Annyeong haseyo! 
Tudo bem com vocês?
Antes de começar minha resenha, gostaria de prestar uma homenagem ao renomado ator Lee Sun-kyun, que nos deixou este último trabalho como legado. Um talento brilhante, que iluminou nossas telas com profundidade e paixão, deixa um legado eterno em cada cena que protagonizou. Sempre me lembrarei de sua arte. Descanse em paz 🕊🖤🤍
Ficha Técnica
Filme: Land of happiness (2024)
Hangul: 행복의나라
Roteiro: Choo Chang-min
Direção: Choo Chang-min
Protagonistas: Jo Jung-suk e Lee Sun-kyun
Gênero: Drama/Política
Duração: 134 minutos
País: Coréia do Sul
Lançamento: 2024
Disponível: Telegram
Sinopse
Em 1979, o advogado Jung In-hoo luta para salvar seu cliente Park Tae-joo, que estava envolvido no assassinato presidencial.
Fonte: Adaptado de https://asianwiki.com/Land_of_Happiness_(Korean_Movie)
Protagonistas
Jung In-hun (Jo Jung-suk) é um advogado contratado para proteger uns dos maiores criminosos da Coreia do Sul.
Park Tae-ju (Lee Sun-kyun) é um militar acusado de matar o presidente da Coreia do Sul.
Lei Marcial
Não estou preparada para reviver momentos históricos… Acreditem, este filme é um reflexo da política da Coreia do Sul.
Conhecemos dois personagens complexos e a trama se desenrola no início da ditadura militar. Após o assassinato do presidente, a lei marcial é instaurada, restando agora ao advogado Jung In-hun, defensor da democracia, proteger seu cliente, Park Tae-ju, de ser acusado pela morte do presidente.
Parece coincidência, não é? Essa lei marcial… Vejo o futuro repetindo o passado, como já dizia Cazuza, rsrs.
Não existe vencedor
Durante toda a trama, percebe-se que o advogado está preso em um ciclo vicioso. Ele tenta constantemente comprovar a inocência de Park Tae-ju ou, ao menos, reduzir sua sentença. Contudo, o réu não colabora. Jo Jung-suk, interpretando Park Tae-ju, alega que apenas seguiu ordens, afirmando ser um soldado dedicado ao país.
Controle absoluto
O julgamento, o advogado, o juiz… todos estão sob o controle dos militares. O espectador alimenta uma ponta de esperança de que Jung In-hun conseguirá provar a inocência de seu cliente. Contudo, isso não acontece. O advogado é ameaçado e perde o pai, assassinado pelos militares. Não existe liberdade.
Não existe democracia
Confesso que senti a angústia do protagonista, Jung In-hun, enquanto ele confrontava o militar, enfatizando que o alcance do poder não deveria exigir sacrifícios humanos. Infelizmente, toda a trama conspiratória se concretiza. Desde o início, ele era apenas um peão nas mãos dos militares.
Gostei bastante da maneira como o roteirista transmitiu ao espectador uma sensação de confinamento, manipulação e perigo, tudo em prol da manutenção do poder.
Considerações finais
Apesar da breve aparição do ator Lee Sun-kyun, foi emocionante vê-lo atuando. No entanto, esta trama é bastante complexa. Para quem gosta de política e deseja entender mais sobre a história da ditadura na Coreia do Sul, recomendo este filme. Ele transmite a sensação de que a liberdade escapa entre os dedos, sem nenhuma possibilidade de anistia.
Leia também: https://koreanny.com/saiba-tudo-sobre-o-filme-the-two-women/
Se você assistiu a “Land of happiness”, deixe sua opinião nos comentários.