Annyeong haseyo!
Tudo bem com vocês?
Hoje trago a resenha de “Snowdrop”, um drama muito tenso, com um final triste, mas coerente.
Ficha Técnica
Drama: Snowdrop
Hangul: 설강화
Roteiro: Yoo Hyun-mi
Direção: Jo Hyun-tak
Protagonistas: Jung Hae-in e Kim Ji-soo
Gênero: Drama/Romance
Duração: 16 episódios
País: Coreia do Sul
Lançamento: 2021
Disponível: Drama Fansubs
Sinopse
Ambientado em 1987, quando a Coreia do Sul era governada por um governo ditatorial, Snowdrop conta a história de Im Soo-ho, um espião norte coreano que está infiltrado na Coreia do Sul como um estudante de pós graduação, e Eun Young-ro, uma estudante de graduação e filha do diretor do ANS (Agência Nacional da Polícia da Coreia).
Antes mesmo de estrear, Snowdrop já causava muita polêmica na Coreia do Sul. O motivo? O drama trata do período da ditadura militar, um tema que mexe com os sentimentos dos sul coreanos.
Até o governo precisou intervir, mas mesmo com mais de 240 mil assinaturas em um abaixo-assinado, decidiu deixar rolar após analisar todos os documentos apresentados.
Fonte: Adaptado de https://asianwiki.com/Snowdrop_(Korean_Drama)
Protagonistas
Im Soo-ho (Jung Hae-in) é um espião norte-coreano disfarçado de estudante para se aproximar de um professor universitário usando a preparação de sua tese como pretexto, mas o verdadeiro motivo era sequestrá-lo e levá-lo para a Coreia do Norte.
Eun Young-ro (Kim Ji-soo) é uma estudante universitária cheia de sonhos. e filha do diretor do ANS (Agência Nacional da Polícia da Coreia).
Desenvolvimento
Im Soo-ho e Eun Young-ro se conhecem em um encontro às cegas em grupo. Mas a capirota da Gye Bon-ok (Kim Hye-yoon), já de olho no Soo-ho, trapaceia no jogo de quem ficaria com quem e acha que vai levar a melhor… SQN! Porque foi amor à primeira vista entre Soo-ho e Young-ro.
O que ela não sabia era que Soo-ho era um espião norte-coreano disfarçado de estudante para se aproximar de um professor universitário, usando a preparação de sua tese como pretexto, mas o verdadeiro motivo era sequestrá-lo e levá-lo para a Coreia do Norte.
O sequestro não dá certo e Su-ho vai parar no dormitório de Young-ro, que o esconde pensando que ele fosse um estudante envolvido no movimento pró democracia.
Young-ro e suas colegas bolam um plano para tirar Soo-ho do dormitório e aproveitam um evento na Universidade Feminina Hosu. Mas seu coração bateu mais forte pela Yeong-ro e ele voltou para vê-la mais uma vez e entregar seu colar para ela, pois ele sabia que nunca mais a veria.
Porém, na fuga durante mais uma missão, Soo-ho e seus companheiros acabam novamente no dormitório feminino, mas desta vez, cercado pelos agentes da ASN. Ele faz a Yeong-ro refém com uma arma apontada para a cabeça dela.
Sem alternativa, os agentes deixam o dormitório e uma força tarefa é montada para salvar os reféns e capturar os espiões.
Essa força tarefa é liderada por Nam Tae-il (Park Sung-woong), oponente político do pai da Yeong-ro, Eun Chang-soo (Heo Joon-ho). E aí começa um queda de braços entre eles.
De um lado Tae-il, que quer que os agentes invadam o dormitório e matem todos, do outro, Chang-soo, que tenta impedir que isso aconteça por causa de sua filha.
E enquanto esse impasse não é resolvido, vamos conhecendo os bastidores dos acontecimentos.
Havia um acordo entre os líderes do Norte e os do Sul, algo relacionado com as eleições presidenciais do Sul. E a ordem do Norte é que matassem todos, inclusive seus espiões.
O mais triste era que Soo-ho é filho adotivo do secretário de Segurança da Coreia do Norte e a ordem para a matança, partiu dele. Quer dizer, ele fez de conta que era para tentar salvar os espiões, sabendo que seria traído pela “mãe” do So-hoo, que sem saber, ordena que matem todos, inclusive ele.
Sem esquecer que o Soo-ho é um espião do Norte, mas gente, meu coração partiu quando ele caiu na real de que foi usado por seu “pai”. Que dó! Na verdade, ele havia sido adotado e estava sendo usado agora para os interesses do Norte.
Quando ele descobre a verdade, com a ajuda do agente Kang-moo, a revolta toma conta dele e ele fazer de tudo para sair vivo dessa situação e ainda salvar todos os reféns.
Voltando ao dormitório… Os reféns bolam um plano para fugir, mas quando estavam quase conseguindo, eis que surge a Dra Kang Chung-ya (Yoo In-na) e detona a bomba.
Ela é uma espiã do Norte, e das grandes! Tem um passado ligado com o Soo-ho, pois em uma missão foi salva por ele.
A agente Jang Han-na (Jung Yoo-jin), com a ajuda de uma escuta, descobre os planos dos poderosos, mas acaba presa e o repórter que a estava ajudando, é torturado, por acharem que foi ele quem colocou a escuta. Porém, consegue escapar, salvar o repórter e informar o agente Lee Kang-moo (Jang Seung-jo), que estava refém no dormitório.
Como se não bastasse toda essa situação, ainda precisam lidar com aquela invejosa da Bun-ok? No começo até fiquei com dó dela, mas ela é perversa. A irmã dela foi acusada de ser comunista e a família inteira foi arruinada por isso. Ela tinha uma baixa autoestima, por não poder estudar como as outras garotas do dormitório. Mas nada justifica ela ficar do lado dos espiões norte-americanos.
Do lado de fora do dormitório temos aquelas mulheres loucas. Uma, esposa do pai da Yeong-ro, não está nem aí se a enteada morrer, a outra quer que 13 alunas virgens morram para beneficiar seu marido, e tem a outra ainda que tenta manipular as outras duas. Misericórdia.
Os maridos nem se fale, não sei quem é pior, o pai da Young-ro, que é um canalha, quer resgatar a filha e matar todos os outros, ou o Tae-il, que é o verdadeiro cão ruim, quer matar todo mundo, menos a Dra Kang, que havia sido chamada para cuidar dos feridos. Não vejo a hora dele cair do cavalo. Depois, ainda manda matar o pai da Young-ro, que não morreu e começa a pensar em acabar com ele. E tem, ainda, o Ahn Gyeon-huy (Lee Hwa-ryong), que faz seu jogo sujo manipulando os outros dois.
Depois de tentar matar o Soo-ho, por ordem do pai dele, e não conseguir depois que as lembranças de que ele a salvara no passado, ela sai do dormitório e mais uma vez engana o Tae-il e vai atrás do dinheiro que ele havia acumulado. Mas será que ela vai fugir e deixar todos na mão? Eu acho que não. Ela gosta do Soo-ho.
Tae-il foi descoberto pelo Sr. Nam, que o prendeu, mas o soltou depois de ser chantageado por causa do dinheiro que a esposa perdeu.
Quando foi colocar o dedinho no detonador, o Diretor da ANS apareceu mais vivo do que nunca. E aí foi uma palhaçada daquelas mulheres… uma pior do que a outra.
Legal mesmo foi ver a cara do Tae-il, e da esposa, quando a Han-na colocou a foto dele com a Dra. Kang na frente de todos. Acabou se dando muito mal, até mordida da esposa ele levou.
Mas depois, foi chamado pelo presidente para limpar a sujeira e colocou a Yeong-ro como aliada dos espiões.
E o tiozinho da manutenção era o verdadeiro espião e acabou matando o Gwang-tae e o Gyeok-chan, os camaradas do Soo-ho, mas também acabou morto.
E apesar dos espiões terem fugido, ainda tinha a questão das estudantes que sabiam de todo esquema das eleições. Mesmo depois do Gal e da Han-na conseguirem expor pela rádio, elas ainda corriam perigo. Mas foram salvas pelo Kang-moo e pela Han-na, que foi solta a mando do pai da Han-na (porque ele queria salvar a filha a qualquer custo).
Dra. Kang, que revelou seu verdadeiro nome para o Soo-ho, voltou para o Norte com os 300 milhões de dólares para salvar as famílias dos espiões mortos.
Quando Soo-ho ouve a notícia de que a Yeong-ro tinha sido acusada de ser aliada dos espiões, ele volta para salvá-la, mas o pior acontece… ele é morto pela SWAT.
E após fazerem tudo pelo presidente, assim que foi eleito, ele se virou contra eles. Tae-il, Chang-soo e o Sr. Anh foram presos e suas mulheres tiveram seus bens confiscados. Foi é pouco para eles.
Descobrimos, também, o relacionamento entre a Sra. Pi e a Boon-ok. A irmã dela era a melhor amiga da Sra. Pi, mas acabou engravidando de seu noivo. Sob tortura (e talvez por vingança também) a Sra. Pi entregou os dois como espiões do Norte e eles acabaram mortos.
Ah… mas antes de morrer, Soo-ho tinha gravado uma fita para a Young-ro, que voltou ao café onde se conheceram para ouví-la e lembrar dele.
É gente, é o que eu sempre digo… um drama não precisa ter final feliz para ser bom. Ele precisa ser coerente. E “Snowdrop” foi. Foi um drama bem tenso… As pessoas torciam muito para um final feliz, mas…
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