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Resenha do dorama: Thirty nine



Annyeong haseyo! 

Tudo bem com vocês?

Hoje trago a resenha do drama “Thirty nine”, um drama de amor, de amizade, de família, de um pelo outro, e que despertou em mim muitas emoções.

 

 

Ficha Técnica

Drama: Thirty nine
Hangul: 서른, 아홉
Roteiro: Yoo Yeong-ah
Direção: Kim Sang-ho
Protagonistas: Son Ye-jin, Jeon MI-do e Kim JI-hyun
Gênero: Drama/Romance
Duração: 12 episódios
País: Coreia do Sul
Lançamento: 202e
Disponível: Netflix e Dramaland

 

Sinopse

A trama gira em torno da vida, da amizade, dos romances e dos amores de três amigas que se conhecem há mais de  vinte anos, solteiras e com suas vidas profissionais estabilizadas. Porém, cada uma carrega no seu íntimo suas próprias feridas.

Cha Mi-jo, Jeong Cha-young e Jang Ju-hui são amigas desde os 18 anos e até os dias atuais são muito unidas.

Mas suas vidas sofrem um baque quando Jeong Chan-young é diagnosticada com câncer de pâncreas em estágio IV e tem apenas seis meses de vida.

Thirty nine é um drama que corre lentamente, mas que traz temáticas profundas, como adoção, traição e morte, mexendo com nossos sentimentos. Impossível segurar as lágrimas.

 

Fonte: Adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Thirty-Nine

 

Personagens

 

Cha Mi-jo (Son Ye-jin) é uma dermatologista que foi adotada quando criança e, por isso, sente-se sempre ansiosa, apesar de ter uma família muito amorosa. Um dia, ela resolve tirar um ano sabático e contrata um profissional para ficar em seu lugar.

 

 

Jeong Chan-young (Jeon Mi-do) treina atores para a empresa do cara pelo qual ela sempre foi apaixonada, mas que é casado. Ela mantém um relacionamento com ele há mais de 10 anos, mas decide colocar um fim na relação.

 

 

Jang Joo-hee (Kim Ji-hyun) é a funcionária de uma loja de cosméticos, ela mora com a mãe e sonha em ter um grande amor.

 

Desenvolvimento

 

Cha Mi-jo, Jeong Chan-young e Jang Joo-hee são amigas desde os 18 anos. Elas se conheceram quando Mi-jo estava à procura de sua mãe biológica e um mal-entendido faz com que elas não se separassem mais.

 

 

Mi-jo resolve tirar um ano sabático para jogar golfe nos EUA e precisa contratar um médico para ficar em seu lugar em sua clínica de dermatologia.

É ai que ela conhece, quer dizer, reencontra Kim Seon-u, pois eles já tinham se conhecido no orfanato em que MI-jo cresceu e fazia um trabalho voluntário. Ele, por sua vez, estava lá porque queria conhecer o lugar onde sua irmã adotiva tinha crescido.

 

 

Ambos são apaixonados por Rachmaninoff (eu também, desde que assisti ao filme “Shine”) e se encontram em um concerto.

 

 

Dali para o apartamento de Seon-u foi um pulinho…

 

 

Como a Mi-jo ia para os EUA, ela e as amigas vão fazer um check-up, algo apenas de rotina… mas o resultado foi devastador. Chan-young é diagnosticada com câncer de pâncreas em estágio IV.

A Mi-jo, depois de sofrer tanto, de se desesperar, vai ao encontro da Chan-young e encontra a esposa do Jin-seok confrontando a amiga. Não deu outra, partiu para cima dela e todas foram parar na delegacia, com a esposa ameaçando processá-la.

 

 

Jin-seok coloca a esposa contra a parede dizendo que sabe de tudo e que ela não deve dar continuidade ao processo. E aí ficamos… ahn? Sabe de tudo o quê? E aí vem a bomba…. o Ju-won deles não é filho dele. Ele pede o divórcio e ainda diz que vai ficar com a guarda do filho (tudo de ruim que eu achava dele, pois não me conformava de ele não se separar para viver o amor ao lado da Chan-young, acabou naquele momento).

Depois, quando a Chan-young contou a ele que iria morrer, meu Deus, foi muito triste ver o desespero dele. Foram muitas lágrimas…

 

 

Chan-young decide que não vai fazer quimioterapia. Quando as amigas aceitam sua decisão, elas resolvem viver a vida como se não houvesse amanhã. Mi-jo desiste de sua viagem e resolve passar seu ano sabático cuidando da amiga, e a Joo-hee, que havia ganhado na loteria, destrói seu bilhete para passar sua sorte para Chan-young. Gente, pensem em uma cena de apertar o coração… foi isso… aquele nó na garganta.

 

 

Enquanto isso, o Seun-o, tadinho, descobre o segredo da irmã e fica arrasado. Ele faz de tudo para fazer ela sair do emprego de acompanhante e, finalmente, consegue. Mas o encontro dela com o pai a deixa muito abalada, pois após a morte da mãe, ele a humilhou jogando sua condição de adotada na cara dela. Mas a Mi-jo foi inacreditável, segurou a mão da So-won para confortá-la, como se dissesse “está tudo bem, você não fez nada de errado”. Ela sabia exatamente como ela estava se sentindo e depois enfrentou o velho calhorda.

 

 

Chan-young vai visitar os pais, mas não tem coragem de contar que vai morrer. A despedida é emocionante e a constatação de que eles não terão ninguém para cuidar deles em vida, nem para fazer o memorial após a morte, a deixa arrasada, mas Mi-jo diz que cuidará de tudo e elas choram juntas.

 

 

Querendo proteger a amiga que estava com os pais e o Jin-hyuk, Mi-jo se ajoelha para a esposa dele. Que amizade, que amor precisa existir para que ela esquecesse todas as suas convicções para proteger aquele momento único para a Chang-young. A emoção foi tanta que ela chega a desmaiar. E quando o Seon-u corre para socorrê-la, pensei que meu coração fosse parar. Foi demais.

 

 

Joo-hee, cansada de ser humilhada pelos clientes de onde trabalha, larga o emprego e começa a trabalhar no restaurante do Hyeon-jun… e eu torcendo para eles ficarem juntos agora que ele terminou o namoro com aquela namorada que, na verdade, não gostava dele, gostava era do status que ele tinha por ser chef em um hotel famoso. Adorei ver a Joo-hee mandando ela levar os presentes embora.

 

 

A Chang-young, enfim, conta para os pais sobre a doença, após eles terem descoberto que o Jin-seok era casado. Eu entendo a ira da mulher dele, mas ela jogou sujo. Que triste foi aquela cena.

 

 

O Seon-u, após descobrir o que o pai havia feito com a So-won, o confrontou. Ele tem um amor tão grande pela irmã que abriu mão da herança porque o pai não quis pedir perdão a ela. Agora ele resolveu ficar de vez na Coreia.

 

 

E a Mi-jo… quanto sofrimento naquele choro, ou melhor, naqueles choros. Primeiro com o Seon-u… foi muito intenso ela colocando os sentimentos para fora, mas ele estava ali e chorou junto e disse que a amava muito.

Depois, quando ela foi visitar a mãe biológica na prisão. Ainda bem que ele e as amigas estavam ao lado dela.

Aliás, a mãe biológica da Mi-jo e o pai do Sun-woo poderiam dar as mãos e desaparecerem juntos. Que ódio dos dois!!! Ela, porque quando descobre que a filha tem dinheiro começa a atormentar a sua vida, ele porque não aceita o fato da Mi-jo ser adotada.

 

 

Meu coração parou por uns instantes quando o Sun-u fez o pedido para a Mi-jo. Pensei que ela iria recusar por causa do pai dele. Mas não! E foi tão lindo… A praia, o café, o anel… e Rachmaninoff ao fundo. Não poderia ser mais perfeito.

 

 

A Chan-young, depois de tentar fazer o Jin-seok voltar para a esposa, resolveu aceitá-lo e ficar com ele. Também… que choro mais sentido o dele. Fiquei feliz que ele ia ficar com ela até o fim, mas triste quando penso que eles perderam 10 anos separados.

 

 

E, enfim, ela consegue realizar o sonho de ser uma atriz, com direito a food truck e tudo o que ela tem direito. Só não vai dar tempo de ver o filme pronto, mas, por causa de sua condição, filmaram todas as suas cenas a tempo. Foi muito emocionante.

 

 

Que amizade existe entre elas…

A doença da Chan-young começa a dar sinais. Ela precisa ser internada bem no dia do aniversário da mãe e se desespera quando vai pegar o bolo e a loja está fechada. Mas como quem tem amigo tem tudo, elas quebram o vidro da confeitaria e pegam o bolo de aniversário, o último que elas passarão juntas. Foi triste e engraçado ao mesmo tempo. Agora elas são VIP’s na delegacia.

 

 

E como já sabíamos desde o começo, mas não estávamos preparados para aceitar, Chan-young morre. E o que me deixou mais triste foi constatar a realidade expressa na fala da Mi-jo…

 

“Naquele dia, na calada de uma noite de primavera, Chan-young nos deixou. Mas não choramos tanto quanto pensávamos. E seguimos em frente com nossas vidas”

 

 

Mas antes de sua morte, ela teve a oportunidade de se encontrar com todas as pessoas que ela queria em seu funeral. A missão havia sido dada à Mi-jo que, juntos com a Joo-hee, conseguiu reunir todos da lista. Foi muito emocionante.

 

 

A Joo-hee se achou e agora é manicure, trabalhando ao lado do Hyeon-ju, que correu atrás dela, enciumado por não ter sido convidado para a reforma do restaurante dos pais da Chan-young.

 

 

A irmã do Sun-u, depois de de uma conversa com a MI-jo, resolveu voltar ao piano. Tadinha… foi muito humilhada pelo pai adotivo.

 

 

Mi-jo e Seon-u juntos, independente do preconceito do pai dele e, gente, eles vão adotar o menino do orfanato. Foi tão lindo.

 

 

E depois da morte da Chan-young, Mi-jo cumpriu todas as promessas que fez para ela, menos assistir à estreia do filme. Mas recebeu um pen-drive com uma gravação emocionante.

 

 

E assim termina “Thirty nine”, um drama que vale muito a pena ver, mas prepare o lenço…

 

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Se você assistiu a “Thirty nine”, deixe sua opinião nos comentários.

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