os dois estão desvendando esse segredo do tio da moça, Jeong-min descobre que essa loja virtual, a Murthehelp, o mesmo nome tatuado no corpo do tio, possui alguns códigos de operação: verde, vermelho, amarelo e roxo. Cada um corresponde a um tipo de cliente. Seu tio era um traficante de armas e possuía uma “clientela” seleta. O verde era para os administradores da loja que eram apenas dois: Jin-man e Ji-an, apesar de ela não fazer ideia; o vermelho era para os assassinos que compravam predominantemente as armas; o amarelo era para os faxineiros, aqueles que limpavam as cenas dos crimes, resolviam os problemas, não deixando rastros, compravam os produtos de limpeza mais potentes; e, por fim, o roxo era para os espiões, que compravam de armas a venenos.

 

 

Imagina você ficar sem ninguém da família e a última pessoa que te restava e com a qual conviveu por anos te deixa uma herança dessas?! Mas vai ficar pior, porque em meio a essas descobertas, uma mulher muito estranha bate à porta de Ji-an, dizendo ser amiga de Jin-man e que estava ali porque seu tio pediu para ajudá-la. Só que a garota fica desconfiada e não a deixa entrar e ela não viu que essa suposta amiga estava armada e que parecia querer entrar de qualquer forma. Por enquanto, Ji-an consegue impedir a entrada da mulher.

 

 

Mais um flashback nos é apresentado e, dessa vez, vamos entender o que aconteceu com os pais da Ji-an. Estranhamente, seus pais morreram no mesmo dia do funeral de sua avó, quando ela ainda era criança e tinha conhecido o seu tio recentemente. Na época, Jin-man questionou o irmão se ele não achava que a morte da mãe deles era suspeita. O irmão se indignou e disse que a mãe já estava com a idade avançada e doente.

 

 

Nessa lembrança, vemos no velório da mãe o atirador que no presente está alvejando a Ji-an. É aí que a gente já se liga que esse cara, o atirador, Lee Seong-jo (Seo Hyun-woo), é um inimigo de Jin-man! Vemos quanto mistério há na vida dele para que sua família fosse dizimada. Inclusive, nesse mesmo dia, Ji-an também sofreu uma tentativa de assassinato, mas conseguiu fugir de Seong-jo. No dia da chacina de sua família, a garotinha viu tanta atrocidade que desenvolveu afasia. Depois de toda essa tragédia, ela foi morar com Jin-man naquela casa, no meio do nada, onde o dorama começa.

 

 

Nessa nova fase de sua vida, Ji-an percebe que morar com seu tio não era propriamente a coisa mais fácil para se fazer. Ele era praticamente um estranho, já que ela só havia conhecido com oito anos e logo depois todo mundo ao seu redor morreu. Ela era uma criança traumatizada, que não falava nada, não expressava emoção nenhuma, e o tio parecia não se importar, já que ele a tratava com distância, com certa frieza. Ele era durão com ela, mas as cenas nos mostram que ele a amava muito e sofria por ela ter ficado órfã e pela perda de sua família, ele se sentia culpado por tudo porque na verdade ele era. Ji-an sofreu muito bullying na escola por causa das fofocas das circunstâncias da morte de seus pais e por não conseguir se comunicar com ninguém. E assim os dois foram tentando se adaptar à nova realidade, à nova relação.

 

 

De volta à cena em que Jeong-min e Ji-an estão entendendo como a “Murthehelp” funciona, eles acabam descobrindo mais uma regra: os clientes com os outros códigos devem proteger o código verde dos ataques, sempre! Revelando essa regra, eu entendi porque o Jin-man não se mostrava mole com a sobrinha e sempre a ensinou técnicas de sobrevivência e como se defender. Afinal, ninguém que seja dono desse tipo de negócio consegue ter vida longa, né? Ela recebe mais uma ameaça de morte e é quando a casa dela começa a ser atacada por drones armados, armas de fogo, granadas e explosivos!

 

 

Tanto Ji-an quanto Jeong-min percebem que as ameaças eram para valer e os dois tentam se salvar. Nessa hora, Min-hye entra na casa para ajudar Ji-an e rastreia o código que Ji-an tem no braço, que ela não sabia possuir rsrs, o que confirma que a garota é o código verde, mas não detecta nenhum código em Jeong-min, assim, Min-hye dopa o garoto. Era por isso que ele estava desmaiado no começo. Ji-an fica com medo de Min-hye e não confia nela. Ela tenta explicar que está lá a mando do tio, mas não tem tempo de explicar muita coisa por causa dos ataques e é quando Ji-an percebe que sua casa é blindada! O tio dela estava preparado para esse tipo de ataque.

 

 

Os caras que estão atacando a casa e caçando Ji-an estão sob o comando de Seong-jo e são os mesmo que compravam as armas de Jin-man! Não há mesmo lealdade entre bandidos! Claro, né? Trabalhar com o que é escuso pode até render muito dinheiro, mas não dá para ter um segundo de paz, e isso vai sendo mostrado ao longo da trama, quando nos revelam como Ji-an construiu aquela casa para ser uma fortaleza contra qualquer ataque.

 

 

No período da reforma, ele aproveitou essa oportunidade para ir com a sobrinha para uma montanha no meio do nada para que ela aprendesse sobrevivência e a tomar decisões em situações críticas, só que tudo isso sem avisar a garota rsrs, ele tinha uma forma pouco ortodoxa de ensinar. Era sempre uma quase morte, um trauma, enfim, esse era o jeitinho dele meio mafioso de ser e de cuidar. Era assim que ele demonstrava amor e preocupação pela segurança da sobrinha.

 

 

Após esse tempo na montanha, Ji-an começou a receber treinamento regularmente e foi quando ela aprendeu a usar armas de fogo, lutar e se defender. O tio sabia o que estava fazendo, o que estaria por vir, mas a sobrinha não. Muito reconfortador e saudável ser criada por um tio psicopata rsrsrs.

 

 

De volta a cena em que MinHye entra na casa para ajudar Jian. Aquele chip sempre manteve Jian protegida enquanto vivia sua vida já que os amigos do tio a rastreavam e sempre ajudavam em momentos críticos, ela não fazia ideia que sempre esteve sendo vigiada de perto pelo tio e sua trupe. MinHye tem um Código Vermelho e um Roxo! Finalmente, Jian confia na amiga do tio e aceita ajuda. Que personagem mais maravilhosa é essa MinHye!! Sériooooo essa mulher em cena é maravilhosa! Forte, poderosa, destemida, boa de briga tanto que quando o Seongjo e os outros mercenários descobrem que ela está do lado da Jian ficam preocupados!

 

 

Enquanto o circo estava pegando fogo, percebemos que Jin-man possuía inimigos de longa data, incluindo esse Jeong-jo e o tal de um Bale (Jo Han-sun), que apareceu em um dos flashbacks, não fisicamente, mas como um nome que trouxe medo e preocupação ao Jin-man. Esses dois estavam perseguindo ele desde o funeral de sua mãe. Na época, Jin-man sofreu uma emboscada arquitetada pelo Bale e executada por Jeong-jo. Aqui a gente quer muito saber o que rolou com esses três que despertou tanto ódio e vamos juntando as informações ao longo da história.

 

 

Ji-an vai com Jeong-ming para o galpão onde fica a loja de fachada do tio, que está mais para uma base subterrânea! É surpreendente, para a gente e para Ji-an, que não fazia ideia de que aquilo existia o tempo todo embaixo do seu nariz. Assim que ela descobre a senha e entra nesse lugar que está cheio de armas, venenos e produtos de limpeza, os dois dão de cara com um homem muito estranho, o “Irmão”.

 

 

Esse cara é meio esquisito, ele diz para Ji-an não confiar no Jeong-min e acaba levando uma surra da Ji-an, mas ainda assim ele consegue imobilizar o amigo de Ji-an e explica para ela sobre a loja do tio, que é a herança dela. O “Irmão” ainda diz que Jeong-min estava em casa no dia que o tio dela morreu, que ele está envolvido na morte de Jin-man e que pode provar porque está gravado. Ela fica meio na dúvida e o amigo dela começa a se defender dizendo que é mentira, mas ela fica balançada.

 

 

O “Irmão” parece que vive naquele lugar, na “Murthehelp”, e ele monitora cada passo da Ji-an, 24 horas por dia. Isso a deixa transtornada e com medo. Lógico, ela não o conhece e parece que é espionada há mais de uma década, aliás, desde que o tio morreu coisas estranhas e assustadoras acontecem com a Ji-an. Ela não sabe em quem confiar, no que acreditar e a pessoa que tem essas respostas está morta! Por causa de tudo isso, ela prefere confiar no velho amigo de infância, porque é a única pessoa que ela já viu. Pois é, pena que ela decide confiar na pessoa errada! Quem diria que o tal do “Irmão” estava falando a verdade: Jeong-min não era confiável.

 

 

E ela só percebe a besteira que fez quando está sozinha na loja com Jeong-min. Ele acaba revelando suas verdadeiras cores e revela que ele matou o Jin-man e que agora quer a “Murthehelp”. Ele conta que espionou o tio dela a mando da Babilônia, uma organização de mercenários para a qual trabalha. Esse garoto se acha muito incrível, um hacker muito habilidoso, o que de fato é, mas ele se acha mais inteligente do que realmente é. Em um dos flashbacks que mostra como ele se infiltrou na “Murthehelp”, dá para a gente perceber que o Jin-man não confiava tanto assim nele.

 

 

Eu achava que tudo fazia parte de um plano maior e de fato foi. Aliás, o Jeong-min foi usado tanto pela Babilônia quanto pelo Jin-man. Até porque não fazia muito sentido que um homem tão vivido, tão safo, tão lobo solitário tivesse sucumbido pelas mãos daquele franguinho. É por isso que dizem que a arrogância precede a ruína, né? Ele se vangloria para Ji-an sobre como fez Jin-man tirar a própria vida! Ele inventou uma situação de perigo para o tio em que a sobrinha estava como refém da Babilônia usando de inteligência artificial. Aliás, enquanto ele estava dentro da “Murthehelp”, ele fala ao telefone com alguém da Babilônia que exige que ele mate a Ji-an (guarde mais essa informação).

 

 

Depois de ouvir toda a história do ex-amigo, Ji-an ri da cara dele e diz que ele é um idiota pretensioso, que nem percebeu que foi usado pela Babilônia, mas ele não acredita! Ela fala que ele quase morreu com ela e ninguém se importou com ele. Ele entende o ponto dela, fica com raiva, os dois brigam, Ji-an o domina e o deixa pendurado. Depois vai atrás das pessoas que a estão ajudando. Nesse ponto, ela já aceitou sua herança.

 

 

Ela volta para casa bem a tempo de se proteger de mais ataques. Dessa vez, ela, o “Irmão” e a Min-hye estão sitiados, e a partir desse momento é guerra! Cada ataque vem mais forte, com mais mercenários, com mais tecnologia. Eles querem a Ji-an, mas a noticia recente é que ela tem que estar viva! Por que a instrução mudou? O que rolou? Fiquei intrigada aqui, confesso! Em um momento crucial em que as coisas realmente se complicam, aparece mais um amigo de Jin-man para ajudar, Pasin, que foi o mestre de luta da Ji-an. E é isso: tiro, porrada e bomba!

 

 

Aqui tem um flashback que nos situa na história por traz dessa perseguição ao Jin-man. Há quatorze anos, Jinman, Seong-jo e Bale trabalhavam na mesma “empresa” –  a Babilônia. Eles eram mercenários. Aí já estamos conhecendo a verdadeira face de Jin-man, que não era santo, né? Pois bem, eles trabalhavam juntos e o Jin-man era o capitão nas missões, logo, Bale e Seong-jo estavam sob seu comando. O problema é que Bale é um psicopata, uma máquina de matar, ele ama matar e adora ser cruel, exagera até para os moldes de um mercenário.

 

 

Jin-man era um mercenário mais consciente, ele não matava civis se não fosse estritamente necessário para o cumprimento da missão. E foi aí que essa relação desandou, porque Bale não seguia as suas ordens e ainda incitava motim e divisão entre a própria equipe. Tanto que a maior parte do grupo de mercenários apoiava Bale e poucos estavam com Jin-man. Em razão desse clima instável dentro da equipe, Jin-man recorreu ao Sr. Kim, o general dono da Babilônia, e pediu a ele para que tirasse Bale das missões dele. Eles não podiam mais trabalhar juntos.

 

 

O Sr. Kim concordou, mas não cumpriu a promessa. Colocou os dois juntos mais uma vez, dizendo a Jin-man que Bale era fundamental naquela missão, e que depois dela nunca mais eles trabalhariam juntos. A contra gosto, ele acabou aceitando, mas foi aí que o caldo entornou. Como era esperado, Bale agiu sozinho durante a missão e matou vários civis, o que deixou o capitão pistola! Quando a missão foi dada por encerrada e Jin-man acreditava que seus subordinados estavam longe, ele voltou ao lugar da missão para salvar uma mulher que ele escondeu de Bale, porque sabia que ela seria morta por ele.

 

 

Ele resgata a moça e quando os dois estão quase saindo do local, quem aparece? Sim! O embuste do Bale! Os dois acabam brigando e lutando e quase morrendo, mas Jin-man consegue levar vantagem sobre Bale porque a mulher o ajudou, aliás essa mulher é a Min-hye. O local onde eles estavam lutando estava cheio de bombas e prestes a explodir, Jin-man sabe que feriu severamente o Bale e depois que tudo explodiu ele acreditava que o traste havia morrido. Ele fala ao Sr. Kim que Bale morreu em combate e, depois dessa missão, Jin-man pede dispensa da Babilônia e diz que não quer mais trabalhar ali. O Sr. Kim desconfia dele e manda que o sigam de perto.

 

 

É durante essa saída da Babilônia que Jin-man reencontra a família, após oito anos afastado. O problema é que Bale não havia morrido naquela explosão, entrou em contato com a Babilônia, contou que Jin-man tinha tentado matá-lo e mentiu sobre esse fato, logo, a Babilônia entendeu isso como uma traição e quis a cabeça de Jin-man para que ele servisse de exemplo aos outros mercenários. E o resto é o que já sabemos: massacre da família de Jin-man. Após os assassinatos de seus entes queridos, Jin-man reencontra o Sr. Kim e o ameaça, sugerindo que o deixassem em paz, já que acabaram com quatro pessoas que lhe eram importantes: sua família e um grande amigo, o que os deixava quites. Ele ameaçou o Sr. Kim, dizendo que se não o deixassem em paz ele acabaria com a família do General.

 

 

A  ameaça pareceu surtir efeito, pelo menos para o Sr. Kim, mas Bale era uma outra história! Ele mesmo jurou matar toda a família de Jin-man. Como o antigo capitão dos mercenários sabia que com Bale não haveria conversa, ele traçou um plano de ataque a longo prazo, que consistia em proteger ele, a sobrinha e a “Murthehelp” e, para isso, ele contou com o apoio direto de Pasin. Ele montou um forte como casa, treinou sua sobrinha e tinha uma rede que o apoiava enquanto esperava a hora de agir.

 

 

E vamos voltar ao final da trama, bem no momento em que Ji-an volta à “Murthehelp” enquanto Pasin e Min-hye estão na casa. A  casa é invadida pelos antigos companheiros de missão de Jin-man: Seong-jo e os gêmeos lacração. Enquanto Pasin e Min-hye enfrentam os gêmeos, Jeong-jo vai atrás da Ji-an, que consegue fugir para a loja, mas não tem jeito, ela e esse ranço acabam se enfrentando. Jeong-jo conta à sobrinha de Jin-man sua versão dos fatos e diz que o tio dela não era muito diferente dele, que ele também era um assassino.

 

 

Apesar de se abalar com essas palavras, Ji-an já estava envolvida demais na história e fez a sua escolha. Ela decide proteger a “Murthehelp” e, em meio a mais uma lição de seu tio e de mais uma vez fazer uma escolha, ela, finalmente, consegue matar Jeong-jo. Ela fica chocada, paralisada e não sabe o que fazer até que o “Irmão” aparece e a tira desse torpor, dizendo a ela que mais assassinos estavam se encaminhando para aquele local.

 

 

É quando ela pensa rápido, traça um plano audacioso e faz uma transmissão aos mercenários que a cercam, ela usa a cabeça de Jeong-jo como ameaça e propõe que se eles desistissem de matá-la e invadir a “Murthehelp”, ela continuaria fornecendo materiais para eles, com boas condições de pagamento e esqueceria esse “incidente”, mas se eles não aceitassem, acabariam como o Jeong-jo! Ela é bem persuasiva e consegue convencer os invasores, afinal, eles querem vantagens econômicas, né? Mercenários! Assim, ela se livra desse ataque de uma vez por todas!

 

 

Quando ela volta para casa em busca do mestre Pasin e da Min-hye, ela não os encontra, e ao longe ela vê um ônibus se aproximando do local, ela fica preocupada imaginando se tratar de mais assassinos e para o veículo! Quem sai de dentro dele? O mesmo motorista que dirigiu o ônibus no dia do funeral de Jin-man!! Eles são o código amarelo, responsáveis pela limpeza do lugar! Ela fica aliviada! Então, enquanto os corpos estão sendo retirados, mais um carro aparece no horizont,e mas desta vez é um táxi!

 

 

Quem está dirigindo é o mesmo taxista que a levou no enterro do tio e do banco de trás quem desce é o policial que foi com ela identificar o corpo do tio e o próprio Jin-man!! Uhuuuuullll…ele realmente não morreu! Desce do carro com um olhar de alívio para a sobrinha e todo machucado de alguma luta! E é assim que o dorama acaba! Eu disse que o final seria polêmico para alguns, né?

 

Considerações finais

Vamos às minhas considerações: primeiro que durante toda a trama nos foi dado sinais de que Jin-man não estava morto, né? Ele forjou a própria morte para poder pegar o Bale e o Sr. Kim desprevenidos. Esse era o plano a longo prazo que Jin-man se referiu quando estava com Pasin, no dia da emboscada. Ele fez o acordo com o Sr. Kim para ganhar tempo, mas sabia que Bale não obedeceria as ordens por muito tempo, até mesmo o Sr. Kim queria o Jin-man morto, afinal de contas ele o ameaçou e o traiu, né? Durante os quatorze anos Jin-man agiu para acabar com os dois. Ele blindou a casa, treinou a sobrinha, estreitou contatos com as pessoas certas para ajudá-lo em sua empreitada e montou a “Murthehelp”.

Ele já sabia que a Babilônia estava próxima, tanto que sabia que o Jeong-min estava ali o espionando e acabou usando-o no seu plano. Ele finge a sua morte; a “Murthehelp” vira alvo dos mercenários e, claro, da Babilônia; sua sobrinha também se torna alvo, mas para isso ele tem duas coisas: primeiro, amigos leais que a protegeria, e, segundo, a fé de que ela também saberia se proteger. Aqui o Jin-man continuou sendo o tio psicopata rsrsrsr…ele acreditava que chegaria a tempo de salvar a sobrinha de uma possível morte, tanto que, cronologicamente, o ataque aconteceu logo após a sua morte e durou dois dias. Tempo suficiente para resolver as pendências com Bale.

Ele chegou à sede da Babilônia no exato momento em que Jeong-jo recebe aquela ligação dizendo que não deveriam matar a Ji-an, que era para trazerem a garota viva! Foi quando ele deve ter lutado e vencido os dois antigos companheiros. Como disse, são as minhas percepções da história.

Quanto a uma possível segunda temporada: eu só acredito vendo. Não acho que precise de uma continuação, sabe? A história era essa. O problema é que muita gente está acostumada às séries americanas com milhões de temporadas até esgotarem o assunto e serem canceladas por baixa audiência. Dorama é assim, contou a história passa para o próximo! Claro que uma segunda temporada seria muito bem vinda se mantivessem a qualidade da primeira parte, né? Seria interessante ver a história sendo contada pela perspectiva do Jin-man, sobre como as coisas se desenrolaram. Mas é tudo especulação. Até o momento nada foi confirmado.

Espero ter ajudado em alguma coisa. O que acharam dessa história? Eu amei!!

 

Leia também: https://koreanny.com/5-dramas-com-lee-dong-wook/

 

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