Annyeong haseyo! 
Tudo bem com vocês?
Hoje eu trago a resenha de “My name is Loh Kiwan”, um filme com muito drama, lágrimas e sofrimento, que mostra a luta para ter um nome e uma nacionalidade. No meio de todo esse caos, um amor complexo e verdadeiro será capaz de curar todas a feridas?
Ficha Técnica
Filme: My name is Loh Kiwan
Hangul: 기완
Roteiro: Kim Hee-jin
Direção: Kim Hee-jin
Protagonistas: Song Joong-ki e Choi Sung-eun
Gênero: Romance/Drama/Vícios em drogas
Duração: 2h11min
País: Coreia do Sul
Lançamento: 2024
Disponível: Netflix
Sinopse
Loh Kiwan é um desertor norte-coreano. Ele chegou ao país desconhecido da Bélgica vindo da Coreia do Norte por causa de sua mãe, Ri Ok-hui (Kim Sung-ryoung). Ele quer estabelecer-se no país, mas a sua única esperança de ficar é receber o estatuto de refugiado do governo belga, e ele luta para conseguir isso.
Loh Kiwan, então, conhece Mari Lee, uma coreana com cidadania belga. Em seu passado, ela era uma atiradora. Ao contrário de Loh Kiwan, que veio para a Bélgica para viver uma nova vida, Mari não tem razão para viver. Eles têm um primeiro encontro desagradável, mas se apaixonam.
Fonte adaptado de: https://asianwiki.com/My_Name_is_Loh_Kiwan
Protagonistas
Loh Kiwan (Song Joong-ki) é um desertor da Coréia do Norte que foge para Bélgica em busca de cidadania.
Marie Lee (Choi sung-eun) é uma ex Atleta de tiro viciada em drogas.
Desenvolvimento
Loh Kiwan chega à Bélgica com um passaporte falso e 40 dólares, procurando cidadania. Ele é um desertor da Coreia do Norte e o preço de estar naquele lugar é alto, é um “preço de sangue”!
A fotografia fria e o olhar perdido do personagem nos trazem sensações de angústia e vazio.
Para obter o visto, Loh Kiwan começa a contar sua história. Ele morava com sua mãe na China, mas devido a um mal-entendido, apenas sua mãe poderia trabalhar e Loh Kiwan precisava se esconder da polícia.
Em uma noite de neve, quando levava um guarda-chuva até sua mãe, é visto pela polícia e os dois saem correndo. Porém, sua mãe é atropelada por um caminhão. A cena é muito impactante, com a neve caindo e o desertor sobre o corpo frio da mãe, sujo de sangue! E o desespero de fugir para não ser o próximo.
Foi com dinheiro da venda do corpo de sua mãe para um hospital que ele conseguiu fugir para a Bélgica! O filme faz uma denúncia sobre países que compram corpos de imigrantes ilegais.
Na embaixada, Loh Kiwan descobre que o resultado da cidadania sairia depois de dois meses. Ele, então, começa a morar em um banheiro público.
É inverno e, com poucas roupas de frio, sem dinheiro e sem saber falar o idioma local, ele tenta sobreviver naquele frio extremo!!! É muito angustiante, parece que o frio vai matá-lo.
Loh Kiwan observa um mendigo e descobre que dá para juntar garrafas de vidro no lixo e trocar na mercearia local por dinheiro. Foi a única forma dele comprar algo para comer.
Ao encontrar a porta do banheiro público fechada, decide ir até uma praça. Cansado e doente, Loh Kiwan avista uma fogueira. Quando chega perto para se aquecer, alguns jovens começam a espancá-lo e jogam seu tênis dentro do lago. O homem nasceu para sofrer, meu Deus, rsrs.
Loh Kiwan pula no lago frio para recuperar seu tênis. Encharcado e com frio extremo, começa a delirar procurando ajuda. O desertor encontra uma lavanderia e, ao tentar ligar o aquecedor, desmaia. Dor e sofrimento, meus queridos, o filme é pesado!
Então conhecemos a Marie, uma “burguesa drogada”, quero dizer, uma ex-atleta de tiro ao alvo. Ela encontra Lo Kiwan desmaiado e rouba sua carteira. Os dois vão parar na delegacia. Marie entra em acordo com Lo Kiwan: se ele não a denunciasse, ela pegaria sua carteira, que estava com um mafioso, de volta. Pensem numa personagem complicada e drogada.
Marie ajuda Loh Kiwan a encontrar um lugar para morar e um emprego em uma fábrica com muitos imigrantes ilegais. Enquanto isso, Marie é ameaçada pelo mafioso: só devolveria a carteira se ela conseguisse ganhar o jogo. A ex-atleta é usada como aposta em um clube; tem que ganhar uma competição clandestina de tiro ao alvo.
Uma das cenas emblemáticas é o mafioso injetando heroína nos braços dela, porque estava tremendo e não conseguia segurar a arma. Marie virou viciada depois que sua mãe doente decidiu morrer pela eutanásia. A Coreia pegou pesado no drama.
Os dois começam uma amizade, Loh Kiwan sempre ajuda Marie, até quando ela queria morrer usando todos os tipos de droga. O desertor toma as drogas e come toda a cocaína, quase morrendo de overdose. Os dois se apaixonam. A cena é bem romântica rsrsr. Brincadeiras à parte, ele sempre a salva, “até de si mesma”.
No dia da audiência que decidiria se Loh Kiwan conseguiria sua cidadania, Marie é sequestrada pelo mafioso. O desertor deixa o tribunal e corre para salvar a amada. Marie mata o mafioso e foge do país, deixando nosso lindo Loh Kiwann.
Loh Kiwan consegue sua cidadania e durante um ano trabalha em um restaurante até conseguir dinheiro para sair do país. No fim, ele consegue sair da Bélgica e vai até outro país para encontrar Marie.
Considerações finais
Algumas das cenas mais impactantes são as do frio, dá para sentir a sensação de solidão e medo de Lo Kiwan, ele passando por tudo aquilo, sempre lutando para sobreviver.
Mas vamos falar da Marie, entendo que estava sofrendo pela morte de sua mãe, porém, não justifica ela ser viciada. Eu sei que o amor cura tudo e Lo Kiwan fez de tudo para protegê-la, mas romantizaram demais o amor dos dois! Ela só trouxe problemas e, mesmo fugindo para outro país, ela continuará sendo viciada.
Os dois atores fizeram seus papéis com maestria, senti a raiva de um e a angústia do outro. Um filme perfeito.
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