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Resenha do dorama: Like flowers in sand



Annyeong haseyo! 

Tudo bem com vocês?

Vamos de um K-drama levinho? Pois bem, hoje eu trago para vocês a resenha de “Like flowers in sand”, que tem um tema cativante e comovente, como um bom slice of life. Ele é minimalista, tem uma bela fotografia e um protagonista maravilhoso, todo bonzinho, ingênuo e fofo.

 

 

Ficha Técnica

Drama: Like flowers in sand
Hangul: 모래에도 꽃이 핀다
Roteiro: Won Yoo-jung
Direção: Kim Jin-woo
Protagonistas: Jang Dong-yoon e Lee Joo-myung
Gênero: Romance/Mistério/Comédia/Slice of Life
Duração: 12 episódios
País: Coreia do Sul
Lançamento: 2023
Disponível: Fansubs,Telegram e Netflix

 

Sinopse

Kim Baek-doo é um jogador de ssireum que está pensando em se aposentar do esporte. No entanto, sua vida muda quando ele se reúne com sua amiga, de infância Oh Yu-gyeong, que se torna a líder da equipe administrativa de sua equipe.

A equipe está prestes a se separar, mas com a ajuda de pessoas como Min Hyun-wook e Joo Mi-ran (Kim Bo-ra), além do novo técnico Kwak Jin-soo e o melhor amigo de Baek-doo, Jo Seok-hee, eles trabalham juntos para salvar o time.

 

Fonte: Adaptado de https://asianwiki.com/Like_Flowers_in_Sand

 

Protagonistas

 

Kim Baek-doo (Jang Dong-yoon) é um lutador de ssireum, luta livre coreana. Quando criança ele foi tido como uma criança prodígio nesse esporte, mas até a idade adulta ele nunca tinha conseguido conquistar um título. Seu pai é um lendário campeão nessa prática, bem como seus dois irmão mais velhos. Apesar da frustração na área profissional, Baek-doo é uma ótima pessoa, extremamente carismático, inocente, bom de coração, sabe? Ele nos cativa logo na primeira cena.

 

 

Oh Yu-gyeong/Oh Du-sik (Lee Joo-myung) é uma amiga de infância de Baek-doo. Na verdade, ela é o primeiro amor dele. Ela é a filha única de um grande lutador de ssireum. Ela retorna à aldeia de Geosan de uma maneira misteriosa e escondida e ninguém a reconhece, apenas nosso fofo mocinho saca que ela é a amiga dele, mas ela nega veementemente. Ela está ali para investigar uma morte, já que é policial, mas vai ficando claro que ela tem uma questão pessoal com aquela cidade e que ela precisa resolver.

 

Desenvolvimento

 

A história, inicialmente, nos apresenta Kim Baek-doo, um atleta de ssireum que na infância se mostrou extremamente talentoso e uma promessa nesse esporte. Porém, chegado à idade adulta, ele se encontra sem ganhar nenhum campeonato, se tornando a chacota da cidade, da academia e da família, nem o treinador acredita nas habilidades dele.

Apesar disso, ele não se tornou amargo, rude ou revoltado, ele parece gostar do esporte e a gente sente que ele quer ganhar o título, mas nem ele acredita mais que isso possa ser possível. O fato do pai dele e dos irmãos serem grandes e lendários campeões só torna o seu fardo ainda mais pesado. E assim ele segue a vida dele, lutando, perdendo, ouvindo ofensas, mas sempre de cabeça erguida e sem rancores.

 

 

Nesse primeiro episódio, ele está fazendo um favor e cuidando do caixa do restaurante de uma amiga da mãe dele, quando um homem de terno, que não orna com a paisagem daquela cidade praiana de interior, compra alguma coisa e não espera pelo troco. Baek-doo vê que o forasteiro some do nada e segue sua vida.

 

 

Naquela mesma noite, durante uma comemoração, todos ficam dando “pitaco” nas técnicas de luta de Baek-doo, sem expressar nenhuma emoção, até que chega um dos amigos de longa data que também já venceu vários campeonatos de ssireum, Kwak Jin-su (Lee Jae-joon), que é um verdadeiro babaca! A gente já sente a inveja e despeito dele em relação ao nosso mocinho, que mais uma vez leva as humilhações na boa.

 

 

Por engano, Baek-doo acaba bebendo uma dose de álcool e fica bêbado. Aparentemente, ele tem baixíssima tolerância a bebidas alcoólicas e basta o álcool entrar para a verdade sair. Aí, ele fica melancólico e deixa transparecer a sua frustração, ao ponto de ligar para o treinador e fazer uma promessa: se ele não vencesse o próximo campeonato, ele se aposentaria, e que daquela vez ele não voltaria atrás em sua palavra.

Ele sai caminhando pela costa rumo à sua casa quando quase é atropelado por aquele forasteiro. No chão, ele acaba perdendo a consciência e fica murmurando o nome de Du-sik. Quando ele acorda, já está em sua cama e, sem lembrar de nada do que aconteceu na noite passada, ele percebe um hematoma nas costas, mas não faz ideia de como foi parar ali.

 

 

No dia seguinte, ele fica sabendo de sua promessa, que ninguém leva a sério porque aquela não era a primeira vez que ele falava aquilo e depois voltava atrás, mas, dessa vez, ele se mantém firme.

Nesse meio tempo, um carro é encontrado no reservatório da cidade e dentro dele há um corpo. Em um primeiro momento, a polícia local trata aquilo como um acidente que resultou em morte, e não acham nada estranho o fato de uma polícia de outra jurisdição estar bisbilhotando a área deles. Porém, entre eles, há o policial Chon Seok-hui (Lee Joo-seung), que acha muito estranho as circunstâncias daquela morte e a presença de Seul por ali e, apesar de ninguém o levar a sério, ele decide investigar.

 

 

O campeonato anual se aproxima, e a derradeira luta de Baek-doo também. Um dos treinadores sorteia os lutadores que se enfrentarão nas preliminares e o nosso fofinho não tem sorte mesmo, ele acaba tendo que disputar a primeira rodada com o talento da academia, Lim Dong-seok (Kim Jae-jung).

Ele já vai para a luta com o espírito derrotado e acaba perdendo, mas foi uma derrota bem questionável. Aqui a gente percebe que parece que essa luta tinha sido comprada, porque o treinador principal, Yeon Sang-chul (Heo Dong-won), estava discutindo com alguém antes da luta e o Jin-su também estava muito suspeito durante a luta.

 

 

Tem uma personagem que é, no mínimo, interessante, a dona do café, Joo Mi-ran (Kim Bo-ra). Ela é bem misteriosa, curiosa e sagaz, está sempre conversando e questionando os clientes, ao mesmo tempo em que observa tudo e todos do terraço de seu café.

Ela está muito interessada na história de Du-sik, que parece que não deixou a cidade de maneira tão pacífica, parece ter algum mistério. Com as conversas que Min-ran tem com os clientes, ela acaba descobrindo, por meio do Jin-su, que Du-sik é uma mulher e, durante esse diálogo, a gente percebe que parecia haver uma tensão  entre os três: Baek-doo, Du-sik e Jin-su.

 

 

Uma mulher misteriosa de sombrinha aparece na cidade e acaba chamando a atenção das fofoqueiras de plantão. Cidade pequena é triste, né? Todo mundo querendo saber quem ela é, de onde veio, o que faz. Ela começa a receber cochichos de maledicência, mas finge não perceber a atenção que atraiu, até que ela esbarra com Baek-doo que, de cara a reconhece como sua grande amiga do passado, Du-sik.

 

 

Ele fica eufórico, mas não é bem recebido e leva de cara uma voadora e um balde de água fria na sua empolgação; a felina diz logo que ele havia se confundido, que o nome dela era Oh Yu-gyeong. Ele não acredita nela e decide investigá-la.

 

 

Para isso, ele recorre ao seu amigo policial, Seok-hui, que também não acredita que a mulher seja a amiga deles, Oh Du-sik, porque essa mulher que está na cidade é muito bonita e eles só se lembram de uma Du-sik não tão atrativa. Porém, ele está irredutível e não desiste de descobrir a verdade.

Durante um tempo, eles ficam nisso de ela negar e ele afirmar, até que ela começa a se trair e a gente também se liga que ela é a Du-sik, que está escondendo a sua identidade por alguma razão ligada à morte do cara no reservatório, Choi Chil-seong (Won Hun-joon), que era um procurado da polícia de longa data.

 

 

Neste ponto, a gente até acredita que ela esteja envolvida na morte dele, porque ela é toda misteriosa e é uma ótima lutadora de ssireum. A nossa impressão se reafirma quando Min Hyeon-uk (Yun Jong-seok), um homem misterioso, chega na cidade à procura dela, deixando-a apreensiva. Ele dá a entender que eles são casados.

Quem tem esse primeiro contato com eles nessa situação é Baek-doo, que fica enciumado com o fato dela ter se casado.

Mas tudo não passa de um teatrinho entre os dois, já que Hyeon-uk é calouro da Yu-gyeong. Os dois são detetives de Seul e estão investigando o assassinato de Chil-seong, mas estão fazendo isso disfarçados.

Yu-gyeong se torna a nova Gerente-Geral da Equipe Geosan-Gun de ssireum, designada pelo governador que, aliás, é um tanto suspeito. Percebemos também que Yu-Gyeong está de volta à sua cidade natal não apenas para solucionar o caso em questão, mas que há ali uma questão pessoal, algo não resolvido.

 

 

Mais uma morte sob circunstâncias estranhas acontece em Geosan. Desta vez, o treinador Yeon é encontrado morto em seu carro, e parece que foi suicídio. Ele estava estranho desde o dia da luta que resultou na aposentadoria de Baek-Du. Apesar do pupilo dele ter vencido, ele não pareceu feliz, e teve também aquela discussão que ele teve com uma pessoa que ninguém viu o rosto.

Ninguém conta que ele morreu, só dizem que ele sumiu e que a academia precisa de um novo treinador principal. Claro que a Yu-gyeong sabe que ele morreu porque ela é da polícia e também passa a investigar essa morte.

 

 

Ela começa a investigar sozinha e acaba descobrindo que o treinador estava envolvido em dívidas de jogos de azar e que estava sendo perseguido por agiotas. O detetive Hyeon-uk desconfia que o treinador Yeon possa ter matado Chil-seong por causa das apostas, já que ele era um apostador ilegal procurado pela polícia.

 

 

Outra mulher chega à cidade, Chu Mi-suk (Seo Jung-yeon), a chefe dos dois detetives e, também, a ídolo da Du-sik desde a infância.

Finalmente, Du-sik admite ao Baek-doo que ela não se chama Yu-gyeong e que é a sua velha amiga. Ela está tão cheia de mistérios quanto a sua identidade e pede que Baek-doo não conte a ninguém, inclusive, ao seu parceiro, o qual ele pensa ser marido dela.

 

 

Jin-su é convidado para ser o novo treinador principal e aceita na hora, só que isso dá uma treta porque na mesma hora em que o treinador secundário está todo feliz contando que nem acredita que o Jin-su aceitou o convite para ser o treinador, Du-sik diz que prefere que o cargo seja exercido pelo Baek-doo.

Jin-su não gosta nem um pouco do convite que Baek-doo recebe e os dois decidem resolver a questão com uma luta, na qual quem vencesse seria o novo treinador.

A cidade se divide, mas a maioria aposta na vitória de Jin-su. Eles conseguem empatar, mas quando estão indo para o desempate o nosso ursinho é levado pela polícia para ser interrogado sobre a morte de Chil-seong e a luta fica sem um vencedor.

 

 

Na delegacia o mal-entendido é esclarecido. Aliás, todos os mal-entendidos são esclarecido, porque Baek-doo questiona Du-sik sobre ela ser uma policial e ter se casado mesmo. Achei mara, porque ele parece lesado mas é muito intuitivo. Inclusive o parceiro da Du-sik já havia percebido essa forte intuição do amigo da moça.

Solucionada essa questão da identidade da Du-sik, bem como de sua profissão e estado civil, Baek-doo acaba retornando à equipe de ssireum. Ela conta ao amigo que está de volta à cidade natal investigando um caso, mas que está disfarçada. Ela acha que alguém dentro da equipe de ssireum pode estar envolvido no caso do assassinato que aconteceu na cidade, mas todas essas informações são omitidas de Baek-doo.

Jin-su acaba se tornando mesmo o novo técnico da equipe e humilha Baek-doo constantemente durante os treinos, na frente de todos. Nossa! Que raiva dele! Ele é, claramente, uma pessoa que não sabe liderar, né? Inclusive, Du-sik não gosta nada do tratamento que ele dispensa ao fofinho, mas ela tem que engolir a raiva e fazer vista grossa para não atrapalhar as investigações.

 

 

Ela acaba descobrindo que o treinador Yeon, o que morreu no carro, estava envolvido em apostas ilegais e estava cheio de dívidas!! Ele pegou dinheiro emprestado com todos ao seu redor, inclusive com o seu time.

Yeon manipulava os resultados das lutas e a investigadora desconfia que ele tenha manipulado aquela luta que o Baek-doo perdeu para o Dong-seok. Isso mexe com ela e vamos descobrir que no passado, o pai dela, que foi um dos grandes lutadores de Ssireum daquela região, estava envolvido em manipulação dos resultados das lutas.

Mas eu acho que ele foi envolvido injustamente nesse enredo e que é por isso que ela se tornou policial, para provar a inocência do pai. O passado sombrio dela está relacionado com esse fato, por essa razão ela teve que deixar a cidade.

 

 

Quando Du-sik vai em busca de Dong-seok para conversar com ele sobre toda essa história, Baek-doo vai também, mas ele vai todo na vibe romântica sem perceber, ele quer reviver os tempos dos dois de criança, de camaradagem. Para ele é uma viagem que não fizeram na época da infância, mas para ela é trabalho.

 

 

Quando chegam onde Dong-seok está treinando, eles percebem que ele é tratado com desdém por causa das circunstâncias da luta que ele venceu do Baek-doo e, também, por causa do histórico do ex-treinador dele, o Yeon.

 

 

Dong-seok não quer falar nada para a Du-sik, mas a presença de Baek-doo suaviza as coisas e ele acaba contando que o treinador de fato pediu que ele perdesse a luta para o Baek-doo, só que ele não topou. Desde então, ele se sentia culpado pela morte do treinador, já que Yeon disse que a vida dele dependia daquele resultado. Ele ainda disse a Baek-doo que o verdadeiro ganhador daquela luta não tinha sido ele e sim o fofinho, mas nosso amorzinho disse que se os juízes assim decidiram. Ele realmente é um coração puro, um amor de pessoa, um ser humano que não sente rancor.

 

 

Já Du-sik não! Ela é realista! Deu uma bronca no Baek-doo por ele ser tão bonzinho e não ter se irritado com o amigo, porque, independente do resultado da luta, o que o Dong-seok deveria ter feito era não lutar e denunciar o técnico, pois a atitude dele recairia sobre a reputação do fofinho. Afinal, quando ele ouviu a proposta e não declinou da luta, ficou parecendo que os três estavam envolvidos em um esquema escuso. Mas o fofinho apenas disse que ela não precisava se preocupar porque ele não estava preocupado e acreditava no amigo. Um amor mesmo!!

 

 

Quando volta para a casa, ela e o parceiro, Hyeon-uk, montam o caso das apostas e descobrem que, de fato, além do Chil-seong e do Yeon há mais alguém envolvido no esquema.

 

 

Mais uma luta se aproxima e com ela os sorteios das duplas para o campeonato. E adivinha quem vai ter que lutar com o mais forte logo na primeira luta? Sim, ele, o fofinho!! Mercúrio deve estar retrógrado em algum lugar do mapa dele, só pode! E, para piorar, o técnico amigo da onça, Jin-su, diz que Baek-doo não iria participar da próxima luta porque ele não achava que ele era capaz de competir. Que técnico é esse, meu pai?! Aff…..está ali só para humilhar o cara, porque treiná-lo que é bom, nada!

 

 

Du-sik fala para o Beak-doo enfrentar o Jin-su e se posicionar, rebater e dizer que ele queria e iria lutar. Ela diz que não entende porque ele sempre baixa a cabeça para o novo técnico, que ele tem que ser mais enérgico com o cara, que não pode deixar que o carinho que ele sente pelo outro afete as escolhas e a forma como ele deve viver a própria vida.

Ela fala também que o lugar dele é no ringue de sserium e que ele não tem que aceitar menos. Ela sabe que ele ama o esporte tanto quanto ela e que ele tem potencia. Ela é a única que sempre acreditou nele de verdade, ela conhece o amor dele por esse esporte e de como ele fica feliz e se diverte fazendo o que ele tanto ama. E a gata levanta o moral do dele. É isso aí, garota!

 

 

E, em uma conversa com a dona do café, Jin-su admite que Baek-doo é o melhor lutador de ssireum que ele conhece, só que ele acha que o Baek-doo não sabe usar o seu talento. Invejoso! Além de ser um péssimo técnico, né? Porque, se ele sabe do potencial do pupilo e não o desenvolve, o ruim é o técnico. Mas o bonito prefere humilhar, criticar e invejar o coleguinha.

Depois do discurso motivador da Du-sik para Baek-doo, ele confronta Jin-su e diz que quer e vai lutar a próxima luta porque é o que ele ama fazer e ninguém tem o direito de impedi-lo.

Ele não deita mais para esse tranqueira e é assim que ele vai participar desse campeonato. A única treinadora que ele precisa é sua Du-sik! Lindinhos!

 

 

Voltando às investigações, quando Hyeon-uk descobre que a parceira dele, na verdade, é a Du-sik, não resta outra alternativa a ela a não ser contar a verdade para ele. E ela conta que, há 20 anos, o pai dela foi envolvido em um escândalo por manipulação de resultados das lutas e, por causa disso, ele foi acusado injustamente de ter matado um lutador.

Apesar de ele ser inocentado da acusação, ninguém na cidade acreditou, e ela e sua família foram alvos da maledicência e fofoca dos habitantes,  tendo que sair da cidade. Ela acredita que toda a culpa foi do Chil-seong, já que, naquela época, ele também estava pela cidade. Foi por isso que ela quis estar nesta investigação.

 

 

A misteriosa e interessante Dona do Café sempre pareceu saber mais do que diz e sempre foi muito observadora, por isso Hyeon-uk fica de olho nela.

E vamos descobrir mais a frente que ela também fazia parte da galera de Du-sik na época da infância. Ela é a filha do lutador que foi morto há 20 anos e, assim como Du-sik, ela quer descobrir o que de fato aconteceu com o seu pai. Por isso, ela voltou à cidade como Du-sik, sem que ninguém a reconhecesse.

 

 

Bom, depois de Du-sik dar um sacode em Baek-doo, o lutador diz a ela que ele irá participar daquele campeonato e que gostaria que ela o visse lutar. Aliás, ele não quer mais ninguém assistindo a luta dele, apenas ela, e como ele perde o ônibus da equipe que o levaria até o local da luta, não resta outra alternativa a não ser Du-sik levá-lo para o campeonato.

Na véspera da competição, a gata fala na cara dele que ele deveria voltar a ser o velho lutador da infância, um .lutador destemido e ambicioso, que lutava para se divertir, para ser feliz, que tinha uma técnica que usava sempre a seu favor para vencer os embates.

 

 

Quando a luta começa, Baek-doo lembra de tudo o que a Du-sik falou e vai vencendo um a um os seus oponentes. Ele acreditava que ela estava assistindo à luta, mas quando percebe que ela não está lá, ele acaba perdendo e ficando em quarto lugar, o que é muito bom, já que há tempos ele não se sai bem em um torneio.

Esse o efeito que ela tem sobre ele: ela o incentiva, acredita nele, o impulsiona e isso o faz acreditar também! É a força do amor! Tanto que, quando ele percebe a ausência dela, ele murcha, fica chateado.

 

 

Ele volta para casa, onde todos estão comemorando seu desempenho na luta e acabam incentivando-o e acreditando no potencial dele.Mas ele está chateado demais pela ausência da gata e acaba bebendo uma dose de bebida e ficando bêbado. Apesar de todo mundo estar feliz e orgulhoso dele, ele só quer saber da amada e do olhar de admiração dela, e o mais importante: o motivo de ela não ter assistido a luta dele. Ele só estava ganhando porque tinha certeza de que ela estava assistindo.

 

 

Ele sai bêbado pela ruas da cidade, encontra Du-sik e pergunta o motivo da ausência dela no campeonato, mas ela o elogia e o incentiva e aí ele se derrete.

Nesse clima de elogios, com o álcool deixando ele mais leve, os dois sozinhos em um lugar mais afastado, não dá outra: o fofinho dá um beijo nela! E o que ela faz? Bate nele! No outro dia ele não se lembra de nada rsrsrs, que amor difícil. Mas é esse amor que incentiva cada conquista e melhora a vida do Baek-doo.

 

 

O motivo da Du-sik abandonar o Baek-doo na luta foi porque ela precisava falar com a Mi-ran. Ela havia descoberto a verdadeira identidade da Dona do Café, assim como a Dona do Café também sabia quem era Du-sik.

Com as identidades reveladas, nossa mocinha pergunta para a antiga amiga porque Chil-seong, o morto do reservatório, tinha entrado em contato com ela.

Ela conta para a policial que também tinha voltado para a cidade para saber a verdade sobre a morte do pai dela, e conta para Du-sik e Baek-doo que Chil-seong havia mandado ela sair da cidade, pois a pessoa que havia matado seu pai ainda estava naquele lugar e que, no dia depois da luta, ele iria contar tudo o que aconteceu para ela, mas ele acabou morrendo antes. Depois de sua morte, Mi-ran encontrou a mala dele cheia de dinheiro e o caderno de apostas.

 

 

O povo da cidade, que não sabia que ela era a Du-sik e achava que o Baek-doo estava tendo um caso uma mulher casada, começa a fazer comentários sobre os dois. Quando percebe esse falatório, ele fica pistola e fala tudo que estava entalada em sua garganta. Ele é maravilhoso!!

Eu achei bárbaro o discurso dele depois de se tornar o alvo da fofoca e maledicência da cidadezinha. Ele sentiu como é ser alvo da crítica e maldade alheia, dos olhares julgadores que não se preocupam como aquele veneno mata, fere, traumatiza e não tem jeito, ele acaba imaginando o quanto Du-sik sofreu na época que o pai foi acusado injustamente e, mesmo inocentado, a família dela sofreu tanto com essa fofoca e maldade que tiveram que fugir da cidade.

Ele sente na pele o quanto foi doloroso para ela, e para ele também, já que, por causa dessa maldade, ele se viu abruptamente separado de seu primeiro amor e melhor amiga. É por isso que ele acaba falando tudo isso mais uma vez para a cidade, e diz que eles não aprenderam a controlar a língua, não mudaram nada desde a época da Du-sik. Ele é tão contundente, que todos ficam constrangidos e a maledicência com seu nome acaba.

 

 

Depois desse cabaré todo, o fofinho vai atrás da gata dele e se declara para ela com uma declaração belíssima, singela e ao mesmo tempo de uma pureza e sinceridade que derrete até a durona Du-sik. Ela fica sem jeito e, quando vai dar a resposta a Baek-du, ele não a deixa falar, diz que irá ajudá-la a encontrar o culpado pelas mortes que aconteceram nesse caso e diz que ele se declarou porque não quer mais ter arrependimentos, já que ele viveu os últimos vinte anos arrependido.

 

 

Em meio a falatórios, aproximação desses dois, a conversa que teve com Seok-hui, Jin-su, reconhece a Yu-gyeong como a Du-sik. E é assim que os antigos amigos se reencontram no café: Baek-du, Du-sik, Seok-hui. Jin-su, Mi-ran e agora o Hyeon-uk e é essa galera que irá resolver as questões dessas apostas ilegais, assassinatos e questões sombrias de vinte anos atrás.

 

 

Outro ponto interessante e até cômico é o fato de que ninguém levava a sério as investigações do Seok-hui, ainda mais que ele acreditava pienamente que a morte do reservatório estava intimamente relacionada com as escapadas da cadelinha branquela, ele achava que quem soltava a coleira dela era o assassino, e que a cadela tinha alguma serventia para ele.

Eu confesso que desde o início achava que o faro de investigador desse policial, apesar de ser meio inusitado, tinha lógica e sempre dei crédito à história da cadelinha, porque ninguém iria gastar tempo de cena com algo que não acrescentaria em nada no enredo, né?

 

 

Portanto, quando nos é revelado o verdadeiro assassino é um pouco decepcionante, sabe? Porque a gente sempre espera ser um dos personagens principais para nos causar tristezas e decepções com a raça humana, mas, nesta história, não. O vilão, nem sei se chega a ser um vilão, era o vendedor de bolinhos! Ninguém nem lembrava dele na trama. Ele era ruim, mas não tinha contexto e nem substância na trama para ser um vilão.

 

 

Ai, pensando melhor, cheguei à conclusão de que o dorama não tratava de assassinatos, crimes e maldades, mas sim sobre amizade, lealdade, laços que não se quebram tão facilmente.

A trama girou em torno do autoconhecimento, amadurecimento, perdão e objetivos de vida. Um ponto interessante que foi retratado é o quanto a maledicência e a fofoca podem atrapalhar a vida de uma pessoa, o quanto passar uma história para frente pode ser prejudicial.

 

Considerações finais

 

E, no final, foi isso: todo mundo se resolveu e a amizade de infância continuou na idade adulta, só que agora todos resolveram seus traumas e rancores, podendo seguir em frente.

Estas foram as minhas considerações em relação a esse dorama que é bem levinho, com uma fotografia bem bonita e uma história desenvolvida à beira mar, o que é uma delícia.

Tem um ritmo mais arrastado, mesmo porque a intenção é nos tocar de uma maneira singela. Não foi o melhor dorama da minha vida, duvido que irei lembrar muito dele, mas está longe de ser ruim. Enquanto assistia o desenrolar desta trama, me permiti ser envolvida e conquistada pela doçura, fofura e pureza do Beak-doo. Isso fez o dorama se tornar mais atraente.

Aos que ainda não assistiram, espero que tenha ajudado, e aos que assistiram: o que acharam? Gostaram ou não? Algum trauma e revolta? Bem, isso é tudo! Ótimo dia!

 

Leia também: https://koreanny.com/resenha-do-dorama-knight-flower/

 

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