Annyeong haseyo! 
Tudo bem com vocês?
“O ser humano culpa o Diabo por suas ações, mas quando enfrenta as consequências, diz que é a vontade de Deus.”
Ficha Técnica
Filme: Revelations
Hangul: 계시록
Roteiro: Yeon Sang-ho
Direção: Yeon Sang-ho
Protagonistas: Ryu Jun-yeol e Shin Hyun-been
Gênero: Drama/Violência/Religião
Duração: 122 minutos
País: Coreia do Sul
Lançamento: 2025
Disponível: Telegram e Netflix
Sinopse
O pastor Sung Min-chan fica perturbado quando Kwon Yang-rae, um ex-condenado com tornozeleira eletrônica, entra em sua igreja. No início, ele quer ajudar, mas sua fé vacila ao descobrir o passado criminoso de Yang-rae. Uma ‘revelação divina’ faz Min-chan acreditar que Yang-rae sequestrou seu filho — e ele decide fazer justiça com as próprias mãos.
Enquanto isso, a detetive Lee Yeon-hui, assombrada pelo assassinato da irmã, investiga o caso e desconfia do comportamento cada vez mais errático do pastor. Em um conflito entre fé e vingança, a linha entre pecador e salvador desaparece.
Fonte: Adaptado de https://asianwiki.com/Revelations_(Netflix)
Protagonistas
Seong Min-chan (Ryu Jun-yeol) é um pastor em busca de poder, que sequestra um psicopata sob a justificativa de estar cumprindo a vontade de Deus.
Lee Yeon-hui (Shin Hyun-been) é uma detetive assombrada pelo fantasma da irmã, determinada a buscar vingança, mesmo que isso comprometa sua sanidade.
Pai nosso que estás no céu
Somos imersos na vida do pastor Sung Min-chan, obcecado por ministrar em uma igreja luxuosa e conquistar fiéis. É impressionante como a religião manipula e distorce cada ação humana, justificando-a como ‘vontade de Deus’. Quando o pastor se depara com um serial killer, o espectador é levado a questionar: quem é mais insano? Também descobrimos uma fotografia mórbida e fria, que reforça a crítica à religiosidade desenfreada e à hipocrisia que permeia essa busca por poder.
A vontade de Deus
Desde a primeira cena, já dá pra ver que o pastor está “completamente fora da casinha” — quando recebe a notícia de que seu filho desapareceu, em vez de sair procurando a criança, ele vai atrás do psicopata e o mata. Depois disso, começa a ter visões de Jesus e se apega à desculpa de que “tudo isto é vontade de Deus”.
Querida irmã
Também acompanhamos a detetive Lee Yeon-hui, que carrega o peso da irmã morta pelo mesmo assassino — e vive assombrada pelo fantasma desse trauma. (Dava para ter explorado mais este drama, mas ok.) E cá para nós: por que todo detetive em filme coreano TEM que ter um passado cheio de traumas? É lei?
Pai, perdoa os meus pecados
Uma das cenas que mais me impactou foi a do pastor “obrigando” a esposa a orar depois que ela o traiu. Cada palavra, cada gesto, parecia um delírio coletivo — dois fanáticos buscando um perdão que nunca chega. E aí eu me pergunto: será que rezar faz a traição sumir? Típico… só no mundo da religião blindada mesmo!
Considerações finais
O pastor descobre que o assassino está vivo e o sequestra, levando a um confronto final, no qual a detetive intervém — claro, ela tinha que estragar a “brincadeira”, né? No fim, ele é preso e o assassino morre, mas o filme nunca foi sobre um serial killer: era sobre como a maldade humana se esconde em cada lugar, em cada gesto… especialmente quando vestida de “fé”.
Cada ato do pastor era calculado para alimentar seu poder, enquanto o assassino matava “os monstros” sob a justificativa de uma doença mental. Dois lados da mesma moeda: iludidos, manipuladores e obcecados por controle — um em nome de Deus, o outro em nome de seus demônios. No final, ambos só queriam a mesma coisa: dominar, mesmo que o preço fosse a própria sanidade. Perfeito, né? rsrs
Assistam! Um enredo incrível sobre fé e sanidade humana!
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