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Resenha do dorama: Navillera



Annyeong haseyo! 

Tudo bem com vocês?

Hoje eu trago a resenha de um drama que será inesquecível, “Navillera”, um dos dramas mais perfeitos que eu já assisti. Tem muita coisa que eu gostaria de escrever, mas a resenha ficaria imensa. Então, vou tentar focar nas partes mais significativas.

 

 

Ficha Técnica

Drama: Navillera
Hangul: 나빌레라
Roteiro: Lee Eun-mi
Direção: Han Dong-hwa
Protagonistas: Song Kang e Park In-hwan
Gênero: Drama/Dança
Duração: 12 episódios
País: Coreia do Sul
Lançamento: 2021
Disponível: Netflix e Drama Fansubs

 

Sinopse

Após sair do velório de um amigo e perceber a iminente proximidade da morte, Shim Deok-chul, um senhor de 70 anos, ouve uma música e vai conferir de onde ela estava vindo. Ele acaba em um estúdio de dança e fica encantado vendo o jovem Lee Chae-rok dançando balé. Aquele momento desperta nele a lembrança de quando ele era criança e sonhou em ser bailarino, em voar no palco, mas seu pai o proibiu. Já adulto, batalhou a vida toda para sustentar sua família e seus sonhos ficaram no passado.

Mas sua vida muda quando ele pede para Chae-rok ser seu professor. No início, Chae-rok acha aquilo um absurdo, mas acaba cedendo depois de muita insistência e a mando de seu professor e dono do estúdio, Ki Seung-joo.

Ali inicia-se uma linda amizade que nos emociona e nos faz chorar a cada episódio.

 

Fonte: Adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Navillera

 

Protagonistas

 

Lee Chae-rok (Song Kang) é um jovem bailarino que vive o drama de ter perdido sua mãe e seu pai, Lee Muyeong (Jo Sung-ha), que era o treinador do time em que Chae-rok jogava, está preso. Por causa disso, o time acabou e Chae-rok teve a chance de fazer o que realmente gostava. Chae-rok começou tarde no balé, mas seu desempenho foi surpreendente e ele superou o tempo que tinha perdido.

 

 

Shim Deok-chul (Park In-hwan) é um senhor de 70 anos, que abandonou todos os seus sonhos para cuidar de sua família. Mas a proximidade da morte o faz querer realizar seu grande sonho, que era ser bailarino. Ele está passando por um momento muito difícil, enfrentado uma doença devastadora, que ele tenta a todo custo esconder de todos.

 

A família de Shim Deok-chul

 

Seon-gwan (Jo Bok-rae), filho caçula; Ae-ran (Shin Eun-jung), esposa do filho mais velho; Seong-san (Jeong Hae-gyoon), filho mais velho; Byeon Yeong-il (Hee Tae-jeong), marido da filha do meio; Eun-ho (Hong Seung-hee), neta; Hae-nam (Na Moon-hee), sua esposa; Seong-suk (Kim Soo-jin), fillha do meio.

 

Sua família, no início, foi contra Deok-chul fazer balé e queria que ele ficasse em casa, ao lado da esposa, aproveitando a aposentadoria. Os únicos que o apoiaram foram o filho caçula e a neta. Porém, quando sua esposa flagra o filho mais velho acusando o pai de ser culpado das dificuldades pelas quais eles passaram durante a infância e a juventude, ela não se cala, pega a sacola que estava em suas mãos e senta nas costas do filho, dizendo para ele nunca mais repetir aquilo.

O filho mais novo de Deok-chul estava muito perdido na vida. Ele era médico, mas tinha abandonado o hospital após a morte de um paciente em suas mãos. Ele sonhava em ser produtor de filmes e, a princípio, queria fazer um documentário com a família do paciente, mas após saber da doença do pai, resolve produzir um documentário sobre ele. E o resultado foi muito lindo.

 

 

Após o episódio com o filho mais velho, a esposa de Deok-chul começa a apoiá-lo e, ainda, acolheu Chae-rok como um filho. Aos poucos, todos da família aceitaram o sonho de Deok-chul.

 

O professor

 

Ki Seung-joo (Kim Tae-hoon) era o professor de balé de chae-rok. Na verdade, Chae-rok era seu único aluno. Ele aceitou treiná-lo porque ele o fez lembrar dele mesmo quando jovem. Sua história tem uma parte triste que ele tentava fazer com que não se repetisse na vida de Chae-rok. Por teimosia, ele insistiu em continuar dançando mesmo machucado, o que acabou com sua carreira.

 

Desenvolvimento

 

“Eu nunca fiz nada que eu queira fazer em toda a minha vida”

 

Após sair do enterro de mais um amigo e perceber que a morte estava cada dia mais próxima, Deok-chul ouve uma música e começa a procurar de onde ela está vindo. Quando encontra, ele vê Chae-rok dançando balé e fica totalmente encantado. Isso traz de volta lembranças de quando ele era criança e sonhava em ser um bailarino. Ele, então, resolve que iria realizar seu sonho a qualquer custo e pede para Chae-rok ser seu professor. Depois de muita insistência e a mando de seu professor, Chae-rok concorda em dar aulas para Deok-chul, mas com a condição dele conseguir fazer um dos movimentos do balé.

 

 

Deok-chul treina incansavelmente, mesmo com as limitações de seu corpo de 70 anos, mas convence Chae-rok de que sua vontade de aprender balé era maior do que tudo.

 

 

 

Em troca das aulas ele passa a cuidar do Chae-rok, ligando para ele acordar, verificando o que ele comia… enfim, ficava o tempo todo atrás dele. Isso fez com que Chae-rok se aproximasse mais dele e fosse o primeiro a saber de sua doença. A partir dessa descoberta, também passou a cuidar de amigo.

 

 

Por causa da doença, Deok-chul acaba se perdendo e quando Chae-rok o encontra é sua dança que o faz saber onde estava.

 

 

Quando Chae-rok vai estudar fora, na despedida, temos uma das cenas mais lindas do drama (são muitas, gente). Com o avanço de sua doença, de todos os rostos conhecidos, foi o de Chae-rok que ele disse que não podia esquecer. E ele realmente não esqueceu.

 

 

Quando Chae-rok volta de sua viagem, após 1 ano, ele se lembra dele.

A dança de Chae-rok, o rosto de Chae-rok, a amizade de Chae-rok traziam Deok-chul de volta à realidade.

 

 

 “Eu não sei por que, mas minha memória voltou depois de ver o balé dele. Desde aquele dia, a visão de você dançando ficou gravada em minha memória. “

 

E Deok-chul voa no palco

 

Ao lado de Chae-rok, Deok-chul realiza seu grande sonho, voar no palco. Foi realmente emocionante esse útlimo episódio. Toda a sua família na plateia, aplaudindo.

 

Considerações finais

 

“Navillera”, sem dúvida, foi um dos melhores dramas que eu já assisti. A determinação de Deok-chul mexeu demais comigo, talvez por eu ter o mesmo sonho que ele… comecei a fazer balé com 48 anos, mas precisei parar por causa da pandemia, e também por me fazer lembrar do meu avô, do meu grudinho.

É um drama que nos traz o calor da amizade entre Deok-chul e Chae-rok, apesar da diferença de idade entre os dois, o calor da família que acolheu o sonho do nosso vozinho, o calor da reconciliação das amizades e das relações familiares.

 

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Se você assistiu a “Navillera”, deixe sua opinião nos comentários.

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