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Saiba tudo sobre o dorama “The queen who crowns”



Annyeong haseyo! 

Tudo bem com vocês?

“The queen who crowns” é um drama baseado na história real da Rainha Won Kyung, que foi a responsável pela fundação de uma dinastia, mas que na história tem seu nome citado como uma mulher ciumenta e cheia de paixões, e não aquela, que fazia os reis.

 

 

Ficha Técnica

Drama: The queen who crowns
Hangul: 원경
Direção: Kim Sang-ho
Roteiro: Lee Young-mi
Protagonistas: Cha Joo-young e Lee Hyun-wook
Gênero:  Histórico/Drama
Duração: 12 episódios + 2 especiais
País: Coréia do Sul
Lançamento: 2024
Disponível: Viki, Telegram e Fansub

 

Sinopse

“The queen who crowns” conta a história de Rainha Won Kyung, que vem de uma família de altos funcionários, e seu casamento com Lee Bang-won, filho do Rei Taejo, fundador da dinastia Joseon. O drama mostra o romance inicial do casal e o caos que se instala após Lee Bang-won ser coroado o terceiro rei de Joseon. A relação do casal se deteriora quando ele toma concubinas e diminui a influência da rainha. Quando o Rei passa o manto para o Príncipe Herdeiro, a relação dos monarcas se regenera, pois ele reconhece que a verdadeira fundadora da dinastia é sua esposa.

 

Fonte: Adaptado de https://filmow.com/the-queen-who-crowns-t358763

 

Protagonistas

 

A Rainha Won Kyung (Cha Joo-young) é uma mulher muito à frente do seu tempo, com ideias para transformar o mundo. Larga um casamento com a realeza por um amor verdadeiro e faz do seu amado um Rei.

 

 

Lee Bang-won (Lee Hyun-wook) é um jovem idealista, filho do meio do primeiro Rei de Joseon. Com o apoio e estratégia da esposa, consegue destronar o pai, matar dois meio irmãos e se tornar o novo Monarca. Mas, na verdade, ele era um medroso, com um grande complexo de inferioridade.

 

A Rainha que era o Rei

 

Um dos dramas históricos mais bonitos que já vi nos últimos tempos, apesar de, na maior parte do tempo, ser constantes traições, perseguições e armações que a Rainha Won Kyung tinha que resolver: Essa mulher não tinha paz. No entanto, sempre conseguia dar a volta por cima. Uma história que começou com um amor comprometido, mas ao chegar ao poder, o Rei, que se sentia inseguro e inferior a esposa, passa a humilhá-la de todas as formas possíveis, além de medir forças com ela. A convicção e determinação da Rainha e sua luta para se manter no posto vão além do que vocês podem imaginar.

Sua devoção ao país, aos seus ideais e ao marido não tem limites. Por isso, suas decisões e escolhas são baseadas na melhor opção para esses três, ao ponto dela optar pelo filho da concubina, que era sua antiga serva, em lugar de seu filho biológico, para se tornar Príncipe Herdeiro. Todas as mulheres da época a invejavam e os Ministros queriam expulsá-la a qualquer custo, porque sabiam que era sua a última palavra. Sua sagacidade era tão grande que ela se colocava em uma posição para não sobrepor o marido, se submetendo a ele para controlar a fera.

Somos brindados ainda com dois episódios especiais que contam a história do casal antes de ascenderem ao poder. Uma viagem sobre a vida desses monarcas: quando e como se conheceram, o surgimento do amor, a decisão de deixar tudo para trás e começar uma história juntos, até a entronização. Um atração à parte são as cenas de sexo. Totalmente voltadas para a realidade. Sem frescura nenhuma.

 

Amigos da onça

 

Muito difícil elencar pontos ruins neste drama, mas vou ficar com duas questões. A primeira, a menina que era orfã e foi acolhida por Won Kyung, quando ainda era Lady Min, e que se tornou sua serva, melhor amiga e confidente, mas por cobiça se transformou em concubina do Rei, e depois lutou contra a Rainha, sempre tentando jogar o Monarca contra a esposa. A segunda, a máxima de que o poder e o dinheiro corrompem. O Rei, ao ser coroado, praticamente mudou de personalidade. Muitas vezes esqueceu seus objetivos, tomou atitudes egoístas e deixou de valorizar e proteger quem sempre esteve ao seu lado, e a quem devia tudo. Sempre ansiando pela aprovação do pai, que quase levou uma vida. Lamentável.

 

Antes tarde do que nunca

 

Depois de tanto perrengue, e com o passar do tempo, o Rei decide abdicar em favor do Príncipe Herdeiro e viver com a Rainha no interior. Lá, eles passam a limpo suas vidas. Ela revela que sempre o amou e não se importava se ele fosse ou não o Monarca, pois adoraria viver uma vida simples juntos. A idade o fez mais sábio, ao ponto de admitir que sem ela nunca teria chegado onde chegou, que todos os méritos eram dela. Confessa que seu amor nunca mudou, mas que teve atitudes horríveis em relação à esposa, por não poder perder a razão e o comando.

Won Kyung contraiu malária e seus últimos dias de vida foram sob os cuidados do marido, que decide levá-la de volta ao palácio para receber todas as homenagens a que tinha direito, em sua partida. A cena final do atual Rei dançando para alegrar a mãe foi de uma poesia e delicadeza imensa. Assim como de seu pai, aguardando aos prantos, o retorno da amada.  Um ode.

 

Toda nudez não será castigada

 

Este drama garantiu uma narrativa cheia de reviravoltas e dilemas emocionais, em que Won Kyung teve que rebolar para sobreviver às armações da corte e criar um novo plano para assegurar sua sobrevivência e a de sua família. Ela nunca perdeu seu poder e influência, e jamais sucumbiu à pressão de seu marido.

Cha Joo-young, mais conhecida do público brasileiro por seus papéis em “A Lição”, da Netflix e “The Real has came”, do Viki, causou a maior polêmica na Coreia do Sul por conta de cenas de nudez e intimidade que foam muito além do que a maioria dos k-dramas se permite. Os dois primeiros episódios de “The queen who crowns” incluem uma cena que mostra a consumação do casamento de Lee Bang-won e Won Kyung, onde a protagonista aparece completamente nua; uma segunda sequência em que ela aparece no banho; e uma terceira cena picante envolvendo o rei e sua nova amante, Chae-ryeong (Lee E-dan).

Na exibição desses episódios, a mídia sul-coreana analisou a série obsessivamente, com uma reportagem de bastidores dando conta do uso de dublês de corpo para as cenas em que as atrizes ficam mais expostas; e outra “denunciando” que as tais sequências picantes não estavam originalmente no roteiro, sendo incluídas depois das filmagens como estratégia de marketing para o drama. Colocaram, literalmente, fogo no parquinho.

Uma trama cheia de reviravoltas, relações complexas e conflitos dramáticos traz, ainda, uma cinematografia deslumbrante, um verdadeiro espetáculo visual, ornamentado por um figurino impecável.

 

Considerações finais

 

Uma das melhores, ou a melhor, série de época que assisti nos últimos tempos, baseada em uma história real.  O papel da Rainha foi fundamental para esta dinastia, e ela se tornou tão magnânima, que escolheu o filho da antiga serva, que virou concubina do Rei, para Príncipe Herdeiro, em detrimento de seu filho que não tinha as habilidades para ser um Monarca. Mais tarde, ele foi considerado, de acordo com os registros históricos, o melhor Rei que Joseon já teve, Se Jong, o grande.

Para quem aprecia grandes produções, com um enredo impressionante, pode começar sem medo. Estou adorando também esta nova fase dos K-dramas, em que a maioria tem no máximo 12 episódios. Uma boa história não precisa ser um novelão.

 

Lia também: https://koreanny.com/saiba-tudo-sobre-when-the-phone-rings/

 

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