Annyeong haseyo!
Tudo bem com vocês?
Hoje eu trago a resenha de “Start up”. Uma guerra de shipee que se instalou na nossa querida Dramalândia, parecia um bombardeio nas redes sociais. Olha que nunca vi uma divisão tão grande!
Quando um personagem é bom e a trama também, é isso que dá.
Ficha Técnica
Drama: Start up
Hangul: 스타트업
Roteiro: Park Hye-ryun
Direção: Oh Choong-hwan
Protagonistas: Bae Suzy, Nam Joo-hyuk, Kim Seon-ho e Kang Han-na
Gênero: Drama / Romance
Duração: 16 episódios
País: Coreia do Sul
Lançamento: 2020
Disponível: Netflix
Sinopse
Precisando ganhar $ 90.000 para abrir seu próprio negócio, Seo Dal-Mi abandona a universidade e começa a trabalhar meio período. Ela sonha em se tornar alguém como Steve Jobs.
Nam Do-San é o fundador da Samsan Tech. Ele é excelente com matemática. Ele fundou a Samsan Tech há dois anos, mas a empresa não está indo bem. De alguma forma, Nam Do-San se torna o primeiro amor de Seo Dal-Mi. Eles animam o início e o crescimento um do outro.
Fonte: Adaptado de https://asianwiki.com/Start-Up_(Korean_Drama)
Protagonistas
Seo Dal-mi (Bae Suzy) é uma jovem que luta para honrar o sonho do pai e ser alguém na vida.
Desde muito cedo ela levou golpes cruéis. O primeiro foi a separação de sua irmã e sua mãe que a abandonaram e ela ficou morando com seu pai, Seo Chung-myung (Kim Joo-hun), e sua avó Choi Won-deok (Kim Hae-sook); o segundo foi a morte de seu pai, que foi a cena mais triste do drama, que me deixou tonta logo no primeiro episódio.
Sua força de vencer na vida e ajudar sua avó foi sobrenatural, ela soube receber críticas e engolir, muitas vezes, seu orgulho.
Nam Do-san (Nam Joo-hyuk), desde pequeno, tem um QI muito elevado, mas sofreu muito com a pressão do pai, que sempre guiava seus passos em busca da perfeição.
Quando pequeno, ele saiu em um jornal como ganhador das Olimpíadas de Matemática e pulou vários anos escolares. Quando cresceu, fundou sua empresa, a Samsan Tech, com seus dois melhores amigos.
Apesar de muito inteligente, ele era invisível aos olhos dos investidores, pois apesar de ser um ótimo programador, não era um bom CEO, então sua luta para erguer a empresa com os amigos não rolava.
Han Ji-pyeong (Kim Seon-ho) é um órfão que cresceu em um abrigo e quando completou 18 anos precisou sair de lá, mas encontrou refúgio na casa da vozinha Won Deok (vó da Dal-mi).
Ele é super inteligente e foda (ele é muito foda)! Conseguiu construir uma carreira sólida e de reconhecimento, é investidor da elite, rico, trabalhador, lindo e dono do meu coração. Tem um temperamento intimidador na área profissional, mas é um bebê que só quer ser aceito e amado.
Desenvolvimento
A primeira história de amor da Dal-mi se inicia quando sua avó tem a ideia de pedir ajuda ao menino bonzinho para que começasse a se corresponder com sua neta, ajudando-a a superar a solidão que sua mãe e sua irmã haviam deixado.
As trocas de cartas eram cheias de sentimentos e verdades, exceto pelo nome, que o MB escolheu por causa da matéria do jornal sobre o Nam Do-san, o gênio da matemática.
Após a separação do MB com a vozinha, as cartas não foram mais entregues e anos se passaram. Agora ele não era mais um jovem, mas sim o Sr. Han (mega foda), investidor e, ela, uma jovem sonhadora que queria provar que era capaz de vencer na vida.
Dal-mi decide procurar pelo Do-san e encontra o amado pela internet (FBI chora). Ela marca um encontro e avisa sua avó, que vai em busca do MB pedir por ajuda! Ele precisava encontrá-lo antes, explicar o que estava rolando e convencer o verdadeiro Do-san a aceitar fazer parte dessa mentira.
Após uma negociação (sim, foi isso mesmo!) Do-san aceita e o Sr. Han entra em uma missão de deixá-lo com a aparência de quem é bem-sucedido e que pode ajudá-la a jogar na cara da irmã bem-sucedida que também pode, que sua escolha em ficar com o pai não tinha sido um erro. Dal-mi cresceu com princípios e muito amor.
Do-san se apaixona pela Dal-mi e, por ela já ter sentimentos, ele sentiu uma pontinha do que podia ser um grande romance acontecendo.
Essa mentira se arrastou por muito tempo e Dal-mi agora se apaixona pelo verdadeiro Do-san. Porém, a consciência pesa e o Sr. Han começa a marcar presença e assume gostar dela também. O famoso triângulo amoroso formado.
O mundo não gira, ele capota!
Irmã e mãe que escolheram o dinheiro de uma forma bem errada, acabaram sendo jogadas para escanteio e, obviamente, não viviam felizes.
Seo In-jae/Won In-jae (Kang Han-na), que queria poder e ser reconhecida no mundo dos negócios, leva um golpe do seu padrasto e perde seu posto para o irmão ” herdeiro”. Algo nela chamou muito a minha atenção, ela sabia que sua escolha não tinha sido a melhor e sentia muita falta do pai, irmã e avó.
Depois de ser jogada fora, ela entra na competição com sua irmã na tão sonhada Sand Box e também para provar ao padrasto que ela conseguia sozinha.
Foi um drama bem árduo, todos aqui queriam provar algo para si mesmos e para as outras pessoas.
A mãe, Cha A-hyun (Song Seon-mi), foi a primeira a pedir socorro para sua sogra, ela era a que mais demonstrava sentir falta da Dal-mi e, ainda, assumiu que tinha feito a escolha errada. Sua reconciliação foi muito intensa e o coração da vozinha, 0 defeitos, permite que Cha A-hyun volte a morar com ela e sua jornada para conquistar sua filha se inicia.
Os três mosqueteiros, amigos na pobreza e na riqueza!
Sério, esses três foram os melhores parceiros, eles permaneceram juntos até o fim!
Nam Do-san, Kim Yong-san (Kim Do-wan) e Lee Chul-san (Yoo Su-bin), donos do mundo, inteligentes demais, trabalhadores demais e quando eles voltam para o primeiro escritório e choram, foi uma cena que eu me emocionei muito! Tamanha gratidão que eles sentiram ao verem o que eles tinham alcançado.
Eles não precisavam voltar, mas isso mostrou um princípio muito grande: honra!
Não tinha nada que eles não pudessem resolver, eles eram os caras dos números.
Depois de ganharem a competição, os três mosqueteiros foram trabalhar com Alex, que passou a perna neles, porém, os deixou alinhados! Depois de três anos, eles voltaram muito diferentes, muito mais maduros e em um outro nível. Quando eles voltaram para a Coreia, Dal-mi estava trabalhando com a irmã no desenvolvimento do carro Tarzan e adivinha quem deixou o carro foda? Do-san e sua equipe, claro!
Que casal mais inusitado, foi um relacionamento entre tapas e beijos!
Adorei ver a evolução do Chul-san, ele passou de bobão para mais ou menos, com mais malícia! Ela? Foi icônica do começo ao fim. Jeong Sa-ha (Stephanie Lee), a sincerona.
Considerações
Esses dois roubaram meu coração, ela foi a mãe que ele precisava, foi paciente e deu muito amor para nosso MB, e ele tinha uma enorme gratidão por ela. Foram momentos de derrubar lágrimas quando a cena era deles, um laço tão grande que nunca poderia ser quebrado, toda família tem seus momentos e com eles não seria diferente!
Nunca um personagem causou tanta polêmica: odiado por poucos e amado por muitos! De fato, eles acertaram muito nesse personagem, talvez eles (diretores) não imaginavam tamanha proporção que isso fosse gerar! Eu sou uma das que ficaram até o final do drama por causa dele.
Ele evoluiu do começo ao fim, teve uma história completa e muito sólida. Os erros, os acertos, as inseguranças, as ironias… estavam tudo no lugar certo (tinha que passar esse pano).
Ok! Do-san, tu saiu na porrada, o tricô que não funcionava, né, para um cara maduro e sincero. Os anos que ele passou fora da Coreia fizeram muito bem para ele. Antes ele não queria ir por causa dos sentimentos que tinha pela Dal-mi, mas como ela já pensava mais na frente tomou a iniciativa de terminar com ele, para que ele pudesse seguir seus próprios passos!
Ele se transformou num cara muito foda, não só profissional, mas com mais autoestima, ele já não se via mais nas tempestades, ele era seu próprio arco-íris.
Além de inteligente, agora um homem! Acho que foi o personagem que mais evoluiu dentro do drama.
Yoo Sun-hak (Seo Yi-sook) era uma visionária, via os princípios primeiro, depois a ambição. Não sei vocês, mas eu fiquei super feliz da Sand Box ter nascido da história do pai da Dal-mi, o encontro dos dois foi a luz, pena que acabou em uma tragédia.
Adorei ela esperar pela filha e acabou ganhando duas, foi uma homenagem e tanto.
O tão amado e odiado casal, eu aceito a derrota!
Eu gostei de como tudo acabou. Apesar de preferir um outro final, esse era inevitável.
Do-san cresceu na história, tomou posse daquilo que era para ser dele, pois mesmo não começando com as cartas, ele era o homem da Dal-mi e precisou evoluir para estar com ela e em três anos ele conseguiu provar para ele mesmo do que era capaz.
Dal-mi se acertou com o Sr. Han, que fez parte da sua história, não tem como negar!
Eles tiveram algo especial e os dois se respeitaram.
Queria ela com o MB? Óbvio que sim! Mas como ela não quis, peguei para mim.
Gente, olha esse final! Tudo finalizado, redondinho, todos com um destino.
Uma família reconstruída depois de anos de mágoas, a vozinha não ficou sozinha depois que ficou cega!
Dal-mi e Do-san se amando, vivendo juntos como um casal e meu amado Sr. Han continuou sendo o cara foda que ele sempre foi.
Drama bom é aquele que termina bem, não é só porque teve guerra de shipe que precisamos ignorar os pontos fortes do personagem oposto.
Tantas idas e vindas, fiquei com dó da Dal-mi no meio dessa mentira, mas achei que ela lidou até que bem, poderia ter sido pior.
Eles terminaram amigos, ricos, realizados, esperançosos e prontos para concluírem novos projetos.
Foi um drama que mostrou o lado cruel e voraz dos negócios e como eles precisavam se esforçar para sobreviver no meio dos leões e, por fim, a tão sonhada recompensa de um trabalho bem feito.
Leia também: https://koreanny.com/resenha-hometown-cha-cha-cha/
Se você assistiu a “Start up”, deixe sua opinião nos comentários.
Acho que esse drama foi um dos melhores de 2020. Eu, particularmente, apesar de simpatizar com o Menino Bonzinho, sempre torci para o Do-san!