Annyeong haseyo! 
Tudo bem com vocês?
Hoje vamos falar sobre um doramão de suspense, mistério e o tanto que quem tem poder manda na cidade! Esta história vai gerar um ódio nas pessoas, uma sensação de impotência e injustiça com quem tem menos influência. O enredo é baseado em um livro que eu gostei bastante quando li, “Branca de Neve tem que morrer”, de Nele Neuhaus. O dorama ficou tão bom quanto a obra literária. Sem mais delongas, vamos ao que interessa!
Ficha Técnica
Drama: Black out
Hangul: 백설공주에게 죽음을
Roteiro: Seo Joo-yeon
Direção: Byun Young-joo e Lee Kyoo-man
Protagonistas: Byun Yo-han, Go Jun, Go Bo-gyeol e Kim Bo-ra
Gênero: Triller/Mistério/Psicológico/Drama
Duração: 14 episódios
País: Coreia do Sul
Lançamento: 2024
Disponível: Fansubs e Telegram
Sinopse
A história gira em torno de um duplo assassinato que aconteceu 10 anos antes. Duas adolescentes foram brutalmente assassinadas e seus corpos nunca foram encontrados. O único suspeito foi condenado e ficou preso por mais de uma década, mas ele sempre afirmou não ter cometido os crimes. O problema é que ele não se lembra de nada do que aconteceu naquela noite. Após ser solto, ele volta a sua cidade e resolve fazer uma investigação e descobrir o que de fato aconteceu.
Fonte: Adaptado de https://en.wikipedia.org/wiki/Black_Out_(TV_series)
Protagonistas
Goh Jeong-woo (Byun Yo-han) é o único suspeito de um duplo homicídio ocorrido quando ele era adolescente. Sua melhor amiga e sua namorada foram assassinadas e ele foi acusado pelos crimes. Apesar de ter cumprido pena pelos assassinatos, ele segue dizendo que não é o responsável, mas não consegue se lembrar de nada do que aconteceu naquela noite.
Noh Sang-cheol (Ko Jun), detetive Noh, é um policial muito empenhado em resolver os crimes violentos, mas parece ter um problema de raiva que o faz perder o controle quando vai punir os suspeitos, exagerando no uso de violência, razão pela qual foi punido, sendo remanejado para outra área. Assim, ele vai para a divisão de homicídios na cidade de Jeong-woo e investiga o misterioso caso de dez anos atrás.
Ha Seol (Kim Bo-ra) é uma jovem que estuda medicina e que, por algum motivo, pediu um tempo da faculdade e foi trabalhar no antigo restaurante da família de Jeong-woo. Ela acaba ficando interessada no crime que aconteceu há dez anos atrás por achar que todos naquela aldeia parecem muito suspeitos, assim, ela acaba ajudando também na investigação.
Deok Mi/Choi Na-gyeom (Go Bo-gyeol) é uma amiga de Jeong-woo desde a época do Ensino Médio, que permaneceu apoiando-o mesmo após ele ter sido condenado pelos crimes e exilado por todos. Ela nutri sentimentos por ele e parece ser um pouco obcecada pelo amigo.
Desenvolvimento
Pois muito que bem, a historia já começa com o sarrafo lá em cima! Sim, meus amores, já somos presenteados com as cenas dos assassinatos que vão movimentar toda a trama. Duas meninas adolescentes em um celeiro á noite: uma tentando fugir e sendo golpeada na cabeça, a outra acompanhada por um homem que não nos é mostrado, ela parece estar rindo, aí o telefone toca é a avó da moça; nesse momento, seu parceiro a agride, ela grita, a avó se desespera e tudo se cala.
Várias cenas em flashes, em uma sequência do que aconteceu depois dessas violências: um garoto dormindo em seu quarto, Jeong-woo, é levado preso pelos assassinatos; a avó de uma das vítimas testemunha contra ele; os pais do garoto em pânico pelo aconteceu; os amigos do colégio também sendo interrogados e o suspeito sendo tratado como assassino desde o início.
Os corpos não são encontrados. Aí ele vai preso e come o pão que o diabo amassou na cadeia. Ele apanha todos os dias, repetidas vezes. Seu pai segue visitando-o, sua mãe não. Ele se desespera e tenta se matar, mas por fim ele começa a se defender lá dentro e fica durão. Seu pai morre enquanto ele está preso e a única pessoa que não o abandona é sua amiga de sempre, Deok-mi.
Inclusive, quando ele é solto, é ela quem vai buscá-lo. Agora, ela é uma atriz famosa, rica, bonita e muda de nome, ela se chama Na-Gyeom. Quando ela busca seu amigo no presídio, ela o convida para morar em Seul, mas ele tem outros planos, ele quer voltar a sua aldeia, ver sua mãe e descobrir o que de fato aconteceu. Ela não curte muito, mas o apoia. E é assim que o ex-presidiário volta ao seu lar e descobre que não existe mais esse lugar. Seu pai morreu, sua mãe teve que vender o restaurante da família e trabalhar lá como cozinheira, onde é humilhada todos os dias pelas pessoas que um dia foram suas amigas e que ela ajudou.
Essa foi a forma dela se desculpar por tudo, foi por isso que ela abriu mão de ir visitar o filho no presídio e sofreu todo esse tempo, mas não pode nem falar com ele, e ainda teve que mostrar desprezo a ele na frente dessas pessoas.
Olha, muito triste essa questão de quererem punir os pais pelos erros dos filhos. É pura crueldade, sadismo mesmo! Querem que a pessoa viva se humilhando sem entenderem que os pais também estão sofrendo com tudo o que aconteceu. O filho dela foi preso por matar suas amigas. Os pais acreditam na inocência dele, mas não podem nem buscar justiça para o filho porque não têm nenhum outro suspeito.
Jeong-woo era um aluno modelo com um futuro promissor na medicina, era o filho amado de uma família que tinha boas condições financeiras, era querido pelos amigos na escola. Sua melhor amiga, Shim Bo-yeong (Jang Ha-eun), era uma das vítimas e também uma pessoa que ele gostava muito e tratava como irmã; a outra vítima era Park Da-eun (Han So-eun), a namorada por quem ele era muito apaixonado.
Precisamos falar sobre os amigos da época do Ensino Médio, além da Na-gyeom, são os garotos Shin Min-su (Lee Woo-je), que se tornou enfermeiro, o Yang Beyong-mu (Lee Tae-gu), hoje um policial, e o Hyun Su-oh (Lee Ga-sub), que é filho do detetive Hyun Gu-tak (Kwon Hae-hyo), que conduziu as investigações na época do crime e que também era o melhor amigo do pai do Jeong-woo.
Su-oh tem alguma questão psicológica, talvez seja autista ou tenha algum atraso cognitivo, isso não nos é contado. Só que ele sabe o que de fato aconteceu naquele celeiro dez anos atrás, mas foi calado por seu pai, o que é muito estranho. Afinal, o cara é melhor amigo do pai do suposto assassino e ao invés de ter agido de maneira imparcial e justa, ele mais pareceu um inquisidor que fez uma persecução criminal em tempo recorde e cheio de lacunas, totalmente baseado em provas circunstanciais. Ele parecia querer que tudo acabasse logo. Não gostei desse personagem logo de cara, sabe? Fingindo ser amigo e preocupado com Jeong-woo e sua família, mas ele está pouco não se importando de verdade.
Ele só quer mantê-los sob controle, porque, claramente, ele está encobrindo o que de fato aconteceu. Dá pra entender que está relacionado com o filho dele, Su-oh, que vive recluso em casa, na estufa onde ele passa o dia pintando suas telas e cultivando suas flores. Sua única amiga parece ser a Ha-seol com quem ele conversa. E quando Jeong-woo volta para a aldeia, Su-oh vai visitá-lo e lhe entrega uma pintura que intriga o ex-condenado: na imagem está pintado o celeiro onde aconteceu o crime. Isso é uma pista. Su-oh tenta falar através de seus desenhos, mas ele quer que apenas Jeong-woo tenha acesso a eles e mais ninguém, incluindo seu pai.
Com a sua volta para a cidade, Jeong-woo ainda é tratado como um criminoso e é relegado ao ostracismo e à violência dos outros habitantes e, principalmente, pelos familiares das vítimas e seus amigos próximos, que são os pais de seus amigos Min-su e Beyong-mu. O clima é péssimo, todos são muito hostis e agressivos com ele. O pai da Bo-yeong, um alcoólatra, que desde a morte de sua filha piorou bastante, é um nojento! Não tem como defini-lo de uma maneira mais branda. Ele é um hipócrita que fica o dia inteiro bebendo a morte da filha, mas quando ela estava viva a agredia constantemente. Jeong-woo cansou de defendê-la do pai. Aliás, ele também espancava a própria esposa, que hoje o trata com muita condescendência.
Assim que esses dois homens se encontram, o pai de sua amiga fica ensandecido e humilha a mãe dele, Jeong-woo defende sua mãe, apanha e é humilhado por todos, inclusive, por sua mãe, que pede para ele ir embora da aldeia tentar a vida em outro lugar, mas a gente vê o sofrimento dessa mulher nos olhos. Ela está feliz em ver seu filho de volta e não pode mostrar seu alívio e alegria em revê-lo depois de tantos anos, porque ela não quer ferir os sentimentos dos pais da Bo-yeong, que nunca mais verão a filha. Puxado esse senso de ter que se humilhar pra sempre, de ter que ficar pedindo desculpas pela eternidade. Coitada! Ela é uma mãe que, de certa forma, também perdeu seu filho naquele assassinato. E é por isso que ela quer se despedir de seu filho de uma maneira digna e amorosa. Ela vai comprar comida e um presente para ele quando acaba sendo jogada do viaduto.
À priori, a polícia trata o caso como uma tentativa de suicídio, que segundo eles, ela teria motivos para fazê-lo. Os policias dessa delegacia me dão nos nervos, bando de homens suspeitos, exatamente como o Gu-tak. Só que a vida deles vai ficar complicada com a chegada de um novo policial vindo de Seul. Ele foi transferido por exagerar em suas investigações, o Detetive Noh, um cara que é realmente um policial! Ele quer agir para prender os bandidos de verdade e para isso ele faz bem o seu trabalho. Tanto que ele é quem diz que o caso da mãe do Jeong-woo foi uma tentativa de assassinato. Ele inclusive descobre quem fez isso: o pai da Bo-yeong. E com essa ação ele começa a incomodar o chefe da polícia, Gu-tak, que ganhou essa promoção na carreira por ter prendido o filho de seu melhor amigo no caso dos assassinatos de dez anos atrás.
Logo de cara, o detetive Noh se interessa por esse antigo caso e o porquê dos corpos nunca terem sido encontrados. Ele não gosta do Jeong-woo num primeiro momento e, como todos da cidade, o trata como assassino e não tem um pingo de empatia ou boa vontade com o que o rapaz fala. Ele não acredita que ele não seja o assassino das duas meninas, mas começa a achar todos naquela cidade e naquela delegacia muito suspeitos, estranhos e desconfia que alguma coisa está acontecendo. Ele começa a desconfiar dos métodos do Gu-tak, que também não simpatiza muito com o novo detetive.
Depois que Jeong-woo volta para a cidade, as pessoas ficam ariscas. Muita coisa não contada naquela época agora pode ser revelada. E parece que a verdade quer sair à luz, porque quando ele retorna da prisão, indícios vão surgindo e nesse caso é um osso humano que é achado por um cachorro, mas que seu dono não percebe. Quem encontra esse osso e percebe do que se trata é a Ha-seol, a amiga do Su-oh. Ela pergunta onde o cachorro encontrou aquilo e vai dar uma pesquisada, não acha nada, fica encafifada com a ideia e começa a se interessa pelo tal assassinato.
Nessa busca, ela acaba se encontrando com Jeong-woo, que a princípio lhe causa medo, mas com o passar do tempo vai acreditando no fato de que talvez ele realmente não seja o culpado. Ela fala a região onde um osso foi encontrado e vai com ele, ao mesmo tempo em que o Detetive Noh recebe essa mesma informação. E é nessa busca que Jeong-Woo, finalmente, encontra o corpo de sua amiga, jogado como lixo em uma cisterna de uma escola abandonada. Ele se desespera, chora muito e pede perdão a ela por ter demorado tanto em encontrá-la. O detetive ainda desconfia dele e lhe dá uma surra.
Depois que os restos mortais da Bo-yeong são encontrados, tudo parece piorar na aldeia. Os pais dos amigos do Jeong-woo e os seus próprios amigos ficam com os nervos mais à flor da pele, sensíveis, ariscos e agressivos com relação ao assunto de dez anos atrás. Inclusive, Geon-oh, o outro filho de Gu-tak, irmão gêmeo de Su-oh, volta dos EUA. Esse personagem é bem enigmático e perturbado e causa aflição em seu pai, e com razão, afinal, assim que ele chega, tanto Gu-tak como Min-su e Byeong-mu ficam apreensivos com a sua presença.
Não é para menos, Geon-oh sabe exatamente o que aconteceu dez anos atrás no armazém da família de Jeong-woo. O filho de Gu-tak entrega a Jeong-woo a mochila de Bo-yeong, onde estão o celular, a calcinha e outros pertences da vítima. Essa parte foi muito boa e cheia de tensão. A partir disso, ficamos sabendo que quem a matou foi o Geon-oh e que Min-su e Byeong-mu a estupraram e se livraram do corpo dela. Nesse momento, vai dando um ranço absurdo desse Gu-tak, dos pais dos dois estupradores, dos estupradores e do Chefe Kim, que é um policial pau mandado do Gu-tak, que faz de tudo para encobrir os filhos do seu superior.
A sensação de injustiça e impotência é grande neste dorama. Como algumas pessoas são podres, né? Esse Gu-tak, que era o mais poderoso na galera, deu um jeito de montar um circo para prender um inocente, filho do melhor amigo dele! Com um amigo desses ninguém precisa de inimigos. Fez tudo dentro da sua conveniência: uma investigação meia boca e muito acelerada, que acabou com a vida de um garoto bom e promissor, e tudo para livrar a pele de seu filhinho. Os pais de Jeong-woo nunca acreditaram que o filho tivesse matado as garotas; foi por essa razão que a mãe dele nunca demoliu o armazém e guardou tudo daquela época para que um dia o filho pudesse ser inocentado.
Armaram para ele por causa de inveja. Sério! É muito absurdo e ridículo! Prenderam um inocente e ainda se comportavam como se nada tivesse acontecido, vivendo uma boa vida, realizando seus sonhos, sem um pingo de remorso e, ainda, torturando física, psicológica e financeiramente a família de Jeong-woo, enquanto o próprio garoto comia o pão que o diabo amassou na cadeia. Essa gente não presta! Todos envolvidos de alguma forma no crime, agindo como cidadãos de bem!
Em meio a todos esses acontecimentos tem mais alguns personagens que ainda não comentei. O médico que cuida de Su-oh, casado com uma congressista bem influente, ambos envolvidos no crime acontecido no armazém. Esse médico é um marido infiel e a esposa sabe e acoberta seus escândalos amorosos para que não respingue em sua imagem pública de política exemplar. Acontece que desde que Jeong-woo saiu do presídio, o médico começa a receber mensagens em seu celular dizendo que sabe o que ele fez 11 anos atrás. Desse fato, deduzimos que ele estava tendo um caso com a Da-eun, uma das vítimas, cujo corpo também não foi encontrado.
Daí pra frente é só para trás! A cada episódio eu sentia mais asco de quase todos, com exceção do Detetive Noh, Jeong-woo e a Ha-seol, que acabam se juntando para desvendar o que de fato ocorreu naquela época. Essa história possui a maior quantidade de gente ruim por metro quadrado. A gente descobre que Gu-tak e os pais dos amigos não só estavam deliberadamente protegendo seus rebentos, como, pasmem, toda essa galera estavam presentes no dia do assassinato da Bo-yeong!
Aham!! Min-su e Byeong-mu estupraram a garota que se assustou, correu, bateu a cabeça, perdeu a consciência e foi dada como morta pelos “amigos”; o Geon-oh volta para o celeiro e se depara com essa cena, se desespera e liga para o pai policial, Gu-tak, que vai até eles juntamente com os pais dos respectivos estupradores. Gente!!! Que ódio de todos esses homens!!! O “grande policial”, ao invés de autuar todo mundo e seguir com as diligências, teve uma ideia totalmente pautada na ética e na legalidade, só que não. Afinal, ele deu a ideia de sumirem com o corpo da Bo-yeong!
Essa raposa velha, para livrar a pele do filho, tratou a filha de um amigo como lixo e mandou os outros dois pais sumirem com o corpo e limparem toda a cena do crime!!! Na mesma época, o médico, marido da congressista, estava realmente tendo um caso com a Da-eun e os dois brigaram; ele perdeu a cabeça e golpeou com uma chave inglesa! Ela morreu na hora e logo após a Bo-yeong ter sido ferida e terem limpado o celeiro. O médico ficou desesperado e apenas abandonou o lugar deixando o corpo inerte de sua amante para trás.
Ele não contava com o fato de que no celeiro estavam o Su-oh e a Na-gyeom, que filmaram tuuuudoo!! Era ela a pessoa que o ameaçava com as mensagens. Su-oh era apaixonado pela Da-eum, a quem ele se referia como a “Branca de Neve”, por essa razão ele retirou o corpo de sua amada daquele lugar e levou para um esconderijo na sua estufa e lá ele a cultuava como a Branca de Neve que dormia eternamente em seu esquife de vidro. Olha, ele lia para ela o conto de fadas e acreditava que a estava protegendo!! Bem macabro e maluco.
Conforme Jeong-woo foi revelando toda a verdade, mais desesperançado e traído ele se sentia. Imagina, todo mundo que um dia significou algo para ele estava envolvido nos assassinatos que destruíram a vida dele e de sua família. Ele perdeu o pai e não pode se despedir dele, sua mãe sofreu todas as injustiças e humilhações que um ser humano pode sentir, enfim, mesmo depois que tudo foi revelado, que todos os culpados foram pegos a sensação foi a de que a justiça em partes, porque foi revoltante ver os estupradores, assassinos, manipuladores subindo na vida como se merecessem, como se nada tivesse acontecido e nem um pouco incomodados com o fato de um inocente estar pagando pelo crime deles.
E no final percebemos que o motivo de todo esse enredo foi a inveja pelo fato da família Jeong-woo ser a mais bem sucedida na cidade, pelo fato de seu único filho ser um aluno modelo com futuro promissor, bom coração, boa índole, tudo isso incomodou demais aquelas pessoas fracassadas, amargas e ressentidas que, na menor oportunidade de destruir a felicidade dessa família, não hesitou em fazê-lo.
Terminei esse drama cansada, revoltada, magoada e, assim como Jeong-woo, tendo que me conformar com o fim que teve. Pelo menos os culpados foram pegos, mas nada disso trouxe de volta o que foi perdido: as garotas, a vida do Jeong-woo, os pais dele, a vida que eles tinham antes e que foram roubadas pela cupidez mesquinha de pessoas ruins. Acho que no final a mensagem passada foi a de seguir vivendo depois de tanta maldade vinda de quem mais se amou um dia. Eles recomeçaram a vida em outro lugar, ele voltou para a faculdade de medicina e foram viver com o que sobrou de suas vidas.
Considerações finais
Bom, esta história foi de longe uma das melhores no gênero que assisti. Me fez pensar muito sobre quem nos rodeia e também sobre não perdermos a esperança naquilo em que acreditamos. O Detetive Noh foi um personagem incrível, muito bem interpretado, complexo e que representou muito bem o senso de justiça, de ética e determinação. Enquanto a Na-gyeom é a personificação do narcisismo e egoísmo, que nunca saberá o que é o amor, quanta decepção e maldade em uma única personagem! Gente com cara de santa, corram!
Vale salientar que o dorama até que foi bem fiel ao livro, e ouso dizer que conseguiu deixar a história tão boa quanto a obra literária. O elenco foi incrível e a forma como a história nos foi contada foi muito boa, porque nos prende do início ao fim. As reviravoltas, as interpretações, tudo muito bem trabalhado.
E essas foram as minhas considerações.
Leia também: https://koreanny.com/resenha-do-dorama-pachinko-2/
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