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Resenha do dorama: Doom at your service

Annyeong haseyo!😊

Tudo bem com vocês?

Hoje eu trago a resenha de “Doom at your service”, um drama que começou que foi uma beleza, mas deixou a desejar no final. Porém, as metáforas presentes no drama foram muito bonitas e fizerem com que ele valesse a pena. 

 

 

Ficha Técnica

Drama: Doom at your service
Hangul: 어느 날 우리 집 현관으로 멸망이 들어왔다
Roteiro: Im Me-a-ri
Direção: Kwon Young-il
Protagonistas: Park Bo-young e Seo In-guk
Gênero: Fantasia / Romance
Duração: 16 episódios
País: Coreia do Sul
Lançamento: 2021
Disponível: VIKI e Drama Fansubs

 

Sinopse

 

Tak Dong-kyung é uma jovem editora de livros que se vê, de repente, com os dias contados após descobrir um tumor no cérebro. Como se não bastasse, seu dia tem outros contratempos e, quando chega em casa, tem a visita de um figura misteriosa, mais conhecido como “Desgraça”, que passa a persegui-la diariamente.

Desgraça chegou até ela após ouvir seu desejo de destruir o mundo, tudo o que ele mais queria, pois ele é um ser infeliz e amargo que não aguenta mais viver.

Ela é convencida a fazer um trato com ele: ela não sentiria mais dor, mas antes de morrer, ela teria que desejar verdadeiramente que o mundo fosse destruido. Porém, ela logo se arrepende e, para sua tristeza, descobre que, se desistir de sua promessa, a pessoa que ela mais amar naquele momento morrerá no lugar dela. Ela tem, então, a brilhante ideia de amar o Desgraça, assim todos os seus probelmas estariam resolvidos.

Mas o destino não queria nada disso… e os dois se veem em um beco sem saída.

Será que o amor será capaz de mudar o destino dos dois?

 

Peronagens

 

 

“Não ser capaz de chorar é um velho hábito meu. Com dez anos, eu aprendi como engolir minhas lágrimas. As lágrimas que não podiam cair, mas foram engolidas… Eu me pergunto para onde elas foram. Acho que sei agora.”

 

Tak Dong-kyung (Park Bo-young), coitada, parece mesmo uma pessoa sem sorte. Quando criança, perdeu os pais em um acidente e agora, já adulta, descobre que tem pouco tempo de vida. Ela foi criada pela tia, que agora mora no Canadá, e tem um irmão que só dá despesas para ela, com seus planos de negócios que nunca dão certo. Mas todo esse azar está com os dias contados. Porém, antes das coisas tomarem o rumo da felicidade, ela ainda vai sofrer um bocado.

 

 

Myul Mang (Seo In-guk) é a divindade da destruição, a borboleta do jardim da criação, a desgraça em pessoa. Tudo que ele quer é a destruição do mundo, pois não vê sentido na sua existência… até ouvir o desejo da Dong-kyung, se aproximar dela e fazer de tudo para que seu desejo de destruir o mundo seja de coração, assim ele poderá realizá-lo. Mas o que ele não esperava era se apaixonar por ela e desejar estar sempre ao seu lado.

 

 

So Nyeoshin (Jung Ji-so) é a divindade da criação, a jardineira. Eu demorei para entender seu papel na vida do Myul Mang. Sempre com seu vasinho para lá e para cá e seus pensamentos filosóficos. Parecia que ela não queria vê-lo feliz, mas, no final, tudo o que ela queria era que ele mudasse seus sentimentos e passasse a amar os humanos.

 

Desenvolvimento

 

 

Dong-kyung vai se encontrar com um de seus escritores no hospital, mas como ela não está se sentindo bem, o escritor, que também é médico, sugere que ela faça alguns exames. O resultado a deixa em choque. Atordoada, ela acaba dando de encontro com Myul Mang (acho que foi amor a primeira vista, só que eles ainda não sabiam…).

Apesar de que esse não foi o primeiro encontro. No velório de seus pais, quando ainda criança, ela o viu chorando a morte de alguém. Eles já tinham uma ligação.

 

 

“À medida que você vive a vida, você perceberá um dia que havia uma razão por trás de tudo que você passou. Você vai descobrir que foi um final feliz! Você só pode descobrir se continuar vivo. Se todos morrerem, ninguém saberá.

 

“Desgraça, no dia em que você nasceu, torne-se a esperança de alguém.”

 

Ele está cansado, quer que o mundo acabe e confronta So Nyeoshin. É o dia de seu aniversário e a divindade da criação diz para ele ser o desejo de alguém.

 

 

“Espero que o mundo vá para o inferno. Quero que tudo pare de existir. Traga a desgraça sobre todo mundo!”

 

Depois disso, uma série de eventos desastrosos acontecem até que ela consiga chegar em casa. Lá, ainda atordoada pelos últimos acontecimentos, ela bebe além da conta e começa a amaldiçoar o mundo.

 

 

“Sinto cheiro de álcool no pedido dela.”

 

Com a permissão da divindade da criação para realizar o desejo de alguém, ele ouve o pedido de Dong-kyung, mas percebe que o pedido cheirava a álcool e resolve ir até lá para conferir.

 

 

“Por que você está aqui?

Eu vim porque você me chamou.

Quem é você?

Desgraça.”

 

Ela se lembra dele do hospital. Ele diz que está lá para que ela peça que ele faça algo por ela. Então, ele dá um tempo para ela pensar, mas diz que ela irá morrer em exatamente cem dias.

Ela custa a acreditar nele, mesmo com todas as evidências ela acha que é uma alucinação, mas ele começa a segui-la por todos os lugares e faz uma oferta para ela. Ela não sentiria dor nem um dia até sua morte. Mas essa oferta não era de graça, ela teria que desejar a desgraça do mundo e ela não quer fazer isso.

 

 

Mas em um momento de muita dor e prestes a ser atropelada por um caminhão, ela aceita a oferta dele.

Ele deixa uma pulseira vermelha com ela para que ela não sinta mais dor, mas ela tem que recarregá-la uma vez por dia, segurando na mão dele.

Quando ela pensa melhor e pergunta o que aconteceria se ela não cumprisse o acordo, ele diz que no lugar dela, a pessoa que ela mais amasse naquele momento, morreria.

 

 

Então, ela começa a desejar que ele seja a pessoa que ela mais ama, assim seus problemas estariam resolvidos, ela não sentiria mais dor e, ainda, ele morreria em seu lugar. Mas ela não tem muita experiência em amar e começa a pesquisar como poderia se apaixonar por alguém.

 

 

Ele, cujo único pensamento era o de trazer desgraça ao mundo, aos poucos começa a mudar seus sentimentos, mas se recusa a admitir.

 

 

Ela, então, quer conhecer o mundo dele e… por onde ele passa, tudo morre, tudo é destruição e dor. Desde aquele momento, ela começa a entendê-lo melhor.

 

“A razão para o desaparecimento de tudo. O deus de tudo que desaparece. Amar coisas que desaparecerão quando você tocá-las. deve ser solitário. Tão difícil que você não vai querer amar nada. Acho que posso entender um pouco agora. Desde o que você é, até do que está fugindo.”

 

 

Mas não está fácil amar esse carinha, não. Oh, menino difícil. Ele a provoca tanto que ela chega a desejar sua morte, mas esse não é um desejo que ele possa realizar. Ele não pode morrer.

Ela se arrepende de tentar amá-lo e começa a tentar odiá-lo. Mas aí, minhas amigas, já era tarde demais. Não só para ela, mas para ele também, que se vê protegendo-a com a desculpa de que se ela morrer ele não poderá acabar com o mundo.

Ele se rende e pede para que ela o ame, que ela seja o primeiro humano a amá-lo e que ela o salve.

Mas ela diz a ele que ela não poderia viver feliz depois de matá-lo.

Agora eles estão em um impasse.

 

 

“Se você mexe com o sistema, significa que você está programado incorretamente. Qualquer coisa incorreta, deve ser apagada. Ou deve ser reiniciada”

 

Porém, quando eles finalmente se rendem, algo inesperado acontece… Ele desaparece.

 

(Até aqui, tudo bem, tudo fluindo bem legal, mas começou uma tremenda enrolação. Já estava a ponto de desisitir, mas insisti porque queria saber o que ia acontecer. E ntão, vou fazer um resumão.)

 

Ele fica vagando à procura dela e, mesmo quando a encontra, ela não pode vê-lo. Ela também fica à procura dele. Ele percebe que é responsável por todas as coisas ruins que aconteceram na vida dela, inclusive o tumor no cérebro. Quando se encontram novamente, ele diz que não pode realizar o desejo dela, que ele não pode amá-la. Ele resolve, então, se afastar dela. Ela arranca a pulseira e acaba indo parar no hospital. Aqui, a desgraça já estava feita. Eles não poderiam mais viver um sem o outro, mas ele conta que ele é o motivo da desgraça dela.

 

“Porque eu existo, você é miserável.”

O que? Por que você é o inverno, a escuridão e o fim? 

Certo.

Ei, eu gosto do inverno, Eu gosto da noite. Também gosto do fim. Em outras palavras, a primavera, o amanhecer e o começo também acontecem por sua causa. O que acontece é que meu infortúnio e minha felicidade também dependem de você. Então você está me dando a doença e o remédio.”

 

Eles começam a procurar um jeito de poderem ficar juntos, mas não tem jeito, para ela viver, ele precisa morrer. E é isso que acontece. Ele desaparece novamente. Ela segue vivendo a vida dela até que…. Sim, ele volta novamente, em uma aparição muito das sem graça e vivem juntos para sempre…. até os dois morrerem um dia, claro.

 

E pronto, acabou? Não! Porque nós temos um triângulo amoroso que salvou o drama nos momentos de chatice do casal protagonista.

 

Na Ji-na (Shin Do-hyun)

Lee Hyun-gyu (Kang Tae-oh)

Cha Joo-ik (Lee Soo-hyuk)

 

“Eu li todas as suas histórias e tudo o que você precisa é só de uma coisa. Um novo protagonista. Eu irei ajudá-la.”

 

Uau! Se isso não foi uma indireta, já não sei mais de nada.

Lee Hyun-gyu  e Cha Joo-ik são melhores amigos. Na Ji-na é a namorada abandonada por Hyun-gyu. Porém, agora ele está de volta e percebe que não a esqueceu, mas tem um problema: seu melhor está apaixonado por ela.

Hyun-gyu mentiu o tempo todo dizendo que estava no Japão, quando, na verdade, estava bem escondido na casa do Joo-ik. Aí, né amigas, Joo-ik, que não é bobo nem nada, apaixonado desde sempre por ela, resolve investir e, em uma das vezes (porque foram muitas) que a Ji-na estava chorando em frente ao prédio esperando por Hyun-gyu, ele tasca um beijo nela.

Ele é editor de livros e ela é escritora, por isso estão sempre se encontrando.

Ela, no começo, fica balançada pelo Hyun-gyu, mas começa a pender paro lado do Joo-ik.

Quando Hyun-gyu descobre, ele confronta o amigo, e aí achamos que a amizade já era. Mas que nada, ele aceita que ela e o amigo fiquem juntos e retoma sua amizade. Na verdade eles eram muito mais do que amigos e fiquei feliz da amizade não ter acabado.

Eu queria terminar esta resenha com a metáfora sobre o criador e a criação, que eu achei perfeita, no diálogo entre Myul Mang e So Nyeoshin, logo no começo do drama.

 

“Eu disse que sou uma jardineira. Plantando, regando e esperando ansiosamente. Isso é tudo.

Então você está dizendo que não tem responsabilidade.

Algumas nem mesmo têm a chance de germinar. Algumas florescem mais tarde, e outras florescem e morrem imediatamente. Algumas são ervas medicinais, outras são plantas venenosas. Algumas até matam tudo ao redor delas. Isso é minha culpa?

Arranque-as e plante aquelas que você quer. Entre essas, você deve estimar algumas. 

O jardim não pertence ao jardineiro.

Então, e eu? O que eu sou neste seu jardim?

Você é uma borboleta. Para as flores do meu jardim.”

 

Se você assistiu a “Doom at your service”, deixe sua opinião nos comentários. 

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