Annyeong haseyo! 
Tudo bem com vocês?
Pensa num c-drama com o inimigo do desemprego, o maravilhoso Dai Gao Zheng, que tinha tudo para bombar, mas por conta do roteirista (ultimamente vários têm feito isso na China), faz um final lúdico, que você fica sem saber o que aconteceu.
Ficha Técnica
Drama: She rides the wind
Mandarim: 乘风而上的她
Direção: Não informado
Roteiro: Não informado
Protagonistas: Dai Gao Zheng e Camille Hua
Gênero: Romance/Drama/Vingança/Fantasia
Duração: 24 episódios
País: China
Lançamento: 2025
Disponível: Youku, Telegram e Fansub
Sinopse
Qin Nan, a jovem herdeira da Qin Airlines, uma doce garota aparentemente favorecida pela vida, foi traída por seu marido, Luo Sen, e sua madrasta, Tong Qian. Mas os céus deram-lhe outra oportunidade ao conceder-lhe o renascimento. Ela aproveita essa chance para se vingar. É quando ela conhece Fu Yun Lan, um “piloto das estrelas” que, assim como ela, esconde muitos segredos, mas isso não impede deles se apaixonarem.
Fonte: Adaptado de https://mydramalist.com/758657-po-jiang-zai-wo-xin
Protagonistas
Qin Nan (Camille Hua) é uma herdeira que abandonou a carreira para se dedicar ao marido e à família. Ela sofre um grande golpe, mas por sua bondade tem uma segunda chance de começar de novo.
Fu Yu Lan (Dai Gao Zheng) é um piloto de estrelas, CEO de uma grande empresa, que busca vingança pela morte da irmã. Misterioso e bom de luta, vive para descobrir toda a verdade.
A mais pura verdade
O elenco é maravilhoso, começando com o gostoso da área, Dai Gao Zheng, que nunca decepciona. Sua parceira, Camille Hua, também arrasa. A história tem todos os elementos para te prender, e consegue, quase até o final. Enredo bem construído, mas mal desenvolvido. Fora isso, você pode desfrutar da beleza e do físico perfeito do prota em cenas para lá de calientes. Uma visão para animar nosso dia. As cenas de luta também são uma atração à parte.
Alice, onde está o coelho?
Apesar do bom enredo, o que me desmotivou é que as histórias não tiveram nenhum desfecho. Muitas pontas soltas. A história da irmã de Fu Yu Lan ficou sem meio nem fim. Não entendi o motivo nem como ela morreu. Tudo subentendido, mas nada esclarecido.
Tong Qian era madrasta mesmo da prota ou só uma funcionária ambiciosa? Quando e por que o marido de Qin Nan, Luo Sen, começou seu plano para dar o golpe na gata? Na verdade, fiquei com várias perguntas sem resposta. Não sou adepta desse estilo.
A vingança é um prato que se come frio
A vingança iniciada, depois do renascimento de Qin Nan, faz com que ela orquestre um plano para salvar seu pai e o negócio da família, logicamente, enquadrando todos aqueles responsáveis pela sua desgraça.
Bom, também, quando ela encontra um novo amor e aliado para conseguir apoio para alcançar seus objetivos. Claro que no início, um mal entendido os afasta, mas depois é só alegria. Ver os malvados pagarem, literalmente, pelos seus pecados, foi um prazer à parte. Até aí, tudo maravilha. Uma trama perfeita de vingança contando, ainda, com uma meia irmã psicopata.
Pé frio
Não estou dando sorte. A China está com mania de fazer os finais em aberto, uma coisa meio noir para a gente tentar entender se as cenas são sonhos ou realidade. Finais sem ponto final. Isso virou moda? Não gosto dessa pegada, como aconteceu em “A beautiful lie”, que deixa tudo meio no ar. Podia até ter um final ruim, mas precisava de um final.
Os mini dramas, muita das vezes, com produções independentes e orçamentos curtos, o que não é o caso deste que foi transmitido pelo Youku, pecam por não se preocuparem muito com os detalhes. É o que me parece, e dá a sensação que sempre está faltando algo.
Considerações finais
Não confunda a trama do drama com o livro “She rides like the wind”, um bestseller da Gestalten, que transmite uma poderosa mensagem sobre a injustiça. Ele demonstra que uma única pessoa corajosa pode mudar a sociedade, os preconceitos e a maneira como as pessoas pensam. Quase a mesma vibe, mas nem tanto.
Recomendo com essas ressalvas, já que os episódios duram em torno de 10 minutos e vocês irão maratonar rapidinho. Lógico, só pelo Dai Gao Zheng já vale.
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