Annyeong haseyo! 
Tudo bem com vocês?
E se a morte fosse apenas um novo começo? Entre o céu e a saudade, almas perdidas buscam a paz que não encontraram em vida. Uma mãe, guiada pelo amor, atravessa mundos para rever o filho que deixou. Uma história que nos ensina que o amor verdadeiro nunca morre, ele apenas muda de forma.

Ficha Técnica
Drama: A saudade que fica/ the parades
Japonês: パレード
Roteiro: Michihito Fujii
Direção: Michihito Fujii
Protagonistas: Masami Nagasawa e Kentarô Sakaguchi
Gênero: Vida
Duração: 132 min
País: Japão
Lançamento: 2024
Disponível: Netflix
Sinopse
Após um terrível acidente, uma mãe procura seu filho desaparecido até perceber que, na verdade, ela é quem faleceu. Presa entre os mundos dos vivos e dos mortos, ela é acudida por um grupo peculiar de pessoas que possuem seus próprios motivos para não seguir em frente. Juntos, eles descobrem que mesmo após a morte é possível buscar o perdão e o amor, enquanto aprendem a dizer adeus pela última vez.
Fonte: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-326460/
Protagonistas

Minako é uma mãe amorosa que perde a vida em um terrível tsunami, deixando para trás seu filho ainda pequeno, em outro plano de existência.
Akira, um escritor sensível e introspectivo, vive em um mundo onde os mortos permanecem até resolverem suas pendências terrenas.
A descoberta de um novo mundo

Após o desastre que devastou toda uma cidade, Minako percebe que morreu. Ninguém consegue vê-la, e seu filho está desaparecido. É então que Akira surge com sua kombi e a leva até uma misteriosa vila, um lugar onde todos podem vê-la e onde os mortos vivem à espera da paz necessária para seguir ao céu.
Cada morador da vila carrega sua própria história: alguns estão ali há muitos anos, presos pelo medo de encarar a verdade; outros simplesmente se acomodaram, sem coragem de partir.
Um olhar sensível sobre o além

Este filme retrata a vida após a morte com profundidade e emoção. São seis pessoas marcadas por ressentimentos, tentando curar seus corações e se libertar do que as prende.
É uma história intensa e comovente, que deve ser assistida com o coração aberto, sem preconceitos ou paradigmas, pois fala sobre sentimentos humanos, laços e o apego ao mundo terreno.
Laços eternos de amor

Minako reluta em aceitar ajuda, mas, uma vez por mês, todos os mortos têm a chance de caminhar pelas ruas e reencontrar pessoas queridas para se despedirem.
É tocante acompanhar a forma como ela passa a confiar nos outros e a ajudar aqueles que ainda não encontraram a paz. Seu reencontro com o filho é de cortar o coração, uma verdadeira celebração do amor materno.
Afinal, uma mãe é um presente de Deus, a mais pura representação do amor na Terra.
Considerações finais

Não vou revelar as histórias de cada personagem, pois parte da beleza está em sentir cada emoção por conta própria.
Mas este filme nos lembra algo essencial: viva como se cada dia fosse o último. Ame, perdoe, seja honesto e verdadeiro, para que, quando chegar a hora de partir, seu coração esteja leve, livre de amarguras e arrependimentos.
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