Annyeong haseyo!
Tudo bem com vocês?
Hoje trago a resenha de uma drama que deixou nossos nervos à flor da pele, “The devil judge”.
Se eu fosse trazer tudo que achei bom, daria um livro e não uma resenha. Então, vou focar mais nos personagens e trazer um pouco da trama.
Ficha Técnica
Drama: The devil judge
Hangul: 악마판사
Roteiro: Moon Yoo-seok
Direção: Choi Jung-gyu
Protagonistas: Ji Sung, Kim Min-Jung, Jin Young e Park Gyu-Young
Gênero: Drama/Distopia
Duração: 16 episódios
País: Coreia do Sul
Lançamento: 2021
Disponível: Viki e Drama Fansubs
Sinopse
Em uma Coreia do Sul distópica, durante uma época de caos, Kang Yo-han, um juiz de aparência aristocrática e elegante, transforma o tribunal em um reality show e pune as pessoas sem misericórdia.
Ao seu lado está Kim Ga-on, um juiz novato. Ele passou por momentos difíceis desde que seus pais morreram quando ele era criança, mas foi capaz de se tornar um juiz depois de muito esforço.
Juntos, eles vão lutar para punir os políticos poderosos e corruptos com a ajuda do povo, mas vão encontrar pela frente Jung Sun-a, diretora executiva da Fundação de Responsabilidade Social. Ela é inteligente e bonita, mas também é inimiga de Kang Yo-Han, apesar de nutrir sentimentos por ele desde a época da infância. Sun-a está envolvida com pessoas importantes de vários círculos sociais, como política e economia e tem o poder de controlar o país usando seus relacionamentos.
Fonte: Adaptado de https://www.viki.com/tv/37789c-the-devil-judge?locale=pt
Protagonistas
Kang Yo-han (Ji Sung) é um juiz (lindo, por sinal) que comanda um reality show no qual o julgamento dos réus é televisionado ao vivo para que a sentença seja dada pela população. Ele é frio e calculista (pelo menos é o que suas atitudes nos mostram). Ele tem um passado conturbado. Quando criança, foi criado por seu irmão e já aparentava ser uma pessoa fria, sem sentimentos. Após a morte de seu irmão e sua cunhada em um incêndio na igreja que frequentavam, ficou com a herança e a sobrinha, que acabou em uma cadeira de rodas.
Jung Sun-a (Kim Min-jung) trabalha para a Fundação de Responsabilidade Social. No começo, achamos que ela é apenas uma secretária, mas aos poucos, vemos que é ela quem manda na bagaça toda. Ela tem uma ligação com Yo-han. Quando criança, ela trabalhou na casa dele e, desde então, guardou sentimentos por ele. Por meio de suas atitudes conseguimos perceber que ela sofreu abusos quando criança e quando ela vê alguém passar pelo mesmo que ela passou, pune o abusador sem dó nem piedade, mata mesmo, mas mata também quem não tem nada a ver com seu passado. O fim dela foi perfeito!
Kim Ga-on (Jin Young) é um jovem juiz recomendado para trabalhar ao lado de Yo-han no reality show. No começo, ele está lá a pedido de seu mentor Min Jung-ho (Ahn Nae-sang). O objetivo é descobrir qualquer sujeira por trás dos julgamentos de Yo-han, para derrubá-lo. Mas, aos poucos, ele vai conhecendo Yo-han e acaba ficando ao seu lado. Pelo menos boa parte do drama. Ele foi um jovem problemático após a morte de seus pais, depois de caírem em um golpe financeiro, mas teve ao seu lado sua amiga Yoon Soo-hyun, que nunca o deixou desamparado.
Yoon Soo-hyun (Park Gyu-young) é a amiga que nunca saiu de perto de Ga-on nos momentos bons e nos ruins e é, em grande parte, responsável por ele seguir um bom caminho. Ela é uma policial justa e honesta, mas em determinado momento do drama, tem sua carreira colocada à prova para ajudar Ga-on. Já vou avisando que o fim dela foi muito triste.
Oh Jin-ju (Kim Jae-kyung) é, também, juíza no reality show, ao lado de Yo-han e Ga-on. Ela é fascinada por Yo-han, tipo fã número 1. Em certo momento do drama, temos a impressão de que ela vai se bandear para o outro lado, pois é tentada pela Sun-a e pela corja política suja, mas dá a volta por cima.
Kang Elijah (Jeon Chae-eun) é a sobrinha de Yo-han. Ela acabou em uma cadeira de rodas após o incêndio na igreja, no qual ela perdeu os pais. Ela demonstra não ter sentimentos por Yo-han, culpando-o pela morte deles, mas a verdade é bem dura para ela. O incêndio foi causado por uma vela que ela deixou cair no chão enquanto brincava com sua boneca, mas ela não se lembra disso.
A família do Yo-han
Reparem que o irmão dele é a cara do Ga-on. Por isso, passamos o drama todo achado que eles tinham alguma ligação.
O professor e mentor
Min Jeong-ho (Ahn Nae-sang) é amigo de Ga-on e seu professor e mentor. Na falta de seus pais, ele esteve ao lado de Ga-on durante os anos de faculdade. Foi ele quem recomendou Ga-on para estar ao lado de Yo-han no reality show e descobrir os podres sobre ele. Seus motivos, que achamos ser os mais sinceros, não são bem assim. Ele tinha ambições políticas e queria derrubar Yo-han para conseguir o que queria.
A turma do mal
A turma do mal, parentes do capiroto, ambiciosos e egoístas, não se importavam com ninguém além deles próprios. Eles estavam por trás de toda as falcatruas da Fundação de Responsabilidade Social, que tinha como fachada a construção de moradia para os pobres, mas na verdade era uma fábrica de venda de órgãos humanos. Eles fabricavam problemas, como uma epidemia por um vírus mortal, para justificar o desaparecimento das pessoas. Era muito ódio envolvido.
Desenvolvimento
Yo-han e seus assistentes têm a missão de julgar criminosos ao vivo, em um reality show. Após apontar os fatos e ouvir as testemunhas, quem decide o veredito é o povo, por meio de um aplicativo. As sentenças são as mais incomuns como, por exemplo, condenar o réu a 30 chibatadas ao vivo.
Isso faz com que ele se torne um herói, mas ao mesmo tempo, começa a ser um mal exemplo para o povo, que acha que agora pode fazer justiça com as próprias mãos e, principalmente, para as crianças, que começam a imitá-lo em suas brincadeiras.
Por trás de todo esse show está o desejo de Yo-han em se vingar das pessoas responsáveis pela morte de seu irmão e sua cunhada, e de deixar sua sobrinha impossibilitada de andar.
Após um atentado sofrido por Yo-han, que só não acabou em tragédia porque Ga-on percebeu e o salvou, eles passam a dividir a mesma casa e viver como uma família, o que foi muito bom para Elijah, que se sentia muito sozinha.
Mas, como em toda família, nem tudo são flores e Ga-on começa a conhecer melhor Yo-han e a tentar fazer com que ele desista de sua vingança, pois não concorda com seus métodos para alcançar a justiça.
Mas é convencido por Yo-han, que mostra a ele como o ser humano pode ser mal quando bem lhe convém.
Ga-on pensava que o homem que arruinou sua família estava preso, mas não estava. Yo-han o leva até ele, simula um incêndio em sua casa, com sua mulher e filha presas dentro, e faz o homem escolher entre salvar a família ou seu dinheiro que estava do lado de fora (tudo de mentirinha porque Yo-han não é bobo nem nada). Ga-on se desespera porque não sabia que era uma armação. Mas, quando o homem escolhe o dinheiro em vez da família e, de repente, mulher e filha surgem atrás dele, foi o auge. O cara perde tudo e ainda vai preso e Yo-han tem Ga-on novamente ao seu lado.
Mas quando o objetivo é vingança em vez de justiça, muitas coisas ruins podem acontecer…
Achei muito injusta a morte da Soo-hyun. Quando eles, finalmente, ficariam juntos depois de anos de amizade, poxa! Achei desnecessário. Se bem que ela, para ajudar Ga-on, foi contra seus princípios… talvez o relacionamento nem duraria e, pior, a amizade poderia ser destruída. Mas ela não precisava morrer.
Uau! Que final! Foi realmente um show naquele palco!
Kang Yo-han conseguiu o que queria se vingando da corja que enganava o povo. Expôs os podres da cambada ao vivo e a cores.
Quem diria que a Fundação era uma fachada para testes em humanos e tráfico de órgãos. Que horror! Aquele povo não era humano não. Até arrisco dizer que a Seon-a era mais humana do que eles, pois se revoltou quando descobriu a verdade, ainda mais quandoi encontrou a garota que ela tinha ajudado na Fundação.
Seu final foi espetacular!!! Na possibilidade de Yo-han ser morto, ele preferiu morrer no lugar dele. Embora de uma maneira distorcida sobre o amor, Sun-a amava o Yo-han.
Enfim, todos tiveram o fim que mereceram, inclusive o traidor do Jeong-ho… SQN! Ele merecia algo pior.
Enfim, nosso juiz mais gato de todos (quando ele aparecia com aquele cabelo arrumadinho…. ai meu Deus!!!) pôde partir com a Elijah para tentar fazê-la andar novamente.
Já o Ga-on vai ter muito trabalho pela frente, porque vai precisar botar aquele povo na linha, senão… o Yo-han prometeu voltar. No fundo estou esperando que ele não consiga, se é que vocês me entendem…
“The devil judge” é um drama que, além da crítica ao poder judiciário, nos traz vários questionamentos acerca do ser humano e da sociedade, pois em meio ao caos, os poderosos só pensam em si mesmos e em encher seus bolsos de dinheiro.
Parece que já vi isso em algum lugar!!!
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