Annyeong haseyo! 😊
Tudo bem com vocês?
Eu nem sei por onde começo a resenha de Was it love? para vocês, confesso estar com um pouco de receio, quem acompanhou as minhas postagens no Face, Anny K-Dramas, viu que não gostei deste drama e vou explicar por quê. Quero minhas horas de volta!!
Ficha Técnica
Drama: Was it love?
Hangul: 우리, 사랑했을까
Roteiro: Lee Sung-jin
Direção: Kim Do-hyung
Protagonistas: Song Ji-hyo, Son Ho-jun, Song Jong-ho, Koo Ja-sung e Kim Min-ju
Gênero: Romance / Drama
Duração: 16 episódios
País: Coreia do Sul
Lançamento: 2020
Disponível: Netflix
Sinopse
No Ae-Jung ( Song Ji-Hyo ) é mãe solteira e trabalha como produtora para uma produtora de cinema. Ela não teve namorado nos últimos 14 anos, mas 4 homens aparecem na frente dela. Oh Dae-O ( Son Ho-Jun ) é um misterioso escritor de romances best-sellers. Ryu Jin ( Song Jong-Ho ) é um ator popular. Koo Pa-Do ( Kim Min-Jun ) já foi um gangster, mas agora é o CEO da empresa financeira Nine Capital. Oh Yeon-Woo ( Koo Ja-Sung ) é professora de educação física em uma escola.
Link: https://asianwiki.com/Was_It_Love
Desenvolvimento
Em contrapartida, na faculdade, Ae-jun conhece Oh Yeon-woo (Koo Ja-sung) e compartilha com ele um relacionamento de amizade; por ela ser mais velha nunca o enxergou como homem, sempre o viu como um irmão mais novo, mas ele se apaixona por ela também.
Agora a coisa começa a ficar extremamente chata, o drama tinha tudo para ser incrível, mas foi uma queda livre sem chance de sair vivo, vou te contar!
Ae-jung fica grávida de Dae-oh e, bem na hora que ela decide contar para ele, ela vê uma mulher beijando o homem dela e desiste de contar. Genteeeee, qual mulher não iria querer uma satisfação? Ninguém iria embora sem lavar a roupa suja!
Ela foi uma boa mãe? Sim, arcou com a escolha de criá-la sozinha, tendo que trabalhar muito para sustentar sua filha. Ah, mas ela foi mãe solteira na Coreia, sofreu muito, ok, gente, mas a escolha continuou sendo dela, o mínimo a se fazer é não deixar a filha passar fome (continuou sendo escolha dela). Isso não tira o crédito de ela ter feito papel de mãe e pai, ela educou a filha, deu amor, passou humilhação por ser mãe solo (tiramos o chapéu para ela).
O que me deixou irritada é que a filha implorou, praticamente o drama todo, para alguém falar quem era o pai dela, como ninguém (a mãe, com medo de perder o lugar, que nunca iria perder) a filha então resolveu investigar por conta própria, pois já estava cansada de sofrer humilhações por não ter pai.
Noh Ha-nee (Uhm Chae-young) começa a procurar, nas coisas da mãe, uma pista que a ajude a encontrar o pai. Com o apoio do melhor amigo, Koo Dong-chan (Yoon Seong-woo), filho de Pa-do, os dois começam uma busca inacreditável, estilo FBI, e Ha-nee consegue chegar até o professor, por achar um trabalho de faculdade que, por coincidência, era um trabalho sobre como seria a vida deles como pais; a coitada da Ha-nee acha que ele é o primeiro “possível pai”. Depois de tantas perguntas, o professor fala que não é o pai dela.
Então, ela encontra outra pista, um celular antigo que a leva direto para o ator Ryu Jin, que, por ter passado uma noite bêbado com a Ae-jun, acha que é possível ser o pai dela. Essa situação se arrasta quase o drama todo e a menina sofre por achar que foi abandonada pelo pai, que não quis saber dela por causa de sua carreira (eu fiquei de coração partido).
Ha-nee passa a maior parte do drama, buscando o pai, sofrendo e chorando, guardando seus sentimentos com medo de ferir a mãe. Ela era feliz? Sim, claro, mas chega uma hora que a figura paterna faz falta! Se o pai não é um perigo para a vida da criança, se não foi determinado o afastamento por medidas judiciais ou tantas outras coisas (que não cabe o aprofundamento aqui), por que ela não podia saber quem ele era?
Para mim, foi egoísmo da parte da mãe dela, por se colocar num papel de vítima; mesmo descobrindo depois que ela não tinha sido abandonada, não contou a verdade para a filha.
Dae-oh eve a vida toda ferrada duas vezes e, mesmo assim, tentou concertar a situação levando a culpa de tudo. Gente, vocês vão me desculpar, ou não, mas esse pai queria, sim, assumir a paternidade e, se ela não tivesse escondido esse fato, ele teria sido um bom pai!
Ele sempre amou Ae-jun, ela foi o único amor da vida dele; ele explicou todo o mal-entendido, foi atrás dela igual a um trouxa, quase morreu para ela ver que ele estava sendo sincero, teve a carreira ferrada por ter escrito um livro do ponto de vista só dele (não é errado), o que cooperou para a ira dela, que fez um papelzinho chato no dia que ele se releva ao mundo, ela deveria ter soltado os cachorros antes! Eu, hein!
Depois de tudo isso, ele ir embora, por dois anos, para não prejudicar as duas e ela poder realizar o sonho de produzir um filme, e ele se reinventar com outro pseudônimo para se reestabelecer como escritor, trazendo a história melhorada, não faz sentido! O drama não era Ha-nee encontrar o pai e ser feliz para sempre? Eu me senti tapeada, fiquei o drama todo esperando essa família estar junta, eles, JUNTOS, contar para a filha que ela não tinha sido abandonada, que tudo tinha sido um mal-entendido, e eles poderem recuperar o tempo que havia sido perdido.
Qual o sentido de ela falar para o pai “eu te dou a chance de ser o marido da minha mãe, mas não meu pai”? Então, por que raios passou o drama sofrendo para, no final, não querer um pai, mas um marido para a mãe? Nossa! Fiquei passada!
Enfim, eu esperava muito desses três personagens, mesmo.
A história dele foi linda demais, uma prova de que para ser pai não precisa ter o mesmo sangue correndo nas veias. Ele “meio” que era um capanga/segurança de uma família da “Máfia”, ele até podia ser apaixonado pela mãe do Dong-chan, mas nos foi mostrado apenas uma relação de amizade, muito afeto e carinho entre eles; ela é idêntica a Ae Jun, o que o levou a se aproximar dela, por querer, de alguma forma, sentir a amiga perto novamente.
O que foi mais chocante é que, durante todo o drama, achávamos que ele era um pai que transmitia medo para o filho por ser um mafioso, o filho não ficava perto dele e ele sofria com isso.
Depois de um sequestro na família da mãe, descobrimos que Pa-do fugiu com o filho dela e o protegeu, quando ele era muito pequeno, e assumiu a proteção e a paternidade da criança (eu chorei largada).
“Mexe comigo, mas não pisa na minha filha”
Jennifer Song (Jung Seo-yeon) foi a cretina da história, ajudou a ferrar todo mundo e ainda saiu impune.
Eu queria que Ae-jun batesse mais! Deveria ter quebrado essa nojenta na porrada (sorry), mãe é assim, suporta tudo, mas não suporta que mexam com seus filhos, aí a briga é grande.
Mais uma vez, não acho ela uma péssima mãe, estou questionando o egoísmo dela em deixar a filha sofrendo por conta de uma ferida, depois o drama mostrou eles como família (a suposta família) para, no final, “cagar” nisso.
Eu ficaria muito satisfeita se ela chegasse na menina e falasse:
“Você não foi abandonada, fiz meu melhor na época, fiz o que achei certo! Esse é seu pai, eu te amo incondicionalmente, mas você tem o direito de saber que ele é seu pai”.
Leia também: https://koreanny.com/resenha-good-job/
É isso, amigas! Quem aqui amou este drama, escreve nos comentários.
Concordo 100% com sua opinião sobre essa série, apenas mostrou que não existe diálogo saudável entre dois jovens adultos, escuta e principalmente a responsabilidade de não deixar uma criança inocente no meio de mágoa de um casal imaturo. Por mais que a diferença de cultura mostre que a Coreia é orgulhosa de costumes achei exatamente o que vc falou , uma história sem o ponto de vista de um pai procurado, uma heroína exaltada por más decisões e orgulhosa do seu sofrimento egoísta. Perda de tempo total essa série.
tão bom saber que não estou sozinha! foi uma perda de tempo mesmo.