koreanny.com

Resenha do dorama: Knight flower



Annyeong haseyo! 

Tudo bem com vocês?

Olá, amores! Hoje trago a resenha de um K-drama curto com uma história levinha. “Knight Flower” nos conta sobre uma jovem viúva que apesar de estar presa aos padrões de comportamentos da sociedade da época, não fica de braços cruzados vendo as injustiças acontecerem ao seu redor. Do jeitinho dela ela arregaça as mangas e vai à luta fazer a diferença que ela busca, e, enquanto ajuda as pessoas mais humildes, ela acaba fazendo bons amigos que a apoiam e auxiliam na sua empreitada, ao mesmo tempo em que ela busca o paradeiro de seu amado irmão. A trama é bem legal, leve, divertida, o elenco é de peso e o casal protagonista é uma delícia a parte. Divirtam-se!

 

Ficha Técnica

Drama: Knight flower
Hangul: 밤에 피는 꽃
Roteiro: Lee Sam e Jeong Myung-in
Direção: Jang Tae Yoo, Choi Jung In
Protagonistas: Lee Ha-nee e Lee Jong-won
Gênero: Histórico/Mistério/Comédia/Drama
Duração: 12 episódios
País: Coreia do Sul
Lançamento: 2024
Disponível: Fansubs, Telegram, Viki e Kocowa

 

Sinopse

Jo Yeo-hwa ficou órfã na infância e acabou sendo criada pelo seu único irmão que acabou desaparecido. Quando ela ficou sozinha, um tio distante, arranjou um casamento para ela com uma família de grande prestígio, mas, no dia de seu casamento, Yeo-hwa fica viúva e condenada a viver trancada na casa dos sogros chorando no túmulo do marido fazendo o papel da viúva exemplar e casta. Durante o dia ela faz tudo o que a sogra manda, mas, durante a noite ela se disfarça e pula os muros e escala as paredes para cuidar dos menos afortunados do vilarejo onde vive. Durante suas ações noturna, Yeo-hwa, acaba se envolvendo com o oficial Park Soo-ho e começa a sonhar com um outro tipo de vida. O que será que acontecerá com esse casal?

 

Fonte: Adaptado de https://asianwiki.com/Knight_Flower

 

Protagonistas

 

Jo Yeo-hwa (Lee Ha-ne) é uma mulher que passou a maior parte de sua vida sendo viúva de uma marido que ela sequer conheceu. Ela fica viúva no dia do seu casamento o que a torna refém dentro da casa dos sogros, ela não pode sair, não pode se mostrar na rua para não ficar mal falada. Durante o dia ela obedece, mas, a noite ela se torna um “herói mascarado” que ajuda população local em suas difíceis vidas.

 

 

Park Soo-ho (Lee Jong-won), um oficial militar, também tem os seus mistérios. Durante a infância toda a sua família foi brutalmente assassinada e ele foi o único sobrevivente desta chacina, juntamente com a família ele perdeu a memória sobre o que aconteceu; ele é irmão do Secretário Real, Park Yoon-hak (Lee Ki-woo). Soo-ho conhece nossa protagonista durante uma “investigação” e fica na dúvida sobre as intenções daquele mascarado com quem lutou. E, assim, eles vão se encontrando em situações cada vez mais inusitadas até que deles surgirão um amor e um senso de justiça recíproco.

 

Desenvolvimento

 

Depois de perder os pais Yeo-hwa viveu com o irmão mais velho que cuidava dela e a amava muito mas ele acabou desaparecendo, não sabemos se ele morreu ou não. A prota crê que ele ainda esteja vivo, e, assim, continua procurando o irmão há quinze anos com a esperança de ainda encontrá-lo e poder sair da prisão que vive, já que ser viúva representa estar presa a uma família e não poder viver mais porque o marido já morreu.

 

 

Nessa era antiga, mulher não podia ficar sozinha, sem ter um homem responsável por ela, logo, um tio distante arranja uma casamento para a moça assim que o irmão dela some; ela não queria se casar, queria esperar o querido irmão só que não teve jeito!! O tio arranjou o seu casamento com uma família muito importante na sociedade e influente na corte, influente até demais. Ela fica viúva no dia do casamento sem nunca ter visto marido!

 

 

Isso é tido como muito mau agouro para a família do noivo e a mulher mais uma vez se lasca, né? Era prática, nessa época, que essas viúvas “seguissem” o marido no túmulo. Uma mulher virtuosa deveria se matar!! Nossa!! As mulheres sempre se deram mal em todas as sociedades. Enfim, nossa querida não se mata! Ela prefere ser torturada psicologicamente e até castigada fisicamente pela sogra e cunhada do que seguir o desconhecido marido. Ela vale mais viva!

 

 

Assim, ela obedece a família do marido durante o dia, e, a noite, ela se disfarça de um mascarado que auxilia as pessoas humildes e com problemas. Ela é uma espécie de Robin Hood da Coreia, logo, um “Iljmae” feminino. Ela é treinada na arte da luta. Ela é destemida, audaciosa, bondosa, ética e para realizar esse trabalho, Yeo-hwa, conta com a ajuda de alguns poucos amigos que a ajudam a resgatar os necessitados e a encobrir sua identidade.

 

 

Entre esses confidentes estão, Jang So-woo (Yoon Sa-bong), uma próspera comerciante que a ajuda financeiramente e fornece um lugar para resgates; a sua Dama de Companhia, Lee Yeon-sun (Park Se-hyun), que foi a primeira pessoa que ela ajudou quando a dama ainda era uma criança.

 

 

A família de Yeo-hwa nem sonha que sua recatada e obediente nora é na verdade um justiceiro mascarado. Nossa prota irá ter o primeiro contado com o oficial Soo-ho já no início da trama, quando ambos se encontram em um antro de jogatina, a famosa Casa de Aposta Pil.

 

 

A mascarada está lá se escondendo dos capangas do dono desse estabelecimento, Kang Pil-jik (Jo Jae-yun), que querem capturá-la já que ela não deixou com que um homem colocasse a escritura da casa em garantia para que ele pudesse continuar apostando, este traste é o pai de uma menininha por quem Yeo-hwa tem muito apreço e sempre ajuda. Ela está fugindo desses bandidos e acaba na mesma sala onde um golpista está jogando com uns homens, entre eles, o oficial Soo-ho, que está ali disfarçado esperando dar um flagrante.

 

 

Acontece que o “homem” de preto e mascarado que invade a sala chama a atenção de todos ali, incluindo o golpista, isso atrapalha os planos de Soo-ho e ele luta com o estranho invasor. Durante a luta ambos conseguem se safar mas a identidade da moça pode estar correndo um risco, já que, Soo-ho, percebeu que o mascarado é na verdade uma mulher! E assim, nasce a antipatia mútua desse casal.

Ela o evita de todas as formas e ele fica cada vez mais curioso e interessado em saber quem está por trás daquela máscara e o porquê. Ele não sabe se se trata de um bandido, justiceiro ou herói como os mais humildes acreditam, Soo-ho, tem um senso de dever muito rígido e como sabe que o mascarado age “por debaixo dos panos” e com auxílio forte de algumas pessoas ele a trata, em um primeiro momento, como um fora da lei.

 

 

Sobre a banda podre da trama, os vilões, temos de cara esse dono da Casa de Apostas, o Pil, esse homem já tem cara de gente que não presta! Conforme vamos avançando no núcleo dele isso vai ficando mais evidente. Ele é o típico bandido que subiu na escala social porque sempre fez “favores” a uma elite nada compromissada com o que é certo, honesto e justo, pelo contrário, são exploradores e bandidos que não querem sujar as próprias mãos e acabam se utilizando de gente como o Pil.

 

 

Entre os “amigos” influentes do dono da Casa de Apostas estão o Ministro da Economia, Lord Yeom. Ele está envolvido nas maracutaias do Pil é ele que dá as autorizações para que ele cometa os crimes legalmente e não seja nunca investigado por isso, em razão dessa “sociedade” Pil vive dando propina ao Ministro para que ele continue em paz fazendo os seus negócios sujos sem a interferência dos oficiais, guarda real, polícia. Esse Lord Yeom é um traste que agride a esposa, a humilha por sua origem e a trai exaustivamente.

 

 

Temos também uma figura dúbia, a princípio, que é o Conselheiro Seok, ele também é o sogro da Yeo-hwa. Quando está em casa ele parece ser o único que é mais gentil com a nora, chega até a ser bondoso com ressalvas, né? Mas, em comparação com a sogra ele é um anjo. Só que, enquanto ele está no trabalho sendo o Conselheiro ele nos mostra uma personalidade passivo-agressiva em que ele é na verdade quem governa a nação.

Ele ama que os outros Conselheiros também pensem assim e tenham antipatia pelo Rei que parece ser fraco, com a saúde debilitada e um tanto manipulado por Seok. E a gente vai vendo um Conselheiro bem abusado que de fato dá as ordens com o aval do Rei.

 

 

Durante esse momento eu já estava pensando “Que Rei é esse?!” Acorda, mona!! Reage, bota um cropped!! Você não tá vendo essa víbora ao seu lado? Mas de tolo esse Rei só tem a cara! Ele deixa o Conselheiro Seok agir assim porque em conluio com o Secretário Real, Yoon-hak, os dois estão investigando, na surdina, as circunstâncias que o Rei anterior morreu. Eles acreditam que aconteceu um golpe, uma emboscada.

Como o Rei só confia no seu Secretário eles fazem isso com muita discrição e sem levantar suspeitas de ninguém. Para isso, o Secretário montou uma rede de espionagem que utiliza o local onde se vende os livros para trocas das mensagens com os informantes. E assim, os dois vão arquitetando um plano de ação para pegarem o culpado por isso.

 

 

Nesse contexto de trocas de mensagens, Yoon-hak, acaba conhecendo a dama de companhia, Yeon-sun, e se encanta por ela e os dois serão um belo casal. Esse Secretário Real é também o irmão do Soo-ho. Yoon-hak sabe que algo muito grave e estranho aconteceu no dia em que o pai de Soo-ho morreu, ele foi chacinado e apenas seu irmão caçula, o Oficial, conseguiu escapar com vida pena que o irmão caçula não se lembra com clareza do que de fato aconteceu naquele dia, apenas flashes de um dos homens que matou sua família.

 

 

E a gente vai se ligando que o evento que dizimou a família dele está relacionado com o sumiço do irmão de Yeo-Hwa e a morte de seu marido, bem como o ataque que culminou na morte do antigo Monarca. Logo de cara, quando Soo-Ho têm os lampejos de memória o rosto do assassino nos é revelado e vemos que era o tranqueira do Pil!! Só que ele ainda não liga o fato à pessoa.

Pois bem, transcorridas todas essas situações, em um belo momento dessa história nossa viúva vai com a sua dama de companhia fazer uma oferenda para o irmão no templo. Durante o trajeto elas são atacadas por homens que estão mortos de fome, eles querem a oferenda e a nossa bondosa viúva deixa que eles levem a comida.

 

 

Como esse bando de homens assustou quem as deveriam protegê-las as duas estão nessa situação sozinhas, mas, com tudo sob controle. As coisas se complicam quando, por acaso, Soo-ho e Yoon-hak presenciam a cena e vão em auxílio das donzelas rsrssrsr…Elas conseguem se desvencilhar deles o que é um alívio para Yeo-hwa já que o Oficial a acha familiar e os dois vão sempre se encontrando em situações similares até que ele descobre a real identidade dela!!

 

 

A cada vez que ela esbarra com o Soo-ho, Yeo-hwa tem sensações estranhas. Ela vai se encantando com ele, afinal, apesar de ser viúva ela nunca se relacionou com homem nenhum, apenas o irmão era o mais próximo dela e já tem anos que ela o procura. E, Soo-ho, também não lhe é indiferente ele também vai se encantando por ela.

Até que em um determinado momento do drama os dois irão se unir para pegarem o Pil. Já que esse embuste se torna o alvo, inimigo tanto de Yeo-hwa quanto do Soo-ho. Inclusive até o irmão, Yoon-hak, está de olho no traste. Com esse novo apoio à empreitada dos dois já vamos vendo que o enredo vai ficando melhor, instigante. E logo de cara sabemos que o Pil é um “peixe pequeno” com costas quentes, já que, aparentemente, nada o atinge nem mesmo uma investigação encabeçada pelo Oficial. É justamente depois deste fato que os protagonistas vão se unir e o irmão do prota parece que irá ajudá-lo.

 

 

Como eu já disse, esse mau caráter do Pil, é apenas a ponta do Iceberg. Tem gente muito maior o apoiando e eu achava que era apenas o tal Lord Yeom mas pasmem para quem é realmente o chefão de todo esse esquema, ninguém menos do que o Conselheiro Seok!! O cara tá envolvido na morte do Rei anterior e isso é um golpe! Depor o Rei é crime capital!! Agora, fiquei pensativa será que ele matou o filho ou o filho também estava no conluio? O irmão dela não deve estar morto, acho que ele é o informante do Secretário Real o que deixa recados nos livros para que cheguem ao Rei. E vamos ficando cada vez mais interessados nessa história. Amo quando o dorama aborda muito mais que o romance entre os protagonistas.

 

 

E assim a trama vai se desenrolando e vamos descobrindo os segredos do passado dos personagens. Vamos percebendo que o Rei sabe muito bem quem está por trás das tragédias que aconteceram há 15 anos. Sua Majestade e o Secretário Real não descansam um minuto e agem por “debaixo dos panos” para desmascararem o traidor Conselheiro Seok. Afinal, ele é um homem muito influente e que consegue enredar os demais Conselheiros do reino.

Só que Lord Seok não contava com a astúcia do soberano e muito menos com a verdadeira natureza de sua nora. Em um dado momento da história o Lord Yeom, Ministro da Economia, morre. E em um primeiro momento ninguém sabe o que aconteceu com ele até que Soo-ho investiga as circunstâncias de sua morte e desconfia que o Ministro foi envenenado e atribuem esse fato a um simples servo. Todos parecem se conformar com essa solução, menos o oficial que acredita que quem o matou foi a esposa do falecido. Só que a notícia de que um simples servo matou um Ministro é incentivada inclusive pelo Lord Seok e aí tem, né?

 

 

Tanto o Monarca quanto o Secretário Real estranham essa morte repentina do Ministro Yeom e acreditam que algo muito ruim está por acontecer e é por isso que os dois decidem investigar o acontecido. Ao mesmo tempo Soo-ho descobre marcas de envenenamento e um cheiro peculiar no cadáver e suas suspeitas com em relação à esposa de Yeom ficam cada vez mais fortes.

 

 

Com esse assassinato, nos é revelado a verdadeira face da esposa honrada de Lord Yeom, Lady Oh, que, na verdade, também trabalhava para Seok; foi o Lord Seok que conseguiu esse veneno e o entregou a ela para que envenenasse o antigo rei quinze anos atrás!! Na época a Lady Oh era Dama de Companhia da Rainha-Mãe. Depois de seguir essa ordem do Conselheiro, Lady Oh, se tornou uma dama respeitada e se casou com o Lord Yeom que por causa desse “favor” foi agraciado com o cardo de Ministro da Economia. Dessa maneira, Lord Yeom, mantinha bem próximo a ele seus cúmplices e assim garantia seu poder dentro da corte sem correr o risco de ser traído.

 

 

O problema de quem trama sempre e atinge poder é que com o passar do tempo vai ficando tão certo de que nada pode ocorrer contra sua pessoa que se torna arrogante e como já sabemos: a arrogância precede a queda. E ela virá de onde ele menos imagina.

Lord Seok é a fonte de toda a tragédia que aconteceu na história!! Kang Pil também trabalha para ele é por isso que ele apronta e nada acontece contra esse jagunço, e, consequentemente, ele se infla nas maldades.

 

 

Aliás, tanto Kang Pil quanto a Lady Oh se referem a Seok como “mestre”, outro fato que nos choca é que Pil é meio-irmão de Lady Oh!!! Ela detesta essa verdade mas é o que tem pra hoje; ela sempre o tratou com desdém e ele até tinha algum apreço por ela mas não muito. Kang Pil tem um complexo de inferioridade bem grande por causa das circunstâncias de seu nascimento. É por isso que ele demonstra uma soberba e vontade de ter dinheiro e poder a todo custo.

 

 

Em meio a todos esses acontecimentos a nossa mascarada acaba sendo, finalmente, desmascarada pelo Oficial Soo-ho que acaba mantendo seu segredo já que ela faz um discurso apaixonado para ele, dizendo que essa maneira é a única forma que ela encontrou de continuar vivendo e tendo esperanças na vida e no retorno de seu irmão; que a vida dela não seria em vão se ela pudesse ajudar aos mais necessitados e ele que já está na dela há muito tempo, e, com todos esses motivos não fica difícil para ele se manter em silêncio. Ele passa a ajudá-la ativamente nas missões noturnas da gata e acabam formando uma dupla maravilhosa.

 

 

Quando nosso casal está se tornando mais íntimo e inseparável eis que surge um forasteiro na cidade, e, logo, saberemos se tratar do marido de YeohHwa. Ele retorna envolto em mistério é um sujeito cheio de fala e carisma. Ele não é má pessoa e quando a gente se liga neste fato, nos perguntamos o quê que rolou com ele na época do casamento? E é aí que a gente consegue ter mais ranço do Lord Seok já que esse senhor sempre soube que o filho estava vivo!! Esse traste viu a esposa chorar anos a fio a morte do amado filho e se calou, porque, ele expulsou o filho da família já que ele “fugiu” de casa pra casar com quem ele amava.

 

 

Seok aproveitou essa oportunidade para declarar o filho como morto ao mesmo tempo em que usava o tal casamento para ter Yeo-hwa como sua nora, na verdade, refém. Aqui eu confesso que não entendi muito o que o Seok queria porque ele já tinha matado o irmão dela, não tinha necessidade de mantê-la em sua casa, enfim foi assim que aconteceu. Tanto que o Rei e seu Secretário estranharam o fato da nora do Conselheiro Seok ser a irmã de Cho Sung-hoo, o guarda real de confiança do antigo Monarca. Quando Seok mata o irmão da prota ele pega o selo real e aparentemente não precisaria de mais nada que se relacionasse àquela família.

 

 

Voltando à morte misteriosa do Lord Yeom, Soo-ho, conta à Sua Majestade que a morte do Lord realmente se deu por envenenamento e mostra qual foi o veneno, o que deixa o Rei transtornado. Afinal, ele reconhece ter sido o mesmo modus operandi usado na morte de seu pai, o Monarca anterior.

Com essa nova morte ele liga os pontos e confirma suas suspeitas a respeito do que aconteceu com o pai quinze anos atrás e se certifica de que tudo é um plano orquestrado com o objetivo de dar um golpe de Estado! E ele sabe quem está por detrás de tudo mas ainda não pode agir porque ele precisa de provas incontestáveis; ele precisa saber exatamente quem está contra ele para dar o golpe final nos traidores, para que todos paguem pelo crime de Alta Traição e não escapem da punição.

 

 

Ao mesmo tempo em que Lord Seok confabula há quinze anos contra a Coroa, o Rei não se manteve inerte. Ele apenas se faz parecer fraco e manipulável enquanto reúne o que precisa para desmascarar seu inimigo. Enquanto Seok age com a soberba de quem acha que tem tudo sob controle, nem imagina que sua nora está próxima de toda a verdade e que o Oficial Soo-ho é na verdade o único sobrevivente da chacina ordenada por Seok e executada por Pil. Soo-ho é na verdade Im Kang filho do Guarda Real de confiança do antigo Rei e é a única testemunha das atrocidades do Lord Seok. O cerco vai se fechando e Seok nem imagina que enquanto ele trama de um lado, o Rei também está armando do outro. E vai ser choque de monstros!

 

 

Com o desenrolar da trama vamos aprendendo uma grande lição: ninguém chega ao topo sozinho! E dependendo de como você atinge esse topo as pessoas que te circundam não necessariamente são seus amigos, mas apenas aliados seguros por suborno, né? Com Seok não é diferente! Afinal, para que ele tenha tanto poder na Corte ele precisou derramar sangue e para isso tem gente como Kang Pil ao seu lado, que nada mais é do que seu capanga pessoal. Lord Yeom e a Lady Oh também eram reféns de seu poder e por isso foram mantidos bem próximo desse Traidor da Corte já que eles sabiam demais.

 

 

Em razão de tamanho conhecimento, uma hora ou outra, essas pessoas acabam se tornando incômodas e valem muito mais mortas e caladas. Com a morte do Lord Yeom, o Conselheiro Seok, quer que Lady Oh siga a sorte de seu cônjuge o que para ele é o ideal já que foi ela quem envenenou o antigo Rei a mando de Seok. Inclusive ele diz para que ela se mate, ela não aceita, logo, ele ordena que Pil a mate; Pil tenta dissuadir Lady Oh para que ela fuja para Quiang, assim ele não precisaria matar a meia-irmã mas ela humilha o irmão e com isso ele parte para o ataque e só não consegue concluir porque o Oficial Soo-ho salva a viúva. O que dá muito ruim para o capanga de Seok.

 

 

E a história fica nisso, cada um organizando seu plano de ataque. Ora Seok faz ameaças veladas ao Rei, ora o Rei se mostra firme e o baile vai seguindo. Em meio a todas essas tramas Yeo-hwa se junta a empreitada do Rei para desmascarar o sogro. Também tem o fato de que seu marido, sem saber que ele é seu marido começa a se interessar por ela. Nessa hora a gente já fica com dó do casal e também fica triste quando Yeo-hwa fala para Soo-ho que eles nunca poderão ficar juntos. E o romance zika de vez quando é revelada a identidade do marido que voltou da morte. O Oficial fica arrasado e ex-viúva indignada.

 

 

Vale falar que esse retorno do filho do Lord Seok só se tornou possível porque a dama de companhia da mãe dele viu o bonito na rua, nesse momento ele se revelou para o pai, a sós, e o pai ficou muito fulo com o filho! Por ele, o filho já estava bem morto!! O filho sabe que o pai não presta e morre de dó do sofrimento da mãe.

É quando ele dá um xeque-mate no genitor e volta para a casa o que atrapalha os planos do Lord Seok, já que, como a Yeo-Hwa, está cada vez mais perto de saber o que aconteceu com o irmão e todo rolê de quinze anos atrás, o que não é bom pra ele. O plano desse embuste era fazer a nora ir chorar no túmulo do marido em uma viagem que duraria três anos e no trajeto ela seria assassinada, mas, com a volta do marido, isso não vai mais rolar. E é quando as coisas começam a desandar para o vilão da história.

 

 

Nos dois últimos episódios tudo se resolve, né? É maravilhoso ver o Seok se lascar porque é feito de uma forma inteligente e sagaz. Temos uma emoção e ação no final. Acho que uma das melhores cenas foi quando Yeo-hwa mostra para Seok quem é o mascarado noturno e tudo na frente da Corte.

 

 

Ele é declarado traidor e é punido pelo Rei, sua pena é atenuada em pedido de Yeo-hwa mas ele vai para o exílio e é rebaixado na classe social, sua família é poupada.

 

 

Agora preciso comentar sobre quão fútil foi o motivo para esse cabaré que esse senhor armou. Acredita que ele não gostou quando o antigo monarca quis abrir para o povo o concurso para se tornar sábio na Corte?! Esse foi o motivo: a elite não queria que a plebe ascendesse através da meritocracia. Ele acreditava que não deveriam misturar as classes. O Rei queria construir uma nação mais igualitária e o Floquinho de Neve não curtiu, aí, ele decidiu matar o Rei e todo mundo da confiança dele para que ele governasse a nação conforme a vontade dele e usando o Rei Infante como fantoche, conforme, o Rei foi crescendo e querendo colocar os planos do pai em prática, Lord Seok, viu novamente a ameaça ao seu poder e já estava aramando tudo novamente para se manter onde estava, mas ele não contava com a astúcia do Rei que ele tanto desdenhou.

 

 

Vamos pincelar sobre os romances da história. O casal principal foi aquele amor subentendido, nascido da admiração e interesses em comum em um contexto não permitido na sociedade da época já que ela era viúva e se tornou casada. Como fazer esse amor dar certo? A solução foi dada pelo marido que admitiu ter se casado antes e que aquele casamento não seria válido, liberando a nossa mocinha.

A gata não aceitou de cara e foi viver a liberdade dela até reencontrar o amado e ficarem juntos, não teve beijo! Mas teve olhares, companheirismo e foi belo e singelo. Apenas não esperem romance arrebatador e juras de amor que isso não vai rolar! Só que o fato de não ter tido não desmereceu em nada o amor deles ou a história. Não sei explicar o porquê de não ter rolado nem um beijinho entre eles, mas na Coreia tem umas questões de idade que são bem chatinhas, né? Talvez tenha sido a diferença de idade entre os protas? Não sabemos e nem saberemos.

 

 

Os outros casais, o Secretário Real e a Dama de Companhia deu a entender que ficaram juntos; ele a pediu em casamento e ela parece que aceitou. O amigo do Oficial e a filha do Comandante também ficaram juntos e foi isso! Tudo bem morno e fofo. Acho que o dorama era sobre justiça; sobre esperança; sobre não desistir frente as adversidades; sobre buscar novos sentidos na vida e também sobre o egoísmo, a crueldade, os complexos de inferioridade e a necessidade de domínio dos mais fracos.

 

 

O dorama foi legalzinho. Não é a minha história favorita, provavelmente, não me lembrei dele por muito tempo. Não será aquele que eu vou lembrar para indicar mas também está longe de ter sido ruim. A trama foi ok, o elenco foi ótimo! Não ficamos passando muito nervoso e foi gostosinho de assistir, mas, se você estiver buscando algo empolgante e arrebatador, sugiro que procure outra coisa para assistir. No mais, se quiser apenas passar o tempo essa é uma boa pedida, já que são poucos episódios e a história conta o que precisa ser contado mas deixa algumas lacunas e alguns personagens pelo caminho.

Mais uma vez espero  ter ajudado e deixem a sua opinião.

 

Leia também: https://koreanny.com/resenha-do-dorama-tell-me-that-you-love-me/

 

Se você assistiu a “Knight flower”, deixe sua opinião nos comentários.

Please follow and like us:
Sair da versão mobile