Annyeong haseyo! 
Tudo bem com vocês?
Hoje apresento “Saionjin-san wa kaji wo Shinai”, um mini drama muito divertido, no qual uma mulher bem-sucedida se depara com um jovem viúvo e pai solteiro. Juntos, eles decidem formar uma família falsa, ou simplesmente “falsemília”, e acabam completando a vida um do outro.
Este drama é cheio de cenas cômicas e possui um jeito muito divertido de lidar com as perdas.
Ficha Técnica
Drama: Saionjin-san wa kaji wo Shinai
Título original: 西園寺さんは家事をしない︎
Roteiro: Miyamoto Takeshi e Yamashita Subaru
Direção: Takemura Kentaru, Imura Taichi e Yamamoto Takeyoshi
Protagonista: Matsumoto Wakana e Matsumura Hokuto
Gênero: Comédia/Romance/Drama
Duração: 11 episódios
País: Japão
Lançamento: 2024
Disponível: Telegram
Sinopse
Saionji, uma funcionária do aplicativo de tarefas domésticas que não faz tarefas domésticas, está aproveitando a liberdade da vida de solteira que finalmente obteve após 38 anos! No entanto, ela conhece Kusumi, um engenheiro genial do Vale do Silício, que tem um grande “segredo”!
Fonte: Adaptado de https://filmow.com/saionji-san-wa-kaji-wo-shinai-t374249/ficha-tecnica/
Protagonistas
Saijin-san (Matsumoto Wakana) é uma mulher bem sucedida e de bem com a vida. Ela trabalha em uma empresa que administra um aplicativo de tarefas domésticas. Porém, nesse quesito ela é um zero à esquerda.
Kusumi (Matsumura Hokuto) é um engenheiro genial. Ele trabalhava na sede da empresa de Saiojin no exterior, mas retorna ao Japão após ficar viúvo e vai trabalhar junto com ela. E por ordem do destino, eles acabam morando juntos.
Falsemília – A cura para corações quebrados
Saionjin-san não faz tarefas domésticas. Mas, por incrível que pareça, ela trabalha em uma empresa que oferece os melhores serviços domésticos possíveis.
Em seu caminho surge Kusumi, um viúvo super tímido e discreto. Sua ex sogra o está pressionando para que ele abra mão da guarda de sua filha Kusumi Ruka (Kurata Ema). Porém, ele não quer que sua filha, que acabou de perder a mãe, também fique sem o pai. Portanto, ele tem se desdobrado para conciliar seu trabalho com a rotina dela. E, como “não tem nada ruim que não possa piorar”, eles acabam perdendo o lugar onde moram por causa de um pequeno incêndio.
Saionjin-san o vê na rua com sua filha pequena e só consegue pensar em levá-los para sua casa. Lá, eles começam a ver as necessidades de cada um e passam a se completar mutuamente, sem envolvimento sentimental aparente. Só que com a proximidade diária e as diversas gentilezas, ela percebe que se apaixonou por ele.
Mas eis que surge um problema: Ruka, depois de ouvir algo de seus colegas, lhe pede chorando que ela nunca se apaixone por seu pai.
E agora? O que fazer diante desse dilema? Como mandar o coração pegar esse sentimento e jogar fora?
Amor ou amizade?
Na tentativa de mandar esse sentimento para longe, ela resolve dar uma chance para Yokoi Kazuto (Tsuda Kenjiro), um amigo do passado que reaparece em sua vida. Será que essa amizade poderá se transformar em um grande amor já que seu coração pertence a outra pessoa?
Não é qualquer um que aceita uma situação dessas, viu! Mesmo sabendo que ela não abriria mão da “falsemília”, isso não o impediu de tentar levar o relacionamento a diante. Porém, aos poucos ele foi percebendo que o coração de Saionjin-san já tinha um dono. E, dificilmente, isto mudaria.
Egoistamente, ele queria fingir não saber disso. Afinal, ele nutria sentimentos por ela há muitos anos. Por outro lado, o que ele mais queria era poder vê-la feliz e, por essa razão, deixou o caminho livre para que seu rival no amor pudesse tomar coragem e assumir que também a amava antes que fosse tarde demais.
Existe momento certo para abandonar o luto?
Perder alguém próximo como um parceiro ou uma parceira, deve ser algo extremamente difícil de se aceitar. Principalmente se há um bom relacionamento entre ambos e dessa união ainda nasce um fruto. O que fazer para deixar o outro partir e seguir em frente? Quanto tempo é necessário para que o coração possa se recuperar e se abrir para o amor novamente? Não sei se existe um tempo certo para isso, mas sei que cada pessoa reage de um jeito diferente. Alguns podem levar muitos anos para se recuperar, outros, no entanto, podem seguir adiante em um período mais curto. O importante é sempre respeitar a memória daqueles que partiram e tentar viver da melhor forma possível.
Quanto à criança, é imprescindível fazê-la sentir que ninguém jamais roubará o lugar daquele que se foi. Apenas, será uma nova pessoa na família. Alguém que irá cuidar, amar e protegê-la sempre. Cabe ao seu responsável cuidar para que isso seja esclarecido.
Considerações finais
Apesar dos poucos episódios, este drama consegue nos ensinar várias lições para a vida, como superar a perda de um ente querido, enfrentar medos e frustrações pessoais, aceitar as pessoas como elas são e com tudo que podem nos oferecer, etc.
O tema pode ser comum, mas acho que ainda há lugares onde existe o preconceito por parte de algumas pessoas em não permitirem que seus filhos ou filhas se envolvam com alguém que traz uma bagagem consigo, ou seja, um filho!
Eu acredito que, quando o sentimento é verdadeiro, isso não pode ser um obstáculo para que o casal fique junto. Sempre há um jeitinho de lidar com essa situação. Especialmente se o carinho entre o adulto e a criança for recíproco.
São muitos momentos divertidos e emocionantes. Vale a pena conferir! Por isso, não perca mais tempo, corre lá pra ver!
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